terça-feira, 28 de fevereiro de 2017


 
                      
            Idosos Órfãos de Filhos Vivos
 
Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde o corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos Laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem  ágeis nos gestos e decisões. A ordem era essa: em busca de melhores oportunidades, vinham para as cidades  os mais fortes, que logo traziam seus irmãos,  e seus pais e moravam todos sob um mesmo teto, até que a vida e o trabalho duro e honesto lhes propiciassem melhores condições.

Este senhor, com olhos sonhadores, rememorava com saudades os tempos em que cavavam buracos nas terras e ali dormiam, cheios de sonho que lhes fortalecia cansados. Não importava dormir ao relento. Cediam ao cansaço sob a luz das estrelas e das esperanças. A evasão dos mais jovens em busca de recursos de sobrevivência e de desenvolvimento, sempre ocorreu. Trabalho, estudos, fugas das guerras e perseguições, a seca e a forme brutal, desde que o mundo é mundo pressionou os jovens fugirem da violência e brutalidade de seus pais ignorantes e de mau gênio. Nada disso, porém, era vivido como abandono: era rompimento nos casos mais drásticos. Era separação vivida como como intervalo, breve ou tomado definitivo, caso a vida não lhes concedesse condição futura de reencontro, de reunião.

Separação e Responsabilidade: assim como os pais deixavam e, ainda deixam seus filhos em mãos de outros familiares, ao partirem em busca de melhores condições de vida, de trabalho e estudos, houve filhos que se separaram de seus pais. Em geral, porém, isso não é percebido como abandono emocional. Não há descaso nem esquecimento. os filhos que partem e partiam, também assumem responsabilidades pesadas d ampará-los e aos irmãos mais jovens. Gratidão e retorno, em forma de cuidados ainda que à distância. Mesmo quando um filho não está presente na vida de seus pais, sua voz ao telefone, agora enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nas telinhas, carrega a melodia do afeto, da saudades e da genuína preocupação.

E os mais velhos nutrem seus corações e curam as feridas de suas almas, por que sentem-se amados e pode abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém,, dentro de uma espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de 'pais órfãos de filhos'. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do País. Pais que cedem seus créditos consignados para os filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança. 

Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão - talvez, não diretamente de seu interesse, nem de sua falta de tempo - mas da crença de que seus pais se bastam. Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a 'presença a troco de nada, só para ficar junto', dificulta ou, mesmo, impede o compartilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, no que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável.

Vida liquida, como diz Zygmunt Bauman, sociólogo polonês. Instalou-se e aprofundou-se nos pais nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O Universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nas telinhas, carrega a melodia do afeto, da saudades e da genuína preocupação. E os mais velhos nutrem seus corações e curam as feridas de suas almas, por que sentem-se amados e pode abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos  e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas.

Nasceu uma geração de 'pais órfãos de filhos'. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudos fora do País. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus horados nomes, que lhes antecipam herança. Mas que não tem assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios  filhos e netos, em razão - talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo - mas da crença de que seus pais se bastam. Este estilo de vida, nos dias de comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ' presença a troco de nada, só para ficar junto', dificulta ou, mesmo impede o compartilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na politica familiar focada nos mais jovens.

 Nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. Instalou-se e aprofundou-se no Pais, nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O Universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que redes sociais são suficientes para gerar controle e sentimento de pertença. Não passam, porém de ilusões que mascaram as distâncias interpessoais que se acentuam e que esvaziam de afeto mesmo aquelas que são primordiais: 
entre pais e filhos e entre irmãos.  o desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que 'não querem incomodar ninguém'.

Uma falsa racionalidade - e é para isso que se prestam as realizações - que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco eu seus filhos lhes concedem em termos de atenção  presença afetuosa. O primado da 'falta de tempo' torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar. A irritação por precisar mudar alguns hábitos. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldade crescente se serem ágeis  nos gestos e decisões. Os poucos minutos dos sinais luminosos para atravessar uma rua, até as grandes filas nos supermercados, a dificuldade de caminhar por calçadas quebradas e a hesitação ao digitar uma senha de computador.

Qualquer coisa que tire o adulto de seu tempo de trabalho e do seu lazer, ao acompanhar os pais, é causa de irritação. Inclusive por que o próprio lazer, igualmente, é executado com horário marcado e espaço determinado. Nas salas de espera veem-se os idosos calados e seus filhos entretidos nos seus jornais, revistas, tablete e celulares. Vive-se uma vida velocíssima, em quase todo o tempo do simples existir deve ser vertido para tempo útil, entendendo-se tempo útil como aquele que também é invertido nas redes sociais. Enquanto isso, para os mais velhos o relógio gira mais lento, à medida que percebem, eles próprios, irem passando pelo tempo.

O tempo para estar parado, o tempo da fruição está limitado. Os adultos correm para diminuir suas ansiosas marchas em aulas de meditação. os mais velhos têm tempo sobrante para escutar os outros, ou para lerem seus livros, a Bíblia, tudo aquilo que possa requerer reflexão. Ou somente uma leve distração. os idosos leem o  de que gostam. Adultos devoram artigos, revistas e informações sobre o seu trabalho, em suas hiper especializações. Têm que estar a par de tudo just. on time - o que não significa exatamente saber, posto que existe grande diferença entre saber e tomar conhecimento. Já, os mais velhos querem mais é se livrar do excesso  de conhecimento e manter suas mentes mais abertas e em repouso.

Ou, então, focadas naquilo que realmente lhes faz bem como pessoa. Restam poucos interesses em comum a compartilhar. Idosos precisam de tempo para fazer nada e, simplesmente recordar. Idosos apreciam prosear. Adultos têm necessidade de dizer e de contar do seu dia a dia. Ela não é útil, não produz resultados palpáveis.
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz...Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora, conforto, segurança e bem estar: um número grande de filhos não mais é bem vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. 

Sobreviveram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas as gerações em conflito se infringem. Por vezes a estratégia de condutadas desviantes dão certo, para os adolescentes conseguirem trazer seus pais para mais perto, enquanto os mais idosos caem doentes, necessitando - objetivamente  - de cuidados especiais.

Tudo isso, porém, tem um altíssimo custo. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversa, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É requerer tempo, ambiente e clima, para que se realizam escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

A dificuldade de reconhecer limites característicos do envelhecimento dos pais. este é o modelo que se pode identificar. Muito mais grave seria não ter modelo.  A questão é que as dores são tão mascaradas, profundas e bem alimentadas pelas novas tecnologias, inclusive, que todas as gerações estão envolvidas pelo desejo exacerbado de viver fortes emoções e correr riscos desnecessários, quase que diariamente. Na infância e adolescência os pais devem ser responsáveis pelos seus filhos. Depois, os adultos, cada qual deve ser responsável por seus pais de mais idade. R quando não se é mais nem tão jovem e, ainda não tão idoso que se necessite de cuidados permanentes por parte dos filhos? temos aí a geração de pais desvalidos: pais órfãos de seus filhos vivos. E estes respondem, de maneira geral, ou  com negligência ou, com superproteção. Qualquer das formas caracteriza maus cuidados  e violência emocional.  

Na vida dos mais velhos alguns dos limites físicos e mentais vão se instalando e vão mudando com a idade. Dos pais e dos filhos adultos como que se habituaram a não prestarem atenção à necessidades de seus pais, conforme envelhecem
A começar pela perda dos postos de trabalho e, a continuar, pela enxurrada de preconceitos que se abatem sobre os idosos, nas sociedades profundamente preconceituosas e fóbicas em relação à morte e à velhice. Somente que, em vez de se flexibilizarem, uns e outros, os filhos tentam modificar seus pais, ensinando-lhes como envelhecer. Quando a solidão e o desamparo, o abandono emocional, forem reconhecidos como altamente nocivos, pela experiência e pelas autoridades médicas, em redes publicas de saúde e de comunicação, quem sabe ouviremos mais pessoas que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a Lei do silêncio. Por vergonha de se declararem abandonados.

É necessário aprender a enfrentar o que constitui perigo, alto risco para a saúde moral e emocional para cada faixa  etária
Temos previsão de que, chegados ao ano 2.035, no Brasil haverá mais pessoas com 55 anos ou mais de idade, do que crianças. Estudos de grande envergadura em relação ao envelhecimento afirmam que a população de 80 anos e mais é a que vai quadruplicar de hoje até o ano 2.050. Como não deve permanecer fora da discussão sobre o envelhecimento populacional mundial e as estratégias para enfrentá-lo.

Autora: Ana Fraiman, Mestre em Psicologia Social Pela USP  (Fonte: Portal Raízes)

Iracema Alves (...)
jornalista gestora cadeirante  - em 28/02/2017 - às 23:32  














































































































 



















  









 



 
























  
































 




  














 










 


















  



       

domingo, 26 de fevereiro de 2017

 
 
 
 
 
Joaquim Barbosa vai Concorrer à Presidência da República.

 
 O ex- presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa não descarta ser candidato à Presidência da República. Durante uma palestra para executivos do mercado financeiro, em São Paulo, o ex-ministro quando questionado sobre o tema, foi bastante aplaudido. Por enquanto não tenho vontade; afinal estou com 54 anos de idade e posso viajar com minha família, rever novos colegas. Ministro "o senhor vai nos dar o privilégio de se candidatar para presidente em 2018", questionou uma jovem da plateia. Para o delírio do público, Joaquim Barbosa também fez  duras críticas ao Congresso, dizendo que seu poder é utilizado para chantagear e seu "esporte" é de cortar o Executivo e o Legislativo. Não são participativos, não se vê uma discussão de conteúdo, de politicas públicas pelas lideranças.
 
" O progresso é impossível sem mudanças. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada"  - George Bernard Shaw -  em 26/02/207
 
Recebi o texto acima via email para ser transformado em Blog.
 
Iracema Alves
Jornalista gestora cadeirante.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 25 de fevereiro de 2017




                            Encerrando Ciclos
 
 
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,  perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminamos capítulos não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando....
 
Por que isso aconteceu? Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas que eram tão importante e sólidas em sua vida, subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgosto imenso para todos: pais, sem marido ou sua esposa sem amigos, sem filhos, sem irmã. Todas estarão encerrando capítulos, virando a folha,  seguindo adiante e todas só farão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará...
 
Não podemos ser eternamente meninos (as), adolescentes
tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noites e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intensão de voltar. As coisas passam, e o melhor que fizemos é deixar ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja)  destruir recordações mudar de casa, dar muitas coisas para Orfanatos, vender ou doar os livros que se tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nossos corações. E o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outros tomam seu lugar.
 
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas portanto, às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar a televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso estará  apenas envenenando, e nada mais. Não existe nada mais perigoso que têm data marcada para começar decisões que sempre  são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capitulo novo, é preciso terminar o antigo. Diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.  
 
Lembre-se  de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil e muito importante. Encerrando ciclos não por orgulho, por incapacidade, ou por soberba, porque simplesmente a que já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mande o disco. Limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem você é. Não se trata de analisar a si mesmo; trata-se de ver a si mesmo. Na suas derrotas, por mais graves que sejam, são de fato exterior a eles próprios. Respeita a ti mesmo e terá um caráter nobre. Estime-se - ame-se
Pitágoras
 
Livre para Voar - em  25/02/2017 - às 21:54
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  
 
 
 
 
 
     Utopia, Coragem Profissional e Ética
 
Como cidadã e profissional tenho um compromisso que considero sagrado: informar, promover multiplicadores de opinião, valorizar e agradecer minhas "fontes" e, acima de tudo, ser transparente com os leitores. Sem alarde porém, com seriedade temos que admitir que nosso País atravessa areias movediças. Nós,sociedade civil devemos permanecer vigilantes fazendo a nossa parte. Ou seja: nos unirmos às Associações de Bairro, Escolas, Universidades Ongs, buscarmos mecanismos em prol da PAZ. Além de unidos batalharmos pela impunidade da Policia Civil - salvo as exceções - reinante de Norte a Sul no Brasil.
 
A mídia falada e escrita, radiofônica e televisa tem prestado um serviço relevante ao terrorismo do exterior. Sequestros relâmpagos ou longos, na maioria das vezes seguidos de morte. O que dizer das fugas  diárias da FEBEN? das rebeliões permanentes com reféns, dos trágicos assassinados das "famosas balas perdidas"? Como abordar a bandidagem armada de fúsil  importado, pistolas de alto calibre, das toneladas de drogas incluindo craque, maconha, heroína - pasmem os senhores - pelos próprios distribuidores através de altas somas em dinheiro? O que dizer da impotência do Estado de Direito diante do fechamento do comércio, dos assaltos a Bancos e Escolas?
 
Como conter nosso grito de revolta (grifos meus) perante as mortes por emboscadas ou não de pessoas comuns ou do Juiz de Direito Antônio José Machado Dias; dos prefeitos de Campinas e Santo André, além da Diretora de Bangu esta última, há 2 anos, ainda sem solução? Acompanhamos o empenho  das autoridades da área para dar um basta na impunidade reinante nas areias movediças. Entretanto, lamento usar esse termo mas...nós brasileiros, também estamos nas mãos do Terrorismo! Soluções? Como estamos cansados de financiar cadeias com nossos impostos, os policiais são mal pagos - o que não justifica suborno em hipótese alguma. Não há integração nas corporações e, cada dia, somos surpreendidos com novas modalidades de violência. 
 
Pode até ser utopia mas talvez pequenas prisões em ilhas cercadas por tubarões cuja alimentação, medicação, seriam "despejadas" por helicóptero; sendo os marginais responsáveis pela confecção de suas refeições. No caso de fuga, esses assassinos seriam devorados pelos tubarões, responsabilidade dos próprios que, evidentemente seriam informados antecipadamente dos perigos. A vigilância seria efetuada pela Força Aérea  a titulo de prevenção. Afinal nenhum "barqueiro" sabendo das condições da região, se atreveria a atracar nas proximidades por dinheiro algum.
 
"Infelizmente meninas de 7, 8, 10 nos aguardam ansiosamente a chegada dos caminhões de carga encaminhados para o Serasa. Enquanto os ajudantes esvaziam as mercadorias, as "meninas já na boleia" estão nuas fazendo sexo com os motoristas. Recebem entre 2 a 5 reais e se perdem no meio da multidão...Isto é um pesadelo para essas crianças; perdem a escola, não tomam as Vacinas necessárias, não vão ao dentista muito menos aos Postos de Saúde. Que Mundo é Este?
 
Iracema Alves
Jornalista gestora cadeirante. - Entreguei Cópia no Ministério da Educação, Saúde Vacinas
  
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

 
 
 
 
 
                    Você Aproveita a Vida?
 
 
 
É muito comum ouvir as pessoas e, principalmente os jovens, dizendo que querem aproveitar a vida. E isso geralmente é usado como desculpa para eximir-se de assumir responsabilidade. Mas, afinal de contas, o que é aproveitar a vida? Para uns é matar-se aos poucos com comilanças, bebidas alcoólicas, fumo e outras drogas. Para outros é arriscar a vida em esportes perigosos, noitadas de orgias, consumir-se nos prazeres carnais. Talvez isso se dê porque muitos de nós não sabemos porque estamos na Terra. E, por essa razão, desperdiçamos a vida em vez de aproveitá-la.
 
Certo dia, um jovem que trabalhava em uma repartição pública, na companhia de outros colegas que costumavam se reunir todos os fins de expediente para beber e fumar à vontade, foi convidado a acompanhá-los. Ele agradeceu e disse que não bebia e também não lhe agradava a fumaça do cigarro. Os demais riram dele e lhe perguntaram, com ironia, se a religião não lhe permitia, ao que ele respondeu: a minha inteligência é que impede de fazer isso. E que inteligência é essa que não lhe permite aproveitar a vida? Perguntaram os colegas. O rapaz respondeu com serenidade: e vocês acham que eu gastaria o dinheiro que ganho para me envenenar?
 
Vocês se consideram muito espertos, mas estão pagando para estragar a própria saúde e encurtar a vida que, para mim, é preciosa demais. Observando as coisas sob esse ponto de vista, poderemos considerar que aproveitar a vida é dar-lhe o devido valor. É investir os minutos preciosos que Deus nos concede em atividades úteis e nobres. Quando dedicamos as nossas horas na convivência salutar com os familiares, estamos bem aproveitando a vida. Quando fazemos exercícios, estamos dando valor à vida. Quando estudamos, trabalhando, passeamos, sem nos intoxicar com drogas e excessos de toda ordem, estamos aproveitando de forma inteligente as nossa existências.
 
Quando realmente gostamos de alguma coisa, fazemos esforços para preservá-las. Assim também é com relação à vida. E não nos iludamos de que a estaremos aproveitando acabando com ela. Se você é partidário dessa ideia, vale a pena repensar com seriedade em que consiste o aproveitamento acabando com ela. Se você é partidário dessa vida, vale a pena repensar com seriedade em que consiste o aproveitamento da vida. E se você acha que os vícios lhe pouparão a existência, visite alguém que esta se despedindo dela graças a um câncer de pulmão, provocado pelo cigarro.
 
Converse com quem entrega as forças físicas a uma cirrose hepática causada pelos alcoólicos. Ouça um guloso inveterado que se encontra no cárcere da dor por causa dos exageros na alimentação. Visite um infeliz que perdeu a liberdade e a saúde para as drogas que consomem lentamente. Observando a vida através desse prisma, talvez você mude o seu conceito sobre aproveitar a vida. A vida é um poema de beleza, cujos versos são constituídos de propostas de Luz, escritas na partitura da natureza, que lhe exalta a presença em toda parte.
 
"Em consequência, a oportunidade da existência física constitui um quadro à parte de encantamentos e conquistas, mediante cuja aprendizagem o Espirito se embeleza e alcança os altos planos da realidade feliz."
 
Redação do Momento Espírita (autor desconhecido)
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante.
 
(...) detestei o texto afinidade - desculpas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 19 de fevereiro de 2017


 
 
 
   Características das Pessoas Sensitivas
 
 
Ter sensibilidade enérgica, ou ser considerado um sensitivo e ter capacidade em conseguir perceber ou ser de certo modo afetado por fatores energéticos. Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afetadas por fatores, não necessariamente materiais. Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade. Mas...que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.
 
- Conhecimento: pessoas consideradas sensitivas, sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas. É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.
 
2  - Indisposição à momentos longos em locais públicos ou movimentados. Devido à facilidade dessas pessoas sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afetadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.
 
3 - Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si. Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contato. Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.
 
4 -  Não assistem violência na TV nem em meios de comunicações. Por conta dos motivos já citados anteriormente.
 
5  - Eles sabem quando alguém está tentando ser desonesto com eles. Bem, eles simplesmente sabem. Mesmo as vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.
 
6  - Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais. São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chacra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções. Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.
 
7 - Possuem a personalidade voltada para algum vício. Seja álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade mais elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.
 
8 -  Criatividade acima da média. São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.
 
9 - Geralmente amam e protegem a natureza. Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de proteção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projetos filantrópicos.
 
10 - Necessidade de solidão. Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês. Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra. Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das veze, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.
 
11 - Possuem sede de conhecimento. Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.
 
12 - São adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos. Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a Paz de Espírito necessária e que fomentem a sede por liberdade que elas possuem.
 
"QUANDO VIRES UM HOMEM BOM, TENTA IMITÁ-LO; QUANDO VIRES UM HOMEM MAU, EXAMINA-TE A TI MESMO" - CONTÚCIO  - EM 19/02/2017  -  ÀS 15:02  
 
 
NOTA: este Artigo é enviado ao RFO por merecimento.
            Livre para Voar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

 
 
 
 
 
    Não Devemos Sofrer Por Antecipação
 
 Augusto Cury estuda o cérebro humano há mais de 30 anos. Desde o final dos anos 1990, escreve livros relacionados a seus conhecimentos sobre memória e construção do pensamento - misturados com uma boa dose de análise de acompanhamento. Em entrevista a Revista Época, Cury dá dicas de como lidar com as ansiedades do ano novo. Confira aqui um trecho da entrevista:
Palavras de Augusto Cury: "As pessoas estão sempre sofrendo por antecipação. O pensamento rápido demais e sem gerenciamento é responsável por esse tipo de sofrimento. que atinge qualquer um: de crianças a idosos, alunos e professores, profissionais liberais e empresários.
 
Os melhores profissionais de uma empresa fazem velórios antes do tempo. Esse tipo de profissional é ótimo para suas empresas, mas carrasco de si mesmo. Sofrem pelo futuro de maneira dramática". Treinar seu eu e dar um choque de lucidez em cada pensamento perturbador. Isso é um treino diário. Como já disse para magistrados, inclusive numa palestra no (Supremo Tribunal Federal ) STF - temos que impugnar cada ideia, cada sofrimento por antecipação, para não registrar a experiência ruim e não empulhar nossa memória com dados inúteis. Devemos pensar no futuro apenas para traçar metas. Não devemos sofrer por antecipação (grifos meus). Não podemos dispensar o presente, único momento que temos para ser estáveis e felizes".
 
Síndrome do Pensamento Acelerado:" Essa síndrome diz respeito à construção do pensamento. Quando pensamos rápido demais ou em excesso, violamos o que deveria ser inviolável : o ritmo de formação dos pensamentos. Isso gera consequências  seriíssima para a saúde emocional, como a ansiedade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 20% sofrem com a depressão. A ansiedade provavelmente é sentida por 80% de crianças e idosos. Pensar é bom, pensar com consciência crítica é ótimo, mas pensar excessivamente e sem gerenciamento e sem gerenciamento é uma bomba para a saúde psíquica, para o desenvolvimento de uma mente livre e criativa.
 
Toda vez que hiperaceleramos os pensamentos, a emoção perde em qualidade, estabilidade e profundidade. São necessários cada vez mais estímulos, aplausos, reconhecimento para sentirmos migalhas de prazer". Quais São os Sintomas dessa Doença? "Os clássicos são acordar cansado, ter dores de cabeça e musculares, transtornos de sono e déficit de memoria. Em casos mais agudos, as pessoas se aborrecem com a lentidão alheia. Ficam irritadas quando o computador demora a ligar. Ou não conseguem lidar com pessoas mais lentas do que elas. Não são capazes de parar e contemplar a paisagem, a natureza, uma flor. Não param na varanda, nem para jogar conversa fora".
 
Crianças Também têm Pensamento Acelerado?:" Nós as submetemos a um trabalho intelectual escravo cada vez mais cedo. Estamos cometendo o assassinato coletivo da infância. Isso acontece em todas as sociedades modernas. Ficamos estarrecidos com armas químicas, destruição em massa, mas não nos chocamos com o assassinato da infância. Os Ministérios da Educação de todo o mundo estão errados ao avaliar os alunos pela assertividade de dados na prova. Se quisermos formar pensadores, devemos avaliar também a capacidade de cooperação, de debater ideias, o altruísmo, a capacidade de pensar antes de reagir, de se colocar no lugar dos outros.
 
São esses elementos que determinarão a qualificação desses alunos e futuros profissionais. Mas a educação está pautada por bombardear a memória dos alunos com excesso de informações, em detrimento o pensamento crítico, de prender a ser autor de sua própria história. Os executivos do mundo inteiro são contratados por suas competências técnicas, mas 80% deles são demitidos por falta de habilidades comportamentais."
Pensar Rápido tem Alguma Vantagem:" Não tem como não ser hiperpresente do jeito como vivemos hoje. Somos bombardeados com informações, e o registro na memória é involuntário. Nos computadores somos deuses, arquivamos o que queremos, quando queremos. Em nosso córtex cerebral não tem jeito, os registros acontecem sem nossa vontade.
 
Uma criança de 7 anos hoje provavelmente tem mais informações que o imperador de Roma, no auge de Roma. O problema são os dados empulhados, que não são usados como conhecimento, o conhecimento que não é usada como as funções complexas da inteligência: pensar antes de reagir, colocar-se no lugar do outro, sem resiliente, saber gerenciar o pensamento".
 
"Desejo que você seja um grande sonhador e que, entre seus sonhos, sonhe em ter um caso de amor com sua qualidade de vida. Caso contrário, e com uma mente livre.
Saiba que os melhores seres humanos já traíram seus finais de semana, sem sono, sem descanso. Traíram o tempo com as pessoas que mais amam. Desacelere!
 
Que este livro você aprenda a gerenciar seus pensamentos e proteger a sua  emoção. Pois por mais forte que seja, você é um simples mortal.
Obrigado por existir .
 
Augusto Cury
 
NOTA : Querida amiga você nos presenteou "Ansiedade" no Natal. Esse é meu livro    de cabeceira. Se cuida por favor.
 
Iracema Alves
Jornalista gestora cadeirante