segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

 
 
 
 
 
 
Vitamina D: conheça as doenças provocadas pela carência da Substância.
 
 
 http://www.camara.leg.br/internet/radiocamara//?l-Radio-AO-Vivo&Selecao=Vivo) apresenta uma série especial de cinco reportagens sobre a Vitamina D. Vários estudos nacionais e internacionais comprovam que existe carência da substância na maior parte da população do Brasil. A série explica como suprir a falta de Vitamina D e traz divergências na classe médica sobre as doses que devem ser prescritas aos pacientes, e saber quais doenças podem ser causadas pela deficiência da substância. A deficiência da Vitamina D no organismo das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários Países. E a forma de curar essa deficiência é relativamente simples.
 
Principalmente no Brasil a maior fonte de Vitamina D é o Sol.
Tomar sol é necessário para o corpo sintetizar a vitamina. Apesar de ter esse nome, a Vitamina D é considerada um hormônio de acordo com as últimas publicações cientificas. A presença da substância foi percebida  no óleo de fígado de bacalhau no inicio do século passado. 
           
                      Esclerose Múltipla e o Lúpus
 
O neurologista Cícero Coimbra professor da Universidade federal de São Paulo, Unifesp, afirma que baixo níveis dessa substância favorecem o surgimento de doenças como o câncer, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis  do corpo. É o caso da esclerose múltipla e do Lúpus. Além disso sem a Vitamina D suficiente, o corpo não pode absorver cálcio de maneira adequada o que , entre outros problemas, impede que as pessoas tenham ossos saudáveis  e fortes.
 
Desde 2002 Cícero Coimbra já tratou  de aproximadamente 1,400 pessoas com esclerose múltipla usando a substância. Ele afirma que a falta de Vitamina D é um grande problema de saúde pública. O neurologista explica que ela controla aproximadamente 10% das funções das células do corpo. "O reconhecimento  das doenças que estão ligadas a essa deficiência está sendo cada vez maior à medida em que os anos passam. Hoje, nós sabemos que os níveis baixos da Vitamina D favorecem doenças como hipertensão, diabetes, doença cardiovascular - como infarto, angina, AVC.
 
Sabemos que gestantes que têm níveis baixos  de Vitamina D podem a dar a luz mais facilmente, a crianças autistas. Sabemos que níveis baixos de Vitamina D estão associados com o surgimento de esquizofrenia na adolescência e diversos outros distúrbios psiquiátricos. O mais importante de todos, o mais comum, é a depressão, mas também tem o distúrbio bipolar" 
 
                        Insuficiência de Vitamina D
 
Apesar de a maior fonte da Vitamina D ser a absorção dos raios do Sol pelo organismo, muitas vezes é necessário que a substância seja administrada de outras formas - por meio de comprimidos, por exemplo. A insuficiência ou suficiência da Vitamina D no corpo é verificada por meio de exames de sangue e a suplementação por meio de medicamentos deve ser acompanhada por um médico. As peles claras absorvem a Vitamina D com mais facilidade. Quanto mais escura a pele, mais tempo de exposição ao Sol, a pessoa deve ter para metabolizar a substância. Inclusive, existe uma teoria  segundo a qual a cor da pele de determinados grupos de pessoas mudou justamente por causa da necessidade da absorção da Vitamina D.
 
Há mais de 30 mil anos, de mutação genética, a pele do homem foi ficando mais clara a partir do momento em que saiu da África, onde a incidência do Sol é maior, para outras regiões mais distantes da linha do Equador, como a Europa, onde a incidência é menor. A bióloga molecular e professora Bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais, Andrea Mara Macedo, explica que primeiro, o Homo, que viveu antes, do Homo Sapiens na África, perdeu os pelos. Os indivíduos de pele escura, que os protegia da grande radiação solar na região, foram se reproduzindo mais, pois os de pele clara não resistiam tanto: sofriam queimaduras e tinha câncer.
 
                        A Vitamina D e a Cor da Pele
 
A medida em que o Homo Sapiens foi se deslocando para a Europa e outros ligares onde havia menor radiação solar, as mulheres que tinham pele escura, ou seja, melanina, se reproduziam menos, porque absorviam menos Vitamina D. Por outro lado, as mulheres mais claras se reproduziam mais. É o que explica Andrea Mara Macedo, em relação aos grupos que foram da África para a Europa. "A medida em que apareceu esse individuo de pele mais clara nesse novo ambiente, ter menos melanina significava absorver mais luz ultravioleta, que era pouca, para produzir mais Vitamina D3 e, com isso principalmente, mulheres com Vitamina D são mais férteis.
 
E portanto foi tornando a pele mais clara, foram sendo selecionados. A mutação não ocorreu porque migrou. A mutação ocorreu porque, neste novo ambiente, os indivíduos de pele mais clara foram deixando mais descontentes. É exatamente o contrário que aconteceu na África". Hoje, quando se observa a população europeia, podes-se verificar que no sul da Itália, as pessoas são menos morenas. À medida em que se vai digerindo ao Países mais ao Norte, percebe-se que as pessoas têm a pele mais clara. Na Escandinava, por exemplo a maioria das pessoas são loiras, olhos claros.
                           AUTISMO e a VITAMINA D
 
Autismo é um termo geral para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro. O autista, geralmente, tem dificuldade de se relacionar socialmente. O transtorno também afeta a capacidade de comunicação da pessoa, o comportamento e muitas vezes, vem acompanhado de deficiência intelectual. O neurologista Cícero Coimbra fala sobre as conclusões a que médicos chegaram sobre a Vitamina D a partir dos refugiados da Somália que foram para o norte da Europa. "Milhares de pessoas fugiram da Somália no inicio a década de 90. Foram aceitas como refugiados em Países como a Suécia, foram viver em Estocolmo.
 
Poucos anos depois, na comunidade somali de Estocolmo, houve uma epidemia de crianças com autismo. A única que os médicos suecos encontram nessas crianças foi níveis muito baixos de Vitamina D. Então devido a pele escura, elas não conseguiu absorver a radiação solar rarefeita e tinham níveis muito mais sérios de hipovitaminose D do que a população sueca que tinha uma pele clara, adaptada a viver em áreas distantes do Equador." Cicero Coimbra afirma que, no Brasil, estima-se que 77% da população da cidade de São Paulo apresente deficiência da Vitamina D no inverno, quando a incidência do Sol, é menor. Já no verão, esse percentual cai para 30% - o que ele ainda considera um número elevado.
 
(...)" O que passa e o que permanece: dinheiro, o estresse, as metas e a se calcaneahar vão-se embora. Mas a família momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem  amamos, esses são eternos" 
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
         
 
             
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


domingo, 29 de janeiro de 2017

 
 
 
 
OSTENTAÇÂO: há Pessoas que são Humildes por Ostentação (Leoni Kaseff)
 
 
Os seres humanos não se contentam em ter; eles ostentam que têm. Os seres humanos não se bastam em saber; eles arrotam que sabem. Os seres humanos acham pouco ser o que são; eles expõem o que são. Até as virtudes são promovidas como mercadorias que valorizam seus detentores no mercado da bondade. Foi por isso que Jesus disse que quem jejuasse deveria manter em segredo o seu gesto.
 
Foi por isso que ele disse que quem desse uma esmola deveria esquecer que o fizera. Em todos os tempos, uns ostentam carros ou aviões, joias ou roupas, títulos de honras. Ostentar é tão humano que leva alguns a se orgulharem da sua humildade ou da sua simplicidade. A ostentação faz girar a roda da parte de economia. A ostentação nos faz aderir a ondas e modismos que antes achávamos estranhos.
 
A ostentação nos leva a comprar o que não precisamos. A ostentação nos faz caminhar pela Avenida das aquisições supérflua. A ostentação se nutre da inveja. Não precisamos ter o carro que o outro tem, porque talvez nem de carro o outro tem. Não precisamos usar a roupa que outro usa. Não precisamos portar a joia que o outro carrega. Não precisamos viajar para o lugar que o outro vai. Se faz a economia se desenvolver, a ostentação faz também nossa alma adoecer.
 
Podemos viver como Jesus viveu. Não somos o que temos ou sabemos. Podemos ser ainda mais felizes tendo mais e sabendo mais, tão realizados que não precisamos ostentar. Quem ostenta não é feliz porque não passa de um deslumbrado. Não podemos irradiar outro tipo de brilho.
 
Desejo-lhe um Bom Dia - Idem para o Senhor!
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante 
 
Caro Pastor, desculpas usar sua página. Estou bastante doente; tenho síndrome de Paget e nosso esqueleto dói profundamente. Não existe medicação e a cada dia que passa nossa coluna precisa de apoio para que eu não caí da cadeira de rodas. Posso lhe solicitar Suas Orações? Sempre tive Fé, Esperança  numa melhora por menor que seja.   
 
Com a minha eterna gratidão
Desejo-lhe um Bom Dia
Um abraço, beijos para Ilustríssima Senhora Rita de Cassia.
 
 
NOTA: Esta correspondência é exclusiva para o Pastor Israel
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                    
 
 
 
Joana de Asbaje - Juana Inês de La Cruz foi uma das Encanações de Joanna de Ângelis
 
 
 
A Netflix adquiriu os direitos da série "Juana Inês", produção do canal mexicano de televisão Once. A série conta a história da freira Juana de La Cruz, filósofa e escritora tida como uma referência do início da Literatura mexicana na língua espanhola. No século XVII (em 1651, no México). O espirito que fora Joana de Cusa (na época de Jesus), reaparece no cenário do mundo na personalidade de Joana de Asbaje y Ramirez de Santillana que, mais tarde, por questões de ordem religiosa, viria adotar o nome de Sóror Juana Inés de la Cruz. Veio ao mundo para dedicar-se mais uma vez à prática do Bem
 
Aos três anos, aprende as primeiras letras e aos cinco começa a fazer versos. Indo para a capital mexicana, a menina-prodígio - como era conhecida - recebe o convite do marquês de Mancera (que pretendia criar uma corte brilhante, na tradição europeia) para ser dama de companhia de sua mulher. Na corte, encantou todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas, que a levariam mais tarde a ser considerada a maior poetisa da língua hispânica.
 
Aos dezesseis anos, com imensa sede de saber, deixa a vida da corte para ingressar no Convento das Carmelitas Descalças. Mais tarde, seguindo orientação do seu confessor, transfere-se para a ordem de São Jerônimo na qual contaria com maiores recursos para cultivar o estudo das letras e da Ciência. nessa época, foi que adotou o nome religioso, conforme registramos em linhas precedentes. Como Sóror Juana Inês de la Cruz, viveu uma vida dedicada
aos estudos, às pesquisas e ao combate aos preconceitos, inclusive dentro da própria Igreja.
 
Um exemplo disso foi a carta que recebeu o bispo de Puebla, na qual aconselhava que ela se dedicasse mais às questões religiosas em vez de se preocupar tanto com os problemas e as carências da sociedade. Ela respondeu ao prelado com diplomacia e desenvoltura, fazendo uma brilhante defesa da necessidade do conhecimento geral para melhor entender e servir a Deus, defendendo o direito da mulher de dedicar-se às atividade intelectuais. (grifos meus). Segundo o escritor e crítico Alberto Salceda, essa missiva de Sóror Juana é a "Carta Magna da liberdade intelectual da mulher americana."
 
Defende o direito da mulher inteligente e capaz de lecionar é pregar livremente. Em 1695,houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante todo o dia as suas irmãs religiosas que,  juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas  e quando não restavam mais religiosas, ela abatida e doente tombou vencida, aos quarenta  e  quatro  anos de idade"
 
"O que passa e o que permanece - dinheiro, o estresse, as metas e se calcaneahar vão-se embora. Mas a família, momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem amamos, esses são eternos." (...)
 
Livre para Voar
                                                       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 28 de janeiro de 2017

 
 
 
"Pai, quanto você ganha em uma hora? História para tocar o coração"!
 
 
 
Filho: Pai, posso fazer uma pergunta?
PAI  : Sim, claro, o que é?
FILHO: Pai quanto você ganha em uma hora?
PAI : Isso não é de sua conta, por que você pergunta uma coisa dessas?
FILHO: Eu só quero saber. Por favor me diga, quanto você ganha por hora?
PAI   : Se você quer saber eu ganho 100 reais por hora.
FILHO: OH (com a cabeça para baixo). Pai, posso pedir por favor R$ 50 reais? E O pai enfurece.
 
PAI : A única razão pela qual perguntou-me é essa: para conseguir algum dinheiro e comprar mais brinquedos ou alguma outra coisa sem sentido? vá direto para seu quarto. E pense o por que você esta sendo tão egoísta. Eu trabalhando duro todos os dias para ver tal comportamento infantil. O menino foi calado para seu quarto e fechou a porta. O homem sentou-se e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro? Depois de cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar: talvez houvesse algo que ele realmente precisasse comprar com esses R$ 50 reais.
 
Seu filho realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O Pai foi até a porta do quarto do filho e abriu a
porta. Você está dormindo, meu filho? Não pai, estou acordado. Estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você antes. Tive um longo dia e não deveria ter descontado meus stress em você. Aqui estão os R$ 50 reais
que você pediu...O menino levantou-se sorrindo oh, obrigado pai! Então do seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados. O Pai viu que o menino já tinha algum dinheiro, começou a se enfurecer novamente. O filho lentamente contou o seu dinheiro e em seguida olhou para seu Pai.
 
Por que você quer mais dinheiro se você já tem? Ora  porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho. Pai, eu tenho R$100 reais agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, venha para casa amanhã cedo. Gostaria de jantar com você. O Pai foi esmagado. Ele colocou os braços em volta de pescoço do filho e pediu perdão. Isto é apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar o tempo passar através dos nosso olhos sem ter passado por algum tempo com aqueles que realmente importam para nós, perto de nossos corações...(...)
 
A Empresa que trabalhamos poderá facilmente substituir-nos em uma questão de dias. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas. 
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
O Aumento de número de Casos e Mortes por Febre Amarela.
 
 
 
"No ritmo o em que vem aumentando o número de casos da Febre Amarela silvestre em humanos, torna-se assustadora a possibilidade de haver uma epidemia urbana da "Febre Amarela". Alerta em carta dirigida às autoridades sanitárias do Ministério da Saúde das Secretárias Estaduais e Municipais de saúde e à sociedade brasileira. A carta é assinada Por Organizações brasileiras da saúde". O de aumento do número de casos e de mortes por febre Amarela registrados  são 13 investigado e 3 óbito. A Febre Amarela e a vacina é uma história inacabada.
 
Postos de Saúde e Hospitais registrou nas últimas semanas em  Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal, estão preocupado e causando insegurança na sociedade devido à greve desta doença e do risco de sua urbanização. Sabe-se que uma extensa epizootia, epidemia em macacos suscetíveis a doença, vem acontecendo, simultaneamente, em vários Estados Brasileiros, em área próximas a cidades densamente populosas. Os atuais surtos de Febre Amarela, têm sido atribuídos a pessoas picadas  por mosquitos que vivem em áreas de mata, a Febre Amarela Silvestre.
 
A Febre Amarela é uma doença imunoprevenível, ou seja, por ser evitada desde que se adote medidas de prevenção adequadas, o que inclui elevadas coberturas de vacinas e informações e ações de educação em saúde para que as pessoas não adentrem às matas ou permaneçam nas áreas consideradas de risco sem estarem imunizadas. Estas ações, que devem ser contínuas e intensificadas quando se detecta epizootias, evitariam a  crise pela qual estamos passando com dezenas de mortes até o momento. Em área urbana, a Febre Amarela é transmitida pelo mosquito  Aedes Aigypti, que tanto dano causa aos brasileiros, ao transmitir a Zika, a Dengue e Chihungunya. As dificuldades de controlar este vetor são desconhecidas.
 
No ritmo em que vem aumentando os números de casos de Febre Amarela Silvestre em humanos torna-se assustadora a possibilidade de haver uma epidemia urbana da doença , na medida em que mais de 90% das cidades do País encontram-se  infestadas por este vetor. Caso haja transmissão pelo Aedes Aegypti em áreas urbanas, além das mortes que fatalmente ocorreriam até se detectar o problema e realizar um amplo bloqueio vacinal, o real controle da situação exigiria um enorme esforço  imenso quantitativo de vacinas para se proteger as populações residentes nas áreas urbanas infestadas.
 
É urgente que o Ministério da Saúde atualize a lista de todos os Municípios, Estados considerados de risco à luz do novo momento, tanto para planejar a ampliação e o fortalecimento destas medidas de vacinação para bloquear a ocorrência de casos e, consequentemente, impedir o avanço dos surtos, como para orientar a população que se descola, por trabalho fora e dentro de suas casas para estas localidades tão distantes com todo tipo de Condução que sempre fura pneus, trânsito infernal e um filho de 5 anos nos brações. Cabe ao Ministério de Saúde tornar pública a disponibilidade de vacinas e os planos de contingências para aumentar nossa capacidade de produção, distribuição e aplicação de Vacinas 
 
Nota: os Veterinários que cuidam dos macacos silvestres devem passar por avaliação total antes que seja tarde demais.
 
 1 -  A ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA  -    ABRASCO 
 2 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA E ECONOMIA DE SAÚDE  - ABSES
 3 - CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDIS EM SAÚDE  -       CEBES
 4 - INSTITUTO DE DEIREITO SANITARIO APLICADO   -  INDICA
 5 -  REDE  NACIONAONAL DE MÉDICAS E MÉDICOS POPULARES
 6 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOÉTECA  -  SBR
 
Redatora do blog (...)
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

 
 
 
 
 
 
    Dia 25 de Janeiro do ano 2017 a Cidade de São Paulo
    Completa 463 anos; Permanece Jovem e Atraente...  
 
Em meados do Século XVI os Henriques da Cunha Gago e Cristóvão da Cunha solicitaram uma "dada" de Terras no trecho entre o atual Largo do Paissandu e Avenida Ipiranga. Para chegarem mais facilmente ao terreno, eles abriram caminho que que sai na atual Praça do Correio, e subia até o atualizado Largo do Paissandu. Esse foi o embrião que deu início à atual Avenida. Mais tarde, no ano 1725, fora erguida a atual Praça Antonio Prado, a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Anos mais tarde, como era grande o número de pessoas que se dirigiam àquele Templo, a Câmara decidiu criar uma Rua desde a ponte do Acú (como era conhecida a ponte sobre o Anhangabaú) até a Rua São Bento e o Largo do Rosário, no alto.  
 
Essa ladeira ficou conhecida, como a ladeira Acú. Portanto, em meados dos anos setecentos, a futura Avenida já se delineada até as proximidades da atual Avenida Ipiranga. Devido as promessas para que as frequentes enchentes no Vale, não levassem como diversas vezes já ocorrera, a  nova ponte agora de pedra, fora recomendada em nome do Santo protetor das águas de São João Batista. Nome que afinal acabou se estendendo a todo esse caminho, depois rua e somente no início do século XX como Avenida. Conforme mostra o detalhe dessa planta em 1810 a "Rua São João", atual Praça Antônio Prado e terminava na antiga Rua Duque de Caxias, em 1920.
 
Seu término já era no cruzamento com a Alameda Glete, duas quadras a ser alargada, e em 1948 já como "Avenida" tomava as dimensões que atualmente, com sua união entre a Alameda Glete e a Praça Marechal Teodoro. Em 1967 os bondes deixaram as circuladas por ali (e em toda cidade). Em 1970, a última grande modificação: a construção do Elevado Costa e Silva, o popular "Minhocão", sobre suas quadras finais. Vejamos a seguir os primeiros registros pictóricos da então "Rua São João." Em 1866, com a recente chegada da fotografia ao Brasil, começam a surgir as primeiras fotos da cidade.
 
Aqui uma imagem tomada por Militão de Azevedo, em 1862, da "Ladeira de São João a partir de seu inicio no cruzamento com a Rua São Bento. Em 1890, uma foto na mesma posição, onde vê-se um bonde tradicional, saindo da Rua São José, atual Libero Badaró. Em 1922 como parte das festividades do Centenário da Independência, era inaugurado o Edifício Sede dos Correios, situado na esquina da São João com a então Praça Giuseppe Verde, que doravante seria renovada como Praça do Correio.
 
 

 
 
 Cinemas São João que entra no século XXI com calçadões e muita área verde. A mais famosa esquina da cidade, inspiradora de Caetano, na Canção "Sampa" Jô = São João e Ipiranga 871  a  955. Duas quadras antes, temos o Largo do Paissandu, e um local não menos famosos: a "Conhecida Galeria do Rick" (grandes lojas especializadas em discos, roupas, acessórios ligados à  Galera que curte estes ritmos musicais. A esquina com a Avenida Duque de Caxias é um dos mais antigos da Avenida. Foi erguido na década de 20. Neste ponto em que estamos, ao olharmos para trás vamos ter exatamente a visão oposta da que tínhamos do alto do Banespa: a Avenida no sentido bairro-centro. 
 



"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um grande prazer dividir um planeta e uma época com meu filho e os amigos verdadeiro que eu tenho.  (Fotos de Jorlandia Silva)
Autor: Carl Sagan

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

 
 
 
 
 
"Welby sobre a Reforma: a Violência do Passado não Deve ser Esquecida"
 
 
O 500º Aniversário da Reforma é um Evento a ser comemorado, mas também uma memória que exige purificação e um pedido de perdão. Este é o espírito com que o arcebispo de Canterburgy Welby - juntamente com John Sentamu, o Arcebispo de York, a segunda mais importante Diocese da Inglaterra - convidou comunidades anglicana para celebrar os 500º anos da reforma de Lutero, em uma carta enviada na semana de Oração pela Unidade Cristã, que começa hoje. A semana de Oração ocorre justamente antes Sinodo do próximo mês, durante o qual a Igreja da Inglaterra comemorará o Aniversário.
 
Relembrar a Reforma de Londres, significa também fazer uma viagem no tempo na história Britânica, pois foi o rompimento de Lutero em 1517 que levou à separação oficial entre Canterburgy e Roma alguns anos depois, durante o reinado de Henrique VIII. Seguiram-se a isso violentas perseguições. "Só na Inglaterra", segundo o jornal Britânico The Guardian, "mais de 500 mosteiros, abadias e conventos
foram saqueados; bibliotecas; destruídas; manuscritos perdidos tesouros desmantelados e obras de arte, raptadas. 
Milhares de pessoas foram enforcadas, capturadas e esquartejadas em queimadas na fogueira por suas crenças religiosas".
 
A Reforma foi um processo de renovação e divisão dos cristãos na Europa", de acordo com a declaração de Welby
e Sentamu. "Neste aniversário da reforma, muitos cristãos vão querer agradecer pela grande bênção que receberam com as quais a reforma contribuiu diretamente". Entre muitas outras coisas, estão a clara proclamação do Evangelho da
Graça, a disponibilidade da Bíblia para todos em sua própria língua e o reconhecimento da vocação dos leigos para servir a Deus no mundo e na Igreja. Muitos também lembrarão o dano prolongado causado à unidade da Igreja cinco séculos atrás, desafiando a ordem clara do Jesus de unidade através do amor".
 
"Aqueles anos turbulentos", conforme refletia os dois lideres anglicanos", viram cristãos se oporem uns aos outros, de modo que muitos foram perseguidos e até mesmo mortos nas mãos de pessoas que afirmavam conhecer o mesmo Senhor. Um legado de desconfiança e competição então acompanharia a surpreendente disseminação global do cristianismo nos séculos que se seguiram. "Tudo isso nos traz muito a pensar".
 
Recordar a Reforma: os arcebispos de Canterburgy e York concluíram, que deve trazer-nos de volta ao que os reformadores queriam colocar no centro da vida das pessoas a simples confiança  em Jesus Cristo. Este ano é um momento para renovar nossa fé em Cristo e somente Nele. No entanto, lembrar a reforma também deve a nos arrependermos de nossa parte na preservação de divisões. Tal arrependimento de nossa parte na preservação de divisões. "Tal arrependimento precisa estar ligado a ações destinadas  alcançar outras Igrejas e fortalecer relações com elas"
 
Embora a mensagem de Welby e Sentamu não traga um pedido explicito de perdão por parte da Igreja da Inglaterra 
pelos  atos violentos cometidos após o cisma, a ideia de que um gesto com este possa acontecer no próximo sínodo ainda causa polêmica em Londres. O ex-deputado e ministro Ann Widdecombe (um ex-anglicano que se converteu ao catolicismo) classificou esta atitude como totalmente inútil. Enquanto isso, Catherine Pepinster, ex-editor-chefe da The Tablet, a maior Revista semanal católica da Grã-Bretanha, lembrou que a "Reforma é uma história tanto de politica quanto de  disputas.
 
" A literatura é sempre uma expedição à vontade" Franz Kafka"
 
Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

 
 
 
 
 
   "Diálogo com o Judaísmo: Rute, Modelo de Acolhida"
 
 
 
 
Na tradição judaica, fala-se de Chésed, ou seja, de obras que vão além das necessidades materiais e envolvem a tentativa de compreender as necessidades até mesmo psicológicas do próximo. Na tradição cristã, recorre-se à expressão "atos gratuitos de amor e misericórdia" capazes de traduzirem para uma caridade que não conhece fronteiras humanos ou geográficos. É o coração do Livro de Rute, no centro da 28ª Jornada para o Aprofundamento e o desenvolvimento do Diálogo entre Católicos e Judeus, que se celebra nessa terça feira na Itália. Um compromisso que se insere "em um período histórico em que se vê, de um lado, a multiplicação de iniciativas de diálogo (e não apenas o mundo judaico).
 
De outro lado, uma espécie de fechamento preconceituoso, sempre à espreita, sempre perigoso e, especialmente, sempre absolutamente estéril, explica o diretor do Escritório Nacional da Conferência Episcopal Italiana (CEI) para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religiosos, Pe. Cristiano
Bettega,  na apresentação  do subsídio para a jornada. Uma publicação que é um debate e duas vezes sobre o Livro de Rute entre bispo de Frosinone-Veroli-Ferretei e  Diálogo, e o rabino-chefe de Milão, Afonso Ardib, presidente da Assembléia dos Rabinos da Itália. No ano passado, oi concluído o itinerário de dez anos sobre o Decálogo, que tinha servido de fio condutor para a jornada.

"Para os próximos cinco anos - afirma Sperafico - optamos por impor à reflexão comum num trecho tomado de cinco livros que, Bíblia judaica, constituem as cinco megillor (rolos): Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes Lamentações, Ester." Arbib apresenta "O Livro de Rute," desde os tempos dos Gheonim, é lido de costume durante a festa de Shavuot, isto é, a festa de Mattán Torá (o dom da Torá). O texto é a história de uma mulher estrangeira - modelo de piedade - que se casou com o filho de uma belemita, Noemi, que tinha deixado a terra de Israel por causa de um período de fome e tinha emigrado para Moab.   

"O midrash - recorda o rabino - defende que a fome não havia atingido a sua família, que era muito rica e importante.
O que leva a emigrar é o temor de ter que assumir a reponsabilidade de se ocupar das pessoas atingida pela fome, de ter que dar o que comer ou um teto para os pobres se protegerem. Do ponto de vista da norma legal, a escolha é legítima, mas o midrash pede para ir além da norma escrita". De acordo com o bispo, estamos diante de "uma história tão atual que nos coloca em contato com o drama da imigração de tantas mulheres e homens que fogem dos seus Países não só por causa das guerras, mas também por causa da pobreza e da impossibilidade de prover o futuro das suas famílias".

Rute, tendo-se tornado viúva, permanece ao lado da sogra Noemi, assim que esta última decide voltar para sua terra natal. "Ela a segue quando retorna para Belém pobre, humilhada", ressalta Arbib. "E se identifica completamente com a sogra e com o seu povo, convertendo-se ao judaísmo e dizendo: 'O teu povo é meu povo, o teu Deus é o meu Deus'. Trata-se de um exemplo de Chésed, de proximidade e ajuda. Spreafico ressaltou: "Rute faz um ato de misericórdia, não deixando sua sogra na solidão e em um destino incerto. Isso atrai sobre ela a bênção do Senhor e a benevolência dos homens. gestos de amor abrem a vida dessas duas mulheres a um futuro cheio de esperança.

Deus parece guiar a história dessas duas mulheres para a acolhida e a inclusão". É fundamental no livro o encontro entre Rute e o israelita Boaz. "Com Chésed - observa o rabino - comporta-se Boaz, que permite Rute colha no seu campo, apesar de ser estrangeira. Mas ele faz um ato de Chésed ainda maior casando-se com Rute e dando uma descendência à casa de Noemi." Para Spreafico, emerge a preocupação de "não exclusão", de "integrar também o estrangeiro, junto com as outras pessoas frágeis econômicas
e socialmente, como os escravos, o órfão e a viúva".  O texto esconde uma tradição bíblica interessante que abre à solidariedade também para com aqueles que não fazem parte do povo de Deus". Assim, conclui o rabino-chefe de Milão, "o Livro de Rute nos indica uma das direções em que o diálogo pode se desenvolver: a da solidariedade para com o próximo, que pode ser comum às várias religiões, mas, acima de tudo, ao judaísmo e ao cristianismo, que vêm de uma raiz comum e que têm no principio 'ama o teu próximo como a ti mesmo' um elemento essencial.

"A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que na têm - ainda a possuem". Tales de Mileto

Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante 



























  
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

 
 
 
      
     "O Guarani" - Resumo da Obra de José de Alencar
 
 
  O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci - Cecilia - , sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567. Ele havia permanecido no Brasil após a derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Corte. A casa de Dom Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros.
 
A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, à margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local é o local em que se dará a ação do romance. A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
 
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Leredo. este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar a filha Cecilia. Porém, ela estava muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecilia de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai. Em certo momento, o filho  de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. 
 
Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para matá-la quando são mortos pelas flechadas  certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimorés. Em paralelo a essa luta, Loredano continua em seu plano de destruir a família do fidalgo português e raptar Ceci. Porém, seus planos são sempre frustrados por Peri, que está sempre vigiando a moça. Além disso, tem-se  a personagem Álvaro, um jovem nobre apaixonado por Ceci, mas que não tem seu amor retribuído por ela.
 
Mais tarde, porém, Álvaro irá se envolver com Isabel, filha bastarda de D. Antônio e apresentada oficialmente como sendo prima de Ceci. A guerra com os aimorés vai ficando cada vez mais tensa e Peri resolve entregar-se a um ato heroico  de sacrifício. Sabendo que a tribo aimoré é antropófaga, Peri toma veneno e vai a lutar na própria aldeia aimoré.  Assim, após Peri morrer em combate, os índios iriam devorar sua carne envenenada e acabariam morrendo. Esta seria a única solução para a guerra, mas Álvaro o salva. Diante o desespero de Ceci ao saber de tudo. Peri resolve tomar antidoto e sobrevive. Álvaro acaba falecendo em combate e Isabel se suicida .
 
Algum tempo depois, Loredano trama a morte de D. Antônio, mas é preso e condenado a morrer na fogueira por traição. O cerco dos aimorés chega a um nível muito perigoso para a família do fidalgo e D. Antônio que pede a Peri para ele se converter no cristianismo e fuja com Ceci. Assim, os dois jovens fogem em uma cancã pelo Rio Paquequer  e ouvem ao fundo o castelo de D. Antônio pegando fogo, pois quando os índios invadiram a residência do nobre ele explodiu barris de pólvora matando todos. Após um tempo Ceci, que estava entorpecida com um vinho dado pelo seu pai, acorda e Peri relata a ela todo o ocorrido.  
 
Ela fica atormentada e resolve viver com Peri no meio da mata. A forte tempestade que estava caindo faz a água dos rios subirem perigosamente. Então, Peri arranca uma palmeira do chão e improvisa uma canoa. O romance termina com a imagem dos dois sumindo no horizonte. Ceci (Cecilia) filha do nobre D. Antônio Mariz, é uma moça linda, loira e de olhos azuis. meiga e suave, é a perfeita heroína do Romantismo. D. Antônio Mariz nobre português que fixa-se no Rio de Janeiro. Isabel filha bastarda de D. Antônio com uma índia é apresentada oficialmente como sobrinha do nobre. É morena, sensual e de sorriso provocante.
 
Dona Lauriana: esposa de D. Antônio Mariz. É uma senhora paulista egoísta e orgulhosa. D. Diogo Mariz filho de D. Antônio Mariz. É um jovem que passa seu tempo em meio a aventuras e caçadas. Loredano: ex-frei Ângelo di Lucca é italiano ganancioso e traidor de sua fé. Álvaro: capataz de D. Antônio Maris, é apaixonado por Ceci, mas acaba se envolvendo com Isabel.
 
Sobre José de Alencar:
 
José de Alencar nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia primeiro de maio de 1829. Formado em Direito pela faculdade de Direito de São Paulo, teve intensa carreira politica como Deputado, Ministro e outros cargos. Em 1856 publica seu primeiro romance, "Cinco Minutos". Seguido por a "Viuvinha" 1857. Porém, é com o "Guarani"  1857, que José de Alencar torna-se um escritor reconhecido pelo público e pela critica. Vitimado pela tuberculose, faleceu no Rio de janeiro em 12 de dezembro de 1877. Sua Obra é dividida que quatro fases e é tida como uma das maiores Obras: Iracema - 1865, Ubirajara 1874 3 o Guarani, segunda faze, a dos romances históricos, temos "Minas de Prata 1874, 9vol. 2 -1866 e "Guerra dos mascates (vol. 1 ; 1873; vol. 2 1866). A terceira fase é a dos romances regionalistas e tem como representantes as Obras "O Gaúcho" 1870, "O tronco do Ipê 1871 e " Luciola" 1862. "Diva" 1864 e "A pasta da Gazeta" 1870.
 
Foi um enorme prazer reler e digitar "coisas" minhas. Desde pequena terminando minhas tarefas ia para a Biblioteca do Colégio buscar um romance brasileiro para ler no final de semana.
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante.  AH!  não esquecei estou me abastecendo para ser repórter.