sábado, 31 de dezembro de 2016

 
 
 
 
 
 
 
                        "Anos Novos que se Repetem"
 
 
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As festas de fim de ano provocam emoções variadas nas criaturas humanas. Iniciam-se no Natal, alongam-se com as celebrações de Ano Novo, de Reis e sucessivamente já noutro período. Todas aqueles que se estimam, que têm interesses de qualquer natureza aproveitam-se da oportunidade para formular votos de felicidades sinceros, aparentes, sociais e até indiferentes, por computador, de maneira informal a toda rede de amigos, retirando o imenso prazer de que se deveria revestir o ato. Deseja-se que o futuro seja o Ano da realização dos sonhos, da conquista dos ideais, que se apresente diferente daquele que se vai, num, automatismo, ora febril, ora convencional e, em alguns casos, até desagradável pelo 'trabalho que dão". Sem dúvida os Anos Novos são iguais aos Anos Velhos, não fosse a convenção estabelecida, que tornou-se um compromisso social.
 
Para que o Ano Novo seja promissor, é necessário que haja no individuo reais transformações para melhor, porquanto, passados os dias de sorrisos e libações, de banquetes opíparos ou não, a velha rotina retorna, os antigos hábitos que não foram alterados permanecem e os fenômenos existenciais seguem idêntica marcha. O individuo humano é o autor da sua plenitude ou da sua desdita através do comportamento que se permite. Cultivando a esperança e buscando a sua concretização mediante o esforço do trabalho, conseguirá o almejado sem dificuldade. Ao manter, porém, os costumes doentios e os vícios a que se entrega, defronta desafios cada vez mais complexos em forma de problemas, enfermidades e desaires... Ideal será que, todo dia, que é sempre uma ocasião nova, refaça seus planos mentais, repassa mensalmente as construções íntimas e proponha-se ações edificantes que podem ser trabalhadas com naturalidade, passo a passo, sem o almejado milagre impossível da conquista sem esforço nem o almejado milagre impossível da conquista sem esforço nem luta  
 
A avidez para fluir-se prazeres e gozos contínuos, como se a função da existência fosse a frivolidade das sensações, do jogo das ilusões, leva-o aos destinos da desonestidade, da conduta perniciosa e até da criminalidade para alcançar as metas cultivadas no íntimo, sem consideração real por si mesmo, pela sociedade, pelo futuro. Cada momento, ante os acontecimentos estarrecedores que são relatados pela imprensa, cabe-nos o dever de melhor reflexionar a respeito da nossa participação no grupo familiar que facultam o progresso intelectual, assim como também de natureza moral. Ano Novo é oportunidade de reflexão  e análise para a construção da real felicidade, mediante os sentimentos harmônicos, as afeições sinceras e o equilíbrio das emoções.
 
Publicado no Jornal A Tarde, de 29 de dezembro de 2016.
 
Médium Divaldo Franco
 
Iracema Alves
Jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

 
 
 
 
 
   Há trabalho a mostrar e a fazer (...)
  
 No dia 31 de agosto se 2016 O Senado Federal encerou o processo de impeachment  de Dilma Rousseff, julgando-a culpada de crimes de responsabilidade, e Michel Temer assumiu a Presidência da República em caráter  definitivo até o fim do mandato, em 2018. Se desde então o horizonte da politica  - e da policia - não desanuviou no grau e na velocidade  que se esperavam, essa quebra de expectativa não pode ser atribuída a uma eventual falta de ação da equipe econômica do governo Temer. Antes, a agenda econômica vem sendo diligentemente implementada com um grau de eficácia  de dar inveja a muito  governo com condições de temperatura e pressão bem mais favoráveis. É evidente a principal vitória de Michel Temer até o momento.
 
Ele assumiu o governo em dramáticas condições fiscais e conseguiu, aprovar um remédio de longo prazo - amargo mas muito necessário - a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos Gastos. Muitos diziam ser impossível  aprovar uma emenda com esse teor, especialmente com um Congresso acostumado a cobrar caro por apoio a medidas impopulares. No entanto, Michel Temer conseguiu e o País tem hoje  uma legislação que pode frear uma das principais causas de desequilíbrio econômico  e social - a gastança pública. Não fossem as atuais conturbadas circunstâncias politicas, seria mais que razoável uma longa e festiva comemoração pela aprovação da PEC do Teto dos Gastos  
 
Não custa repetir: foi uma significativa vitória da racionalidade e da boa governança sobre a irresponsabilidade e o populismo. Essa não foi, no entanto, a única vitória de Michel Temer no Congresso. O governo conseguiu  a aprovação da Medida Provisória (MP) 735/2016, que altera  significativas regras no setor elétrico. Entre outros pontos, a medida facilita os processos de privatização, diminui a burocracia dos leilões e reduz os custos da União com subsídios a concessionarias. Outra medida importante aprovada durante o foi o fim da participação obrigatória da Petrobrás na exploração do pré-sal. Promulgadas em fins de novembro, a Lei 13.365/2016 desobriga a estatal  de ser operadora do pré-sal no regime de partilha de  da produção. Sem outro motivo que a absurda limitação ideológica dos governos petistas, essa obrigação colocava em risco a capacidade e a liberdade de investimento da Petrobrás, além de impor sérias limitações à própria exploração do pré-sal.
 
O governo Temer conseguiu ainda aprovar a Lei de Governança das Estatais, medida de grande utilidade, especialmente após a experiência petista no Palácio do Planalto. A nova Lei fixa normas de governança corporativa e regras para comprar, licitações e contratações de dirigentes em empresas públicas e sociedades de economia mista. Por exemplo, estabelecer condições mínimas para a nomeação de diretores das estatais, dificultando seu aparelhamento politico. Outra vitória alcançada pelo presidente Michel Temer foi a aprovação da MP do Ensino Médio, co9m sua proposta de atualizar os currículos escolares, fortalecendo as disciplinas essenciais e dando  maior liberdade de escolha ao aluno. Ainda que não se trate de um tema especifico da área econômica, tem também efeitos diretos sobre a economia nacional, já que educação e produtividade são assuntos necessariamente vinculados.
 
Além disso, o governo temer ainda lançou um consistente programa de medidas microeconômicas - que podem contribuir para desembaraçar a economia, não apenas no curto prazo - e apresentou corajosa proposta de reforma da Previdência. Nos últimos dias. o governo federal,  deu decisivos passos para a reforma trabalhista, medida que muitos analistas diziam ser inadmissível  para as centrais sindicais e todos dizem ser essencial para o destravamento dos investimentos. Além disso, ajudou os estados endividados  na medida do possível, no que foi atrapalhado pela irresponsabilidade de uma maioria de deputados. Certamente, ainda há muito a ser frito na pauta econômica e em muitas outras áreas. È preciso, no entanto, reconhecer uma abissal diferença entre o governo de Michel temer e a anterior administração - ele está trabalhando
 
" O vício, tal como a virtude, cresce a passos pequenos" Jean Racine
 
 
Redatora do Blog
 
Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante.  
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

 
 
 
 
 
 
 
VEM  AÍ UM ANO NOVO...
 
 
 
Então, respire fundo...receba novas energias...e esteja pronto para novos pensamentos.. Afinal, este será o melhor Ano de sua Vida. Então deixe que seu coração   se encha de Paz...E um amor Universal invada sua alma.
 
Não espere apenas um Bom Ano. Abrace o Grande Ano, reflita sobre tudo o que passou. Aprenda com os vinte e três anos que você saiu da toca para vivenciar pequenas e enormes alegrias. 
 
Ressignifique...e revigore  suas expectativas. Afinal, vem aí um Ano Novo cheio de oportunidades. Que ele seja afortunado...que prevaleça o perdão...que você sorria 365 dias, sem perder o fôlego...
 
Que a cooperação seja tão comum como dormir e acordar. Que a cada amanhecer você seja grato por estar vivo, e poder recomeçar... Assim, sinta a felicidade irradiar a sua vida...e tenha a certeza de que neste Novo Ano, tudo de bom, será ainda melhor.
 
Além de sensível quando você espera e... o tempo passa... sua alma e coração pede socorro ao Universo.  Detesta o frio e abraça fortemente o calor do SOL. Já abriu sua Agenda de 2017?  quer melhor acontecimento... "ser repórter ao vivo e a cores".?
 
Novos amigos surgirão pessoalmente ou virtual - se bem que você detesta -  o Facebook!
 
O vício, tal como a virtude, cresce a passos pequenos" - Jean Racine
 
Redatora do blog: Livre para Voar.
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

 
 
 
 
 
 
                                  FRASES DE AMIZADE, SABEDORIA E BELEZA  
 
         
Vem aí um Ano Novo, então respire e inspire fundo porque 2017 vai "acordar" os brasileiros,  a Câmara e o Senado. Não será aos gritos e berros que conquistarão os Assentos em Brasília. Afinal, deixem seus corações preparado porque temos muito a fazer.  Não deixe que seu coração se encha de PAZ e que o amor invada sua Alma...  
 
 
Quando era pequena. minha mãe comprou um pôster com dois filhotinhos de cachorro e a frase "Os amigos fazem tudo duas vezes mais divertido". Muitos anos depois, eu ainda vejo que isso é verdade. Nada torna a vida mais rica do que os bons amigos: as tolices, as memórias, "os ombros"  para chorar e a companhia  para toda a vida. Aqui estão alguns pensamentos sobre as alegrias das verdadeiras amizades.
 
"Os verdadeiros amigos são aqueles            "A amizade verdadeira não é ser
 que nos criticam na nossa frente e que         inseparável ...é estar separado
nos defendem nas nossas costa "                   e nada mudar."
 
"A amizade verdadeira resiste às                    "Se tens um amigo, visita-o com
 Maiores mudanças da nossa vida                  frequência, pois as ervas daninhas 
 Quando você acha um amigo de                    e os espinheiros invadem o caminho 
 verdade, acha um tesouro"                             por onde ninguém passa..".
 
"Só existe uma coisa melhor                            "Um amigo verdadeiro é aquele que
do que fazer novos amigos:                               nunca sai do seu lado durante uma 
conservar os velhos "                                         luta, mesmo quando ele sabe que
                                                                              Que não é possível vencer"
"Um verdadeiro amigo é                               
 aquele que entra quando                                  "A amizade Duplica as alegrias
 todos os demais se vão..."                               e Divide as Tristezas"
 
"Agradeço às amizades falsas,                          " As pessoas entram em nossa 
pois me ensinaram a dar ainda                         vidas por acaso, mas não é por
mais valor às verdadeiras"                                      acaso que elas ficam"
 
                                           "As amizades verdadeiras são
                                            como as árvores de raízes
                                            profundas: nenhuma tempestade
                                            consegue arrancá-la "
 
Fonte: Tudo por e-mail: compartilhada com rfo. (...)
 
Redatora do Blog:
Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

 
 
 
Licenciamento 'flex.' sobre revés na Câmara dos Depurados.
 
Reportagem de Jaime Gesislky e Clarissa Presotti, publicada por WWW Brasil em 14/12/2016 - atualizada hoje dia 26/12/2016.  A votação do substituto não aconteceu devido ao esforço de última hora do governo e do deputado aliados ao meio ambiente, que pediram a obstrução. Pelo menos dez deputados votaram pela retirada de pauta, entre parlamentares do PSOL, REDE, PSDB e PT. Segundo o deputado Nilo Tatto (PT-SP), o texto flexibiliza de tal forma o licenciamento e dá tanta autonomia aos Estados para fazerem como bem entenderem, que a Câmara pode estar criando" uma fábrica de Marianas". A sessão foi encerrada por falta de quórum. O texto de Mauro Pereira defende a flexibilidade de regras do Licenciamento Ambiental,  além de retirar a necessidade da autoridade em casos específicos  
 
Os Estados e Municípios poderiam, por exemplo, definir quais empreendimentos estarão sujeitos ao licenciamento, de acordo com os critérios de natureza, porte e potencial poluidor, e em qual modalidade (licenciamento ordinário, em três etapas, simplificando ou isenção do processo).  O Agronegócio estaria dispensado do licenciamento e dos prazos para análise de licença pelos Órgãos Ambientais seriam reduzidos. Eis porque este texto dos sonhos dos deputados apoiados pelo Agronegócio e setores da indústria. Para o deputado Edimilson Rodrigues (PSOL-PA), que liderou a obstrução da votação, a sociedade não foi chamada para debater esse novo parecer. Ao contrário do que vinha ocorrendo com a proposta apoiada pelo ministério do Meio Ambiente, elaborada a partir de um projeto que também já estava em tramitação na Câmara, porém, de autoria do deputado  Ricardo Trípoli - PSDB-SP.
 
"Foi uma surpresa para todos os setores da sociedade que vinham discutindo uma proposta maia ampla, que simplificasse o licenciamento, mas que garantisse as salvaguardas ambientais e sociais, evitando judiacializações",  disse  Trípoli ao WWF-Brasil. O texto do deputado paulista aglutina propostas de  Lei para o licenciamento em tramitação no Congresso. Mas seu principal mérito é dialogar com a participação de representantes da Confederação Nacional de Agricultores (CNA), Confederação Nacional da Industria (CNA), Ministério Público, ONGs. Reações: O projeto do relator Mauro Pereira, veio à tona depois de um possível  aval positivo da Casa Civil da Presidência da República na semana passada, conforme divulgou na última sexta feira (9/12/2016) o Observatório do Clima.
 
As reações vieram logo em seguida. A Associação Brasileira dos Ministérios Público do Meio Ambiente (Abrampa) a primeira a se manifestar. Repudiou, por maio de uma nota, a inclusão do projeto de Lei na pauta de votação "sem que a sociedade tenha tido a chance de opinar em tema tão complexo, que envolve interesses difusos". O projeto, diz a nota, "sofreu ampla resistência pelo seu conteúdo inconstitucional, está cheio de equívocos técnicos e jurídicos" e tramitou por meio do açodamento e exclusão da sociedade brasileira de seu debate". Ontem foi a vez de um grupo de cerca de 250 organizações da Sociedade Civil o entre elas o WWFo Brasil - se manifestar publicamente. A nota de repúdio alerta que "a eventual aprovação da proposta sem debate público geraria inúmeras consequências  negativas, como o aumento do risco de ocorrência de desastres socioambientais, a exemplo do rompimento da barragem de rejeitos em  Mariana (MG".
 
Segundo a nota, o projeto do deputado Pereira também reflete "a ausência de previsão, mitigação e compensação de impactos decorrentes de empreendimentos, a violação de direitos das populações atingidas, a ampliação dos conflitos sociais e socioambientais e a insegurança jurídica aos empreendedores e ao Poder Público". No inicio da tarde de ontem dia 25/12/2016 - o jornalista André Trigueiro informou em seu perfil no Facebook que o ministro do meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA) enviou uma carta ao chefe da Casa Civil,  Eliseu Padilha (PMDB-RS , pedindo  que o projeto de licenciamento "flex" fosse retirado da pauta da Comissão de Finanças na sessão de hoje, dia 26/1/2016. A Casa Civil não se manifestou publicamente até o momento. Enquanto os deputados Luis Carlos Heinze (PP-RS), um dos principais integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (EPA) adiantou ao WWF-Brasil que tentará conseguir votos e aprovar o licenciamento "flex"
 
Fonte: Opinião -  Editor responsável: Antonio Carlos Pereiral  (assinante cod. 1107289)
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


 
 
 
 
 
Ternura e Amor!
 
 
Um homem, desiludido da vida, foi em busca de um profissional, pois precisava de ajuda para seu peito oprimido. Começou dizendo que não amava mais sua mulher, e por isso, queria separar-se. O terapeuta o observou e lhe disse que seu caso era simples, desde que esclarecidos determinados pontos. Continuou, falando que ele deveria amar sua esposa e tratá-la com ternura. Inquieto, o homem afirmou que não sentia mais nada pela sua mulher, e que precisava de ajuda para conseguir separar-se dela. Novamente, ouviu que deveria amá-la com ternura.
 
Aquele homem, que esperava uma solução simples, prática e plausível, sentiu-se muito desconfortável. Diante disso, falou o profissional, dando um novo colorido à situação: amar é uma decisão, não é apenas um sentimento. Amar é dedicação e entrega, é ternura e carinho. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um substantivo, um exercício de jardinagem. É preciso arrancar o terreno, semear, ter paciência, regar, cuidar...Podem aparecer pragas, vir a seca, nem por isso devemos abandonar o jardim. Assim, devemos amar nosso par, aceitá-lo, valorizá-lo, respeitá-lo, dar amor e ternura, admiração e compreensão.
 
Por isso é que o caminho mais correto, para o seu caso, é amar. Ame simplesmente, ame!  E aquele homem, desconfiado, agora pensativo, saiu com o firme objetivo de pensar naquela receita: amar é um verbo, uma ação. Amor é um substantivo, um exercício. Descartar o que aparentemente o que, aparentemente, não mais nos serve e incomoda, é muito prático e conveniente. Não exige muito, apenas um pouco de coragem e ousadia. Quando, porém, nossos sentimentos amadurecem e passamos  desejar ao outro o que queremos para nós, tudo muda. Bendito sejam os que fazem pensar, meditar. Abençoados os que nos mostram a situação vivenciada sob um ângulo mais claro.
 
A vida é uma escola, onde as lições de cada dia servem de despertador, para fazer acordar determinadas situações. Temos necessidade de descobrir os potenciais ocultos em nós próprios. Sempre é momento de dedicarmos carinho, ternura e amor, a quem compartilha nossos caminhos na vida. Aprendemos que é necessário fazer o bem na medida de nossas forças. Mais: que  responderemos por todo mal que resultar do bem que não fizemos. Assim sendo, não podemos nos considerar inúteis. Deus está presente em nós.
Busquemos auxilio e auxiliemos nosso amores e crescemos na vida.
 
Os tesouros de bondade, levamos no coração, para serem espalhados ao nosso redor. Mesmo que não tenhamos a riqueza da cultura intelectual, sempre podemos espalhar a riqueza dos bons sentimentos. Podemos não ser imensamente felizes, mas poderemos nos felicitar  com o bem estar que semeamos. A vida nos apresenta oportunidades a cada novo dia. Somos filhos de Deus, e agir de acordo, sempre é tempo de começar. A inteligência sem amor nos faz perversos. A vida sem ternura e amor não tem sentido.
 
Redação do Momento Espírita. Em 23/12/2016 - às 18h26
 
Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Prudência Salular




 

 
 
 
 
 
 
 




PRUDÊNCIA SALUTAR

 
 
 
 
 
 
PRUDÊNCIA SALUTAR
 
 
A Procuradoria Geral da República (PGR) já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) todo o material referente à delações premiadas de 77 executivos da Odebrecht implicados na Operação Lava Jato.  Os acordos deverão ser  analisados pelo ministro Teori Zavascki, relator do processo na corte. A chamada "delação do fim do mundo" - ressalvada a designação hiperbólica - será um marco para o futuro do País. Dada sua dimensão e alcance, definirá não apenas o destino de uma operação policial ou processos judiciais  específicos, mas, a depender da condução que  que a ela for dada, seu desdobramento atestará, em última análise, o vigor do Estado Democrático de Direito que a Constituição da República consagra já em seu preâmbulo.
 
Todo esse robusto conjunto de documentos prestados à Justiça pelos réus colaboradores deve ser tratado com  prudência requerida, não só pelos que estão diretamente envolvidos no processo - e cuja atuação nos autos já é regulamentada por Lei -, mas também pela imprensa e pela sociedade em geral. No momento particularmente grave por que passa o País, é imperioso acentuar que as paixões não podem obnubilar a razão, por que sua vez deve pautar-se pelo ditame da Lei. Neste sentido é auspicioso indicativo do bom andamento dos trabalhos no STF a distinção feita pelo ministro  Gilmar Mendes  durante entrevista em que apresentou o balanço das atividades do Tribunal Eleitoral (TSE) em 2016. Para o Ministro, a prática de caixa 2 não revela por si mesma a existência de crime de corrupção.
 
E ao contrário também é verdadeiro, ou seja, uma doação legal contabilizada não tem o condão de afastar a hipótese  de ilicitude tão comente por ter sido registrada na contabilidade oficial de campanha. Vale dizer, nesse balaio há crimes eleitorais e crimes comuns. Há crimes cometidos por políticos e crimes cometidos por empresários. E há casos que simplesmente não houve crime algum. As doações de empresas para campanhas eleitorais, cabe lembrar, 2015, quando o STF decretou sua inconstitucionalidade. A prudência recomendada, ressalte-se,  não deve ser confundida com a condescendência em relação às práticas delituosas ora em apuração e tampouco  com a defesa da corrupção e tampouco com a defesa de corruptos e corruptores.  Não há cidadão imbuído de boa fé, ética e espirito público que possa opor-se ao combate à corrupção, a mais perniciosa das mazela que retardam o desenvolvimento brasileiro há séculos.
 
O bom termo da Lava a Jato, no entanto, depende daquela imprescindível distinção feita pelo ministro Gilmar Mendes, tanto pelo do ponto de vista estrito - com a condenação daqueles que, de fato, praticaram crimes - como, sob uma perspectiva mais ampla do próprio fortalecimento institucional brasileiro advindo do triunfo do devido processo legal. A operação Lava Jato - que merece elogios pelos avanços apresentados até aqui - não pode ser maculada por eventuais desvios do meio. A seus agentes não é dado há muito  esse direito. A sociedade brasileira há muito anseia pelo inabalável combate à corrupção, mas ele de nada valerá se o preço a ser pago for o esfacelamento  das Fundações Democráticas sobra as quais o País hoje repousa após um longo e tenebroso período de privações.
 
Há que se ter a cautela que a gravidade do momento impõe. O grande salto civilizatório da Nação será dado quando a sociedade for capaz de dissociar as Instituições Pátrias de seus ocupantes eventuais. Demonizar a politica indistintamente é tentar contra a própria democracia representativa consagrada pela Constituição de 1988. Não há saída democrática para os anseios sociais fora da politica. Outro principio basilar do Estado Democrático  de Direito - a separação e harmonia entre os Poderes - também exige inequívoca observância, sobretudo em tempos de crise. Um Judiciário sem limites é tão nocivo quanto um Executivo ou um Legislativo sem limites. Um Poder não dever preponderar sobre os outros  e nenhum está acima do Povo que os criou. As estruturas do Estado são construções do gênio humano para servir às sociedades organizadas e zelar pelo bem comum. Não estão imunes a criticas, e boa fé, não se prestam a enfraquecê-las, ao contrário. 
 
 
"Três coisas em demasia são perniciosas aos homens: falar muito e saber pouco; gostar muito e possuir pouco, estima-se muito e vale pouco... Cervantes


"OS FESTEJOS NATALINOS NOS DÃO A OPORTUNIDADE  DE REFELXÃO SE DUARANTE OS 365 DIAS PRATICAMOS BOAS AÇÕES E POR OUTRO LADO, ADIAMOS O QUE SENTIMOS SOBRE O PRÓXIMO QUE NUNCA NOS DECEPCIONARAM".
 
Iracema Alves
Jornalista e gestora cadeirante.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     

terça-feira, 20 de dezembro de 2016





Não Espere (...)

 
Mentes grandes discutem ideias, mentes medianas discutem eventos e fatos, mentes pequenas discutem pessoas. Não podemos crer na total transparência das pessoas, é preciso aceitar que os outros têm segredos, regiões de solidão. A maior prova de amor e colocar-se a distância e não querer forçar a entrada. Deus dá alimento a todos os pássaros, mas não o joga no ninho. Deus ajuda mas também espera que você faça no mínimo, sua parte.
 
Aquele que perde dinheiro perde muito. Aqueles que perdem amigos perde muito mais. Aquele que perde a Fé perde tudo. Pessoas jovens e belas são obras da natureza, pessoas idosas e belas são obras de arte. E ambas são obras de Deus. Aprenda com os erros alheios, você não conseguirá viver tempo suficiente para cometê-los todos sozinho. A língua pesa praticamente nada, mas poucas pessoas conseguem segurá-la.
 
Amigos eu e você, você trouxe outro amigo já formamos um time, não tem começo nem fim. O diferencial da vida é viver com amor e buscar diariamente o verdadeiro sentido de viver. Ser feliz é estar com Deus. Não espere um sorriso para ser gentil, não espere ser amado para amar. Não espere ficar sozinho, para reconhecer quem hoje é importante na sua vida. Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante na sua vida.
 
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar,  não espere a queda para lembrar-se do conselho que lhe foi dado. Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida. Não espere encontrar a pessoa perfeita para então se apaixonar. Não espere a mágoa para pedir perdão; não espere a separação para buscar a reconciliação. Não espere a dor para acreditar na Oração. Não espere elogios para acreditar em si mesmo.
 
Não espere ter tempo para servir; não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado. Não espere ouvir Eu te amo para dizer-lhe  eu  também. Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir com os necessitados, agraciar creches e Asilos. Não espere uma carta, ou e-mails porque a correria com os metrôs e trens você conhece a trajetória do trânsito. Tenha sempre em mãos um livro até chegar ao trabalho. Você é Feliz  e Ama a Vida!  
 
"Não existe testemunha tão terrível, nem acusador tão implacável quanto a consciência que mora no coração de cada homem" Políbio  
 
Iracema Alves
Jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 18 de dezembro de 2016

PGR analisa suspeição de Dias Toffoli

 
 
 
 
 
Brasília: Jornalistas: Andreza Matais e Fábio Fabrini
 
 
O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, vai analisar se pede o afastamento do ministro do Supremo Tribunal  Federal Dias Toffoli de casos relacionados à Operação Custo Brasil, que envolve suposto pagamento de propinas ao ex-ministro Paulo Bernardo e sua mulher Gleise Hoffmann (PT - PR). Mensagens de celular e e-mails apreendidas pela Policia Federal indicam que Toffoli tem relação de "amizade intima" com o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, um dos investigados, o que pode ferir "deveres de imparcialidade" na magistratura.
 
O Estado apurou que documentos sobre o caso, mantidos em sigilo, foram  enviados na semana passada pela Procuradoria da República em São Paulo ao gabinete de Janot, ao qual caberá decidir se requer ao Supremo a suspeição do ministro. Não há prazo, contudo, para que o procurador-geral tome uma decisão sobre o caso. Conforme fonte que teve acesso à investigação, as comunicações mostram que Toffoli e Gabas, marcaram encontros fora do expediente e combinavam eventos sociais até mesmo um churrasco, o que chamou a atenção no MPF.
 
A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, também foi oficiada. Janot pode pedir o arquivamento do caso ou arguir  a suspeição do ministro, o que levaria a pedir explicações do próprio Toffoli. Se o ministro entender que não há impedimento e continuar participando de julgamentos do caso, caberá ao plenário do STF decidir se afasta ou não. A existência das mensagens entre Toffoli e Cabas foi
revelada pelo Blog do Fausto Macedo, no estadão.com.br no dia 7 deste mês.
 
Consignado: desdobramento da Lava Jato, a Custo Brasil apura esquema de desvio que movimentou R$ 100 milhões por meio de contrato com a Consist  Software, que gerenciava empréstimos consignados. Paulo Bernardo é acusado de receber R$ 7 milhões de suborno da empresa, supostamente repassados a ele por meio de um escritório de advocacia. A banca também pagaria despesas eleitorais de Gleisi, que é investigada perante o Supremo em inquérito  sob relatoria de Toffoli. 
 
A suposta  parcialidade do ministro foi apontada pela procuradoria da República em São Paulo com base nas mensagens de celular e e-mails de Gabas. O ex-ministro não foi interceptado pela PF. O conteúdo foi descoberto porque as conversas com Toffoli, como ministro do Supremo, é detentor de foro por prerrogativa de função.
A remessa foi autorizada pelo juiz Federal Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal.
 
Defesas : procurado pelo Estado, o gabinete de Toffoli informou, em nota, que o ministro "pauta  suas decisões de impedimento e suspeições na legislação, analisando caso a caso, os processos submetidos à apreciação do Tribunal". Danielle Galvão, advogada de Gabas, afirmou que não teve acesso aos relatórios e, portanto, não iria comentar o assunto.
 
Iracema Alves
Jornalista e gestora cadeirante
 
OBS.  Estarei de férias a partir de 21/12/2016 - Retorno  dia 30/12/2016. Não tenho compromisso a não  ser Livre para Voar.      
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

 
 
 
 
Quando a Pressa é Necessária
 
 
A economia está em cacos e exige medidas urgentes de correção de rumos. A responsabilidade por essa correção de rumos cabe primordialmente ao governo. Não a um governo de sonhos embalados pelo voluntarismo malicioso e irresponsável de uma  oposição que, em última análise, jogou o País no buraco quando teve oportunidade de governá-lo. Quem precisa agir agora, com urgência, é o governo que temos, o que está aí, constitucionalmente legitimado. Tem toda a razão o presidente Mechem Temer, portanto, quando reage ao vazamento de delações premiadas - ao vazamento - solicitando formalmente ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "celebridade" na divulgação oficial das demais 76  delações de executivos da Odebrecht conduzida pelo Ministério Público Federal, de modo a evitar a instabilidade  institucional e seu efeito paralisante sobre a Admistração Federal.
 
 Tem razão o chefe do governo porque se impõe a necessidade circunscrever  ao âmbito de quem de fato delinquiu - e não, como tem sido feito, a todos os  e à inteira estrutura politica nacional - o resultado do vazamento de informações que, no momento, servem apenas aos interesses dos que desejam se apresentar como salvadores da Pátria, bem como aos saudosos do populismo lulopetista que apostam no quanto pior, melhor, na politica e na economia. Falando na noite de segunda feira, em São Paulo, sobre a carta que enviou ao procurador-geral da República,  Michel Temer fez vigorosa defesa da necessidade de que as investigações  da Lava Jato e operações congêneres prossigam no mesmo ritmo e que, e que, "se houver delitos e malfeitos,que venha tudo à luz de uma vez". 
 
A sensata preocupação do chefe do governo e que, tanto quanto possível, seja rigorosamente coibida a frequente reiteração do vazamento de detalhes das delações premiadas que, obviamente, não são divulgados aletoriamente, mas atendendo a interesses que todo o País gostaria de ver desvendado. O fato é que,  se a corrupção fez terríveis males ao País, a estudada manipulação que se tem feito das apurações a respeito daqueles fatos criminosos também está corroendo o tecido social. Não se entenda do que foi dito acima que pregamos a imunidade ou a impunidade. Quem violou a Lei deve pagar - e caro - por isso. Mas que apura tais violações, ou manipula os resultados da apuração para manter a sociedade em constante sobressalto e as Instituições em perigoso desequilíbrio, inocente não é. Essa ponderação, levanta uma questão óbvia até que pouco é realmente impossível a certas autoridades evitar a ocorrência de vazamentos? Policiais. procuradores, juízes e seus serventuários - além dos próprios delatores - têm acesso ou conhecimento dos depoimentos.
 
A imprensa não.  Os meios de comunicação só  os divulgam quando há vazamentos. Quanto aos delatores, é difícil imaginar que tenham pressa em tornar públicos os delitos que cometeram e muito menos comprometer, pela inconfidência, aa vantagens decorrentes da colaboração. Recentemente, o delator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, rebatendo criticas à morosidade daquela Corte no julgamento de ações que envolvem figurões da República, explicou que a demora se deve à complexidade do trabalho  dos procuradores e policiais federais. O procurador-geral  da república e os procuradores federais devem se empenhar em criar condições para que o STF possa se desincumbir, com a rapidez pela qual os brasileiros clamam da alta responsabilidade de julgar homens públicos acusados de corrupção. O mesmo sentido de urgência que a unanimidade nacional atribuiu ao combate á corrupção aplica-se também à ações governamentais, especialmente aquelas que dependem de aprovação parlamentar, destinadas  promover o saneamento das contas públicas, a reforma da Previdência e outras providências destinadas a lançar as bases de um amplo programa de retomada do crescimento econômico. Não faz sentido, portanto, permitir que essas duas urgências entrem em conflito, principalmente  por meio da manipulação política levada a efeito tanto por obstinados caçadores de glorias, quanto pelos órfãos do poder obcecado por vingança.
 
Editor responsável: Antonio Alves Pereira - código de assinante: 11707289  
 
Redatora o Blog
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante 
 
 
 "A solidão é agora tão difundida que se tornou paradoxalmente uma experiência compartilhada"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 
Supremo Devolve Pacote anticorrupção à Câmara e reacende Crise Institucional.
 
 
Uma decisão monocrática (isolada) de um ministro do Supremo Tribunal Federal reacende na noite desta quarta feira (14/12/2016) a crise que as principais Instituições brasileiras enfrentam neste ano. O ministro Luiz Fux concedeu uma liminar determinando que a Câmara dos deputados vote novamente o anti corrupção aprovado em 30 de novembro do ano passado.  Criada para ser uma ferramenta no combate à corrupção, o projeto de iniciativa popular encabeçado pelo Mistério Público Federal à corrupção contou com 2,4 milhões de assinaturas de eleitores, mas acabou desvirtuado pelos deputados federais. Agora, terá de voltar à estaca zero no Legislativo. Essa foi a segunda vez  neste mês que uma decisão monocrática de um magistrado da corte coloca o Supremo em rota de colisão com o Legislativo.
 
Essa foi a segunda vez no mês que um decisão monocrática de um magistrado da corte colocou o Supremo em rota de colisão com o legislativo. Na semana passada, o ministro Marco Aurélio Mello afastou Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, mas o plenário da corte modificou sua decisão, mesmo após o senador se negar a cumpri-la. Das 12 medidas que constavam do projeto levado para a votação,  restaram apenas dois. Quando foi analisado no plenário da Câmara, os parlamentares criaram um verdadeiro "Frankenstein" do projeto que fora batizado dez medidas da corrupção.  Inseriram nas regras, por exemplo, a punição a juízes, promotores e procuradores que tivessem decisões ou denúncias apresentadas por eles revertidas em tribunais superiores.
 
A possibilidade de punir "abusos de autoridade" foi fortemente rejeitada por integrantes do Judiciário e pelo Ministério Público. Ainda que esses especialistas defendam aperfeiçoamento nos mecanismos de controle de juízes e Ministério Público, a medida, assim como projeto de teor parecido em tramitação no Senado, foram lidos como represarias aos avanços da Operação Lava Jato  sobre a classe politica. A decisão de Fux desta quarta feira ocorreu na análise de um pedido apresentado pelo deputado federal Eduardo Bolsonnaro (PSC-SP). O deputado alegou, entre outros quesitos, que as mudanças feitas por meio de emendas parlamentares violaram o projeto inicial e acabaram tratando de matéria que foge do objeto dele.
 
O ministro entendeu que os projetos de iniciativa popular têm de ser debatidos em "sua essência, interditando-se emendas e substitutivos que desfigurem a proposta original para simular apoio público a um texto essencialmente distinto do subscrito por milhares de eleitores". Em outro ponto da decisão, o ministro entendeu que, por ser de iniciativa popular, o projeto não poderia ser patrocinado por nenhum deputado, como acabou sendo. A liminar ainda será analisada  pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, o conjunto da corte. Não há data para o julgamento e alguns dos deputados esperam que ela seja revertida. Até lá, a proposição não pode ser votada pelos senadores e, consecutivamente, ainda não terá condições de virar Lei.
 
"Decisão Estranha":  a primeira reação de parlamentares que souberam do despacho de Fux foi de perplexidade. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse a jornalistas que o Poder Judiciário  esta tentando interferir no Legislativo. "É uma decisão  estranha, uma interferência no processo legislativo inclusive tratando o trâmite de uma iniciativa popular de uma forma de que se, estiver correto, a Lei da Ficha Limpa (grifos meus) também não vale". A legislação citada por ele trata da impossibilidade de políticos com condenações  judiciais em segunda estância possam se candidatar a cargos eletivos. Ela também foi uma iniciativa popular e, quando analisada pelos deputados, acabou levando a assinatura de um grupo de parlamentares.
 
Maia afirmou que quando um deputado patrocina esses projetos populares ele evita que sejam checadas todas as assinaturas que deram origem à proposta. "Se formos seguir ao pé da letra a decisão, teremos de checar todas as assinaturas amanhã e não mais 2 milhões de assinaturas pelo Brasil inteiro. Relator da Dez medidas Contra a Corrupção na Câmara, o deputado Onvx Lorenzoni (DEM-RS) disse que, apesar de discordar do mérito do projeto que foi aprovado, ele seguiu todos os ritos legais. "Ainda temos de aguardar uma decisão do pleno STF. Se a decisão se confirmar, seria uma nova oportunidade  para a Câmara dos Deputados se reencontrem com o desejo e a vontade da cidadania brasileira. Mas temos que aguardar, porque me parece uma inovação. 
 
"A luta para manter a Paz é infinitamente mais difícil que qualquer operação militar"
 Anne O. Hare McCormick 
 
 Iracema Alves
 jornalista gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

 
 
 
 
 
 
 
Reforma da Previdência é uma Proposta de aprofundamento da desigualdade. (Atualizando a matéria: 14/12/2016)
 
 
Nesta terça feira dia 6/12/2016 o governo de Michel Temer encaminhou para a Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição a Proposta de Emenda da Constituição (PEC- 248) . A PEC da Previdência, que altera as regras atuais da aposentadoria. As medidas são consideradas duras pelo próprio Planalto, que fez isso ciente de que o texto deve sofrer modificações no Congresso, Ainda assim, a PEC 248 contém  propostas irreais e outras aprofundar no Congresso.
 
A Idade Mínima e a Desigualdade Regional: A proposta de Temer estabeleceu uma idade mínima para a aposentadoria e amplia o número mínimo de anos para a concessão do beneficio. Se aprovada, a proposta coloca como requisito para aposentadoria para 25 anos de contribuição e 65 anos de idade. " A rigor o que você está fazendo  é estender o tempo de contribuição e tornar mais seletiva a possibilidade de entrar no regime de aposentadoria. Isso evidentemente causará uma série de impactos no tocante ao fato de que o Brasil é muito desigual em termos demográficos ", explica Braga.
 
"Essa demografia acaba fazendo com que, por exemplo, um piso de 65 anos para aposentadoria exclua uma série de Estados da Federação onde a estimativa de vida da população masculina é de 65 anos ou até mesmo menos. É o caso do Maranhão e Piauí. Isso significando um retrocesso muito grande em termos de proteção social".
 
Militares Poupados e a Desigualdade: o governo Federal aumentos argumentou que, não seria feita uma reforma, não seria possível garantis recursos para o pagamento das aposentadorias a partir de 2025. A equipe de Temer optou, no entanto, por não mexer nas aposentadorias e pensões de militares, responsáveis por um déficit de 32 bilhões de reais. "Essa reforma da previdência é uma proposta de aprofundamento da desigualdade. Uma parte é submetida a essas regras draconianas e a outra parte fica de fora, como os militares. Então sem dúvida que é um projeto que aprofunda a desigualdade e não contribui com os objetivos  redistribuídos de proteção social da Previdência Pública do País, resume Braga.
 
O Tempo Mínimo de Contribuição e a Precariedade do Mercado: atualmente, qualquer trabalhador pode requerer a aposentadoria após ao menos 15 anos de contribuição e 65 anos de idade. Há ainda uma regra que garante o beneficio antes mesmo dos 65 anos de idade, desde que alcance 35 anos de contribuição, no caso dos homens e 3o0 anos para mulheres. Para Ruy  Braga, o aumento da contribuição mínima para 25 anos encontra respaldo na realidade que o trabalhador de baixa renda vive no País "O mercado de trabalho brasileiro apoia-se, notoriamente, num tipo de manejo de sua força de trabalho que se organiza em torno de altas taxas de rotatividade", argumentou ao citar demissões em massa e falta de estabilidade. "A  própria  informalidade é uma barreira para esse tempo de contribuição. Não nos esquecemos que hoje 44% da força de trabalho brasileiro está na informalidade. Esses mecanismos que alongam o tempo de contribuição tornam mais seletiva a entrada do trabalhador no sistema de aposentadoria. Isso é danoso".
 
A Aposentadoria Integral fica mais Difícil : Outra mudança sugerida pelo governador Temer é o fim do Fator Previdenciário e a criação de cotas para pagamento de aposentadorias integrais. De acordo com a proposta, isso significa que, mesmo contribuindo por 25 anos, o trabalhador não terá aposentadoria integral. Pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC- 248) se um trabalhador cumprir com uma média de C$ 2.000 reais durante 25 anos, por exemplo, ele receberá uma aposentadoria de apenas R$ 1.520 reais quando chegar  aos 65 anos de idade,  o que corresponde a uma cota de 76%. Caso queira receber um valor superior, o brasileiro deverá continuar no mercado formal após os 65 anos ou começar a trabalhar formalmente por 49 anos.
 
"É totalmente irreal. Você não vai encontrar ninguém com 49 anos de contribuição entre aqueles que ganham até dois salários mínimos. Hoje, o trabalhador perde o emprego, vai para informalidade, fica alguns anos e volta para o mercado formal. Isso é a regra do mercado de trabalho brasileiro, ou seja um jogo de sobrevivência que os setores populares conhece bem. Evidentemente que isso jamais somará 49 anos" resume... (grifos meus super revoltada. Câmara e Senado estão tomando os cafezinhos, aliás com o suor de nossos rostos).
 
OBS. A reportagem é de Renan Truffi, publicada por CartaCapital, em 06/12/2016
 
"Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado; mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado"  Albert Einstein 
 
Redatora do Blog: tenho vergonha de assinar a matéria.
 
Iracema Alves
jornalista  e gestora cadeirante   às 22h28 (...)