terça-feira, 27 de agosto de 2013

QUEDA LIVRE NA CREDIBILIDADE DE TODAS AS INSTITUIÇÕES DO BRASIL

Levantamento realizado pelo Ibope (divulgado no primeiro dia de agosto de 2012) revela que as principais instituições do País perderam boa parte de sua credibilidade com a população depois das manifestações populares de junho pp. De acordo com o Índice de Confiança Social, divulgado anualmente pelo instituto desde 2009, as pessoas confiam menos nos três poderes desde então," o artigo é de Rudá Ricci, sociólogo, publicado em seu blog, 20/08/2013
Eis o artigo:
Das 18 instituições pesquisadas, todas, passando por Corpo de Bombeiros, partidos políticos, igrejas, empresas, sindicatos e até Organizações Não Governamentais (ONGs), se tornaram menos confiáveis aos olhos da população brasileira. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo está uma lástima; elevadores caindo aos pedaços; muitos sem tranca confiável e os demais escondidos atrás de tapumes. Os meios de comunicação da imprensa, o governo federal, as prefeituras, o Congresso Nacional e O Judiciário também tiveram sua imagem prejudicada. Apesar de ter sido a instituição que mais perdeu pontos, a presidente da república continua tendo mais credibilidade que outros poderes, como o Congresso e a Justiça do País. Durante o governo Lula, a presidente da república ocupava o terceiro lugar no ranking, atrás apenas dos Bombeiros e das Igrejas. De 2012 para cá, caiu da quarta para a 11ª posição. No primeiro ano do governo Dilma, o índice caiu do 69 para 60, recuperou-se para 63 no ano seguinte e despencou agora para 42. 

O resultado é o pior para o lado dos políticos - representados pelo Congresso e pelos partidos. Eles já eram os piores no ranking das instituições, mas caíram mais ainda: de 36 para 29 pontos e dos 29 para os 25, respectivamente. Desde 2009, as duas instituições nunca deixaram a lanterna da lista. A saúde, um dos principais alvos das manifestações de junho pp, sofreu a terceira maior queda: de 42 para 32 pontos. Esta constatação me deixa preocupado com a pobreza de análises pró e contra o lulismo. No campo das críticas, o lugar comum: ataque ao estatal desenvolvimentismo baseado no fomento ao mercado interno (por si só, uma diferença abissal em relação a todos os outros governos pós regime militar), ausência de investimento em infraestrutura  (em qual? na definida pelos setores econômicos oligopolizados?),dependência em relação ao mercado externo em especial, a China, que não discutimos seriamente como ocorria antes do regime militar, ou seja: um "vicio" histórico brasileiro), empregabilidade com baixa qualificação.
O fato que a mudança provocada pelo lulismo conservadora economicamente, de tutela política e hipertrofia estatal, gerou uma mudança na lógica social brasileira. E é aí que me incomoda esta gangorra analítica. Sinto que a crítica ao lulismo vem como se quem crítica tivesse algo melhor a apresentar. A grande imprensa sugere que o melhor seria o liberalismo de antes do lulismo, o que se revelou um grande desastre. Minha preocupação é que não conseguimos analisar o País com profundidade. A pauta que parece técnica é superficial, vinda dos editoriais da grande imprensa, quase abatida por sua própria incompetência e partidarismo, ela também enredada nesta  pobreza mental. As manifestações de junho pp  - e a pesquisa do IBOPE parece indicar esta direção - indicaram que parte significativa dos brasileiros quer virar a página do País. E virar a página não é voltar à agenda FHC, nem nada próximo. Aliás, a queda dos índices de popularidade das instituições não se relaciona apenas com os desejos difusos apresentados em junho, mas com a percepção de insegurança econômica dos beneficiários pela política de transferência de renda e aumento real de salário mínimo. Os dois segmentos (manifestantes de junho e classes menos abastadas) possuem ideários opostos. Só se somaram na frustração  com os governos de plantão e nossas  instituições ideários opostos . E grande parte das análises apresentadas nem de longe se preocupa com o que pensam os menos abastados, ficando presa à cantilena da classe média descontente  
Esta incompletude faz das oposições algo pouco popular e efetivo na mudança do País. Fragilidade fincada na reflexão profundamente parcial e no temor em responder o que me parece essencial: afinal, motiva a maioria dos brasileiros em relação à política?  O que sustenta este pêndulo que vai do apoio irracional ao lulismo ao quebra-cabeça das manifestações de rua? O que faz índices estratosféricos  de popularidade de um candidato ou governo se revelar fumaça em poucos dias? Não sei se estou sendo claro, mas há algo viciado, tanto nas bases do lulismo, quando nos que o criticam. Nenhum dos dois me convence.
Guido Mantega faz o quê? São dez anos contabilizando o ano 2008? 
 FONTE: IHU Unisinos / Rudá Ricci: Autor de Queda Livre na Credibilidade de Todas Instituições do Brasil.
Iracema  Alves/ jornalista cadeirante
Participação Wiglinews

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O POVO BRASILEIRO PEDE DESCULPAS ÀS ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS

"Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando estamos olhando; as coisas que fazemos quando ninguém está nos olhando chamamos de Caráter"   Oscar Wild.
GENEBRA - O governo brasileiro vetou a investigação de uma Missão da Organização das Nações Unidas - ONU - que avaliaria a situação do acesso à água e saneamento do País. O veto foi anunciado à ONU e nenhuma explicação razoável foi dada. Na ONU, porém, o Estado apurou que a informação é de que o governo não quer nesse momento de manifestações e demandas da população, se escancare mais um sério problema social do País. A ordem de vetar a viagem veio do próprio gabinete da presidente Dilma Rousseff. "O governo apenas explicou que, por motivos imprevistos, a missão não poderia mais ocorrer", declarou ao Estado a relatora da ONU para o Direito à Água e Saneamento, a portuguesa Catarina de Albuquerque. Ao saber do cancelamento de sua viagem, a relatora não disfarçava sua frustração. "O povo brasileiro pede desculpas a relatora e a ONU" (grifos meus).
Sua missão começaria no dia 9 de julho de 2013 e passaria por Brasília, São Paulo, favelas do Rio de Janeiro e a zona rural do Ceará, Os dados da ONU são claros em demonstrar que, apesar do crescimento da economia nas últimas décadas, a situação do acesso ao saneamento é dramática." Entre 1990 e 2013, a situação daqueles que têm acesso ao saneamento melhorou apenas 1%, declarou Catarina. Segundo ela 7,2 milhões de brasileiros ainda usam banheiros a céu aberto todos os dias. "isso representa 4% da população." É um número muito grande e quase o tamanho de Portugal", declarou. Oficialmente, Catarina insiste que não entende o motivo do cancelamento da avaliação. Mas, nos bastidores, pessoas ligadas à organização da viagem indicaram que o motivo seria o temor do governo de que a declaração da ONU e sua constatação inflamassem ainda mais certos protestos. .
Catarina deveria, por exemplo, dar coletiva de imprensa no Brasil para apresentar os dados dramáticos do País. O acesso do saneamento básico dever ser um dos pontos das metas do Milênio da ONU que o Brasil não conseguirá atingir até 2015. As metas, estabelecidas em 2000, previam uma redução substancial do número de pessoas sem acesso a banheiros em 15 anos. A viagem tinha sido fixada em abril e, desde então, a ONU fechou visitas com ongs a locais onde a situação é dramática. No Rio de Janeiro, ela visitaria favelas, justamente onde se questiona o estado por estar construindo teleféricos, e não obras de saneamento básico. Oficialmente, a explicação do governo era de que o Ministério das Cidades não teria como receber a relatora, já que estaria concentrado em elaborar um novo plano de mobilidade pública no País. A ONU se colocou à disposição para mudar a agenda, mantendo a viagem. Mas essa opção foi rejeitada, segundo Catarina, dos 12 dias que ela ficaria no Rio, o encontro com autoridades, ocuparia apenas um dia. Além de cancelar a viagem, o que surpreendeu a ONU é que, até agora - dia 19/08/2013 o governo brasileiro não indicou se aceitará uma nova viagem no segundo semestre do ano. O Brasil tem um compromisso Internacional de receber todos os relatores da ONU que desejam visitar o País..
"Enquanto isso as atenções governamentais estão voltadas para o TREM BALA e as disputas veladas para as próximas eleições (grifos meus)"
Nossos agradecimento
Iracema Alves / jornalista cadeirante
Participação: Wiglinews

sábado, 10 de agosto de 2013

AJUDE A APERFEIÇOAR O PROGRAMA DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

No período de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou mais de 700 denúncias sobre variadas formas de violência tendo como vítimas pessoas com deficiência. 

Para enfrentar esta situação, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência liderou um Grupo de Trabalho envolvendo as pastas da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Segurança Pública, Justiça e Defesa da Cidadania, além da Defensoria Pública e do Ministério Público.

Como resultado desse trabalho surgiu o Programa Estadual de Prevenção e Combate a Violência contra Pessoas com Deficiência, oficializado por meio do decreto 59.316, de 21 de junho de 2013.

Agora, queremos saber a sua opinião sobre as propostas apresentadas. Leia a íntegra do programa clicando aqui (Minuta - Consulta Pública do Programa). 

E envie suas críticas e sugestões até dia 18 de agosto, pelo e-mail: 



Sua participação é muito importante!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

UM EM CADA QUATRO TRABALHADORES BRASILEIROS É TERCERIZADO

Um em cada quatro trabalhadores brasileiros executa serviços terceirizados para outras companhias. De acordo com estimativas do Ministério Público do Trabalho (MPT), são mais de 8 milhões de pessoas, que atuam em um território cinzento do ponto de vista da Lei trabalhista.
A reportagem é de Pedro Brodbeek e publicado pela Gazeta do Povo, 02/08/2013.
Sem uma regra para reger essa relação, os prestadores de serviço ficam mais expostos a acidentes de trabalho e abusos de jornada, de acordo com o próprio MPT e as centrais sindicais. Para regulamentar a prática, corre no Congresso um projeto de Lei que regulamenta a contratação destes serviços. "É mais barato e ágil para a empresa recorrer a este tipo de serviço, mas os colaboradores ficam desprotegidos", explica o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina - Sindipetro PR/SC - Silvaney Bernardi. " Os terceirizados costumam ter acordos coletivos diferentes, menos favoráveis aos trabalhadores." Bernardi representa um grupo que está no olho do furacão. A Petrobras emprega 85 mil funcionários  efetivos e 360 mil terceirizados. Quatro a cada cinco colaboradores da empresa são prestadores de serviço.
Risco:
De acordo com o Sindicato, a relação oferece riscos à maioria contratada por empresas terceirizadas. Além das condições de trabalho diferentes, as mortes em acidentes de trabalho são mais frequentes com os prestadores de serviços. Nos últimos dez anos, em oito oportunidades a proporção de terceirizados mortos em acidentes de trabalho é maior do que a participação total destes profissionais no quadro de funcionários da empresa. Em 2012, por exemplo, 81% dos trabalhadores da Petrobras eram terceirizados, mas eles representam 90% dos óbitos. A empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem. De acordo com o Procurador do  MPT, Glaucio Araújo de Oliveira, recorrer a empresas especializadas em determinados serviços é uma prática cada vez mais popular."não é crime nenhum recorrer a isso, mas os abusos precisam ser evitados e os critérios devem ser melhor definidos", explica. O grande receio se dá pela forma como as terceirizações são definidas atualmente. de acordo com um levantamento do departamento Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIESE), até o final de 2010, 98% das vezes que uma empresa prestadora de serviços era contratada pela Petrobras, o principal critério de escolha era o menor preço e somente os outros 2% foram definidos pela qualidade do trabalho.
"Esta é uma prática generalizada, não teria problemas se não implicasse em problemas para estes trabalhadores, mas no final das contas eles acabam prejudicados, " explica o professor de Economia do Trabalho da Universidade estadual Paulista (UNESP), Hélio Mondriani. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2011 sobre as terceirizações no país, as diferenças também se estenderam à remuneração: o prestador de serviço recebe, em média 54% de um contrato. Os Sindicatos são contra ao mesmo tempo que se propõe a eliminar os abusos, a proposta é alvo de críticas por afrouxar algumas possibilidades de terceirizações nas atividades-fim. Atualmente, as terceirizações são regidas por uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho, que recomenda como devem ser as decisões quando um prestador de serviço recorre à Justiça. "com uma regulamentação, empregadores e trabalhadores saberão exatamente como amarrar os contratos e de que maneira proceder. É um avanço", acredita o professor de Economia do Trabalho da UNESP, Hélio Mondriani. As centrais sindicais apelidaram a proposta como Lei da Precarização. Isso porque o projeto prevê a possibilidade de que a atividade-fim sejam terceirizadas. " A proposta, do modo que está, só prejudica ainda mais os trabalhadores, que neste projeto são tratados como funcionários de segunda categoria"(grifos meus), diz a Secretária de relações de Trabalho da Central Única de Trabalhadores (CUT)  Maria das Graças Costa.
O que pode mudar: Confira como é a relação com os terceirizados atualmente e qual a proposta no Congresso: 
Súmula 331: Hoje somente as atividades acessórias podem ser terceirizadas. Uma escola, por exemplo, pode terceirizar serviços de limpeza e recursos humanos, mas não pode contratar prestadores para funções pedagógicas. O TST entende que a empresa contratante também é responsável pelo empregado terceirizado. Na maior parte das vezes a responsabilidade de fiscalização da segurança do trabalho é da empresa contratante. Não há exigência de capital social mínimo para que uma empresa seja prestadora de serviços. Projeto de Lei 4.330 prevê que todas as funções de uma empresa podem ser exercidas por terceirizados, inclusive a atividade-fim. A responsabilidade pelo vínculo empregatício cabe somente à empresa contratante de serviços.No entanto, se mantém - e regulamenta - responsabilidade da empresa contratante em fiscalizar o uso dos equipamentos de segurança e procedimentos contra acidentes de trabalho. Exige um capital social mínimo para que uma empresa seja prestadora de serviços. O valor varia de acordo com o número de funcionários, de R$ 10 mil a R$ 250.
Fonte: Instituto Humanitas UNISINOS
           Reportagem de Pedro Brodbeek,
           Gazeta do Povo, 02/ 08/2013  
Iracema Alves / jornalista cadeirante, por mim digitado em 07/08/2013
Colaboração  Wiglinews
Atenção: Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por favor cumprir Lei federal da Ficha Limpa e
                tradução em Libras em TVS e Cinemas quando houver horário reservado para
                Utilidade Pública.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Presidente da Apae de Ribeirão Preto admite que situação preocupa


DE RIBEIRÃO PRETO

O presidente da Apae de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), Adalberto Griffo, nega que a entidade vá fechar, mas diz que a situação é gravíssima. "Como administrar uma entidade que arrecadada metade do que gasta?"

Ele afirma que entende e compreende a declaração do promotor Sebastião Sérgio da Silveira: "Ele vê do lado de fora, analisa a frieza dos números. Mas estamos trabalhando para conseguir achar uma solução para tudo isso".

Griffo diz ainda que falta vontade política para resolver a situação, e que com R$ 150 mil a mais por mês conseguiria operar sem deficit. Segundo ele, os gastos hoje giram em torno de R$ 700 mil porque existem muitas dívidas.

"Conseguiríamos trabalhar com tranquilidade se recebêssemos R$ 500 mil por mês [com as dívidas sanadas]. Falta bom senso [das autoridades para repassar o valor]."

PAIS SE ORGANIZAM

A empresária Shara Liliane de Souza, 33, coordenadora da comissão de pais, afirma que a Apae hoje faz "milagre". "Muitos funcionários estão passando por dificuldades e mesmo assim continuam atendendo. Não é fácil."

Ela diz não saber o que fazer se a entidade realmente fechar. Seu filho, de nove anos, tem deficit intelectual e não teria, conta, condições de ser atendido em escola pública.

"Você acha que na escola pública vai ter psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, neurologista, psicanalista e terapeuta ocupacional?", questiona.

Shara afirma que a comissão de pais quer apresentar uma chapa para concorrer às eleições da Apae em agosto e que a intenção é "unir forças" para tentar arrecadar recursos e salvar a entidade.


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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PAPA PEDE AOS JOVENS QUE NÃO SEJAM 'COVARDES' E 'SAIAM' ÀS RUAS EM PROTESTO PACÍFICO

Na última noite da Jornada Mundial da Juventude, neste sábado, 27 de julho de 2013 o papa Francisco fez um discurso repleto de expressões informais, referências ao futebol e às manifestações populares, não só no Brasil mas em vários países. O papa pediu que os jovens não se submetam a modismos, sejam autênticos e que "suem a camisa" na vivência da religião. Em vários momentos em que improvisou, pediu aos jovens que "joguem sempre no ataque" e que saiam às ruas como fez Jesus. Não sejam covardes, disse, clamando para os jovens que sejam os protagonistas das mudanças sociais e políticas no mundo. Hoje tenho a certeza que a semente está caindo numa terra boa, sei que vocês querem ser um terreno bom, não querem ser cristãos pela metade e nem engomadinhos, nem cristãos de fachada, mas sim, autênticos. Tenho certeza de que vocês não querem viver na ilusão de uma "liberdade que se deixa arrastar pelas modas e conveniências do momento". O pontífice pediu que os jovens "sejam verdadeiros atletas de Cristo" e disse que Jesus oferece "algo muito superior" à Copa do Mundo. Jesus nos pede que sigamos por toda a vida seus discípulos  jogando "no seu time". Acho que a maioria de vocês ama os esportes e que aqui no Brasil como em outros países o futebol é uma paixão nacional. O que faz um jogador quando é convocado para jogar em um time? Deve treinar e muito! Também é assim na nossa vida de discípulos do Senhor.
Queridos amigos não se esqueçam: "vocês são o campo da Fé, são os atletas de Cristo, são construtores de uma Igreja muito melhor, disse o papa. Desde o amanhecer vocês circulavam pela orla de Copacabana e, do meio-dia em diante, assistiram shows de grandes nomes da música católica, com os padres Marcelo Rossi e Fábio Melo., além da banda Rosa de Saron. Assim como a missa de encerramento, prevista na manhã de domingo, a vigília foi transferida de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul. As chuvas que transformaram o terreno onde inicialmente seriam realizados os dois últimos eventos da Jornada em um grande lamaçal. "Quando nosso coração é terra boa, quando acolhe a palavra de Deus, quando se 'sua a camisa" procurando viver como cristão, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos", disse o pontífice. Em referência ao nome como era chamado o terreno que abrigaria a vigília em Guaratiba, Campus Findei (Campo da Fé), o papa lembrou da parábola do semeador, em que as sementes caem em terrenos pedregosos e não germinam, enquanto outros caem em terra férteis. Francisco usou expressões familiares aos jovens para traduzir os princípios religiosos. Antes, pediu que os jovens sejam missionários na construção de uma nova Igreja. "Jesus nos oferece algo muito superior que a Copa do Mundo! Oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda e feliz e oferece também um futuro com Ele que não terá fim: "a vida eterna".
Jesus porém, nos pede que treinemos para estar em forma, para enfrentar sem medo, todas as situações da vida (grifos meus) testemunhando nossa Fé, afirmou. Mais uma vez o pontífice mostrou preocupação em falar de temas da atualidade que chamam a atenção da juventude ou quando tem os jovens como protagonistas. Ressaltou porém, a parcela de responsabilidade de cada um no "esforço por mudanças". Acompanhei atentamente as notícias a respeito de muitos jovens que, em tantas partes do mundo, saíram pelas ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Mas fica a pergunta: "por onde começar, quais são os critérios para a construção de uma sociedade mais justa"? Quando perguntaram a Madre Tereza de Calcutá o que devia mudar na Igreja, ela respondeu: "você e eu"!!!  Francisco pediu empenho para a construção de uma "Igreja grande que possa acolher toda a humanidade" e não apenas uma "capelinha onde cabe um grupinho de pessoas". Queridos amigos, não esqueçam: vocês são o Campo da Fé", vocês são os atletas de Cristo, vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor"! Elevemos nosso olhar para Nossa Senhora; Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo como o seu "sim" a Deus. "Eis aqui a Serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua Palavra (L c 1,38). Também nós o dizemos a Deus, juntos e com Maria: "Faça-se em mim segundo a Tua Palavra. Assim Seja"
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo - via internet
Iracema Alves/ jornalista cadeirante.
Participação de Wiglinews