sábado, 30 de janeiro de 2016

YOUSSEF DIZ QUE LULA E DILMA SABIAM DE ESQUEMA DA LAVA JATO

"Estou republicando a matéria anexo, originalmente datada em 26/08/2015, propositadamente para nós brasileiros, não esquecermos do impeachment de Dilma." 

O doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da operação Lava jato, disse nesta terça-feira (25) que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula Inácio da Silva (PT) tinham conhecimento do esquema de desvios de recursos públicos da Petrobrás  investigados pela polícia Federal e pelo MPF - Ministério Público Federal. A declaração foi feita durante a acareação entre Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobrás.

Youssef e Paulo Roberto Costa foram questionados pelo deputado André Moura (PSC-CE) sobre se acreditavam que Dilma tinha conhecimento do esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato durante o período em que ela foi presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, entre 2003 e 2010. "No meu entendimento, quando Paulo Roberto, nas discussões  e nas brigas do partido, ele pedia um sinal do Palácio do Planalto. No meu entendimento, (Dilma) tinha conhecimento", disse Youssef. Paulo Roberto Costa, por sua vez, disse que não poderia confirmar se Dilma tinha conhecimento ou não do esquema operado  junto à Petrobrás.

"Como eu já mencionei nos meus depoimentos, nunca conversei com ela sobre esse tema. Agora não posso afirmar uma coisa que eu não tenho esse conhecimento", afirmou. André Moura então continuou a pergunta feita a Youssef, perguntando se ele acreditava  que Costa tinha o aval do ex-presidente  Lula e de Dilma para operar  o esquema de corrupção junto à Petrobrás. O Paulo Roberto tinha sinalização do Palácio do Planalto, de quem comandava e presidia o Conselho de Admistração, no caso o ex-presidente Lula, a presidente Dilma, seja enquanto presidente, seja como ministra, seja como Presidente do Conselho de Administração, mas que obviamente, qualquer passo dado do seu Paulo Roberto para roubar os cofres públicos a Petrobrás tinha a sinalização de quem comandava o País ou a Petrobrás, o ex-presidente Lula, a presidente Dilma. É isso?", indagou Moura. "É isso", disse Youssef.
A presidente Dilma sempre negou que soubesse do esquema. Em entrevista a três jornais brasileiros ontem (25), a presidente disse ter sido "surpreendida" ao saber que as pessoas ligadas ao PT estavam envolvidas em irregularidade na Petrobrás. " Lamento profundamente. Sou a favor de uma coisa que Marcio Thomaz Bastos (advogado e ex-ministro morto em 2014) dizia. Não espere que sejam as pessoas a fonte de virtude, tem que  ser as instituições. Elas é que precisam ter mecanismos de controle. Quem pode colocar luz sobre um processo de corrupção é a maturidade institucional do País", disse.

Em maio deste ano, o Instituto Lula divulgou nota na qual o ex-presidente disse: sem se referir diretamente a Alberto Youssef, que é "inacreditável que um bandido com oito condenações, que já enganou a Justiça num acordo de delação premiada, tenha palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do País". Alberto Youssef já firmou acordos de delação premiada com Justiça federal durante as investigações do caso Banestado. E, em junho o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, negou que Lula seja investigado. "nesse momento, o ex-presidente não faz parte da investigação. O fato é que se encontrarmos elementos, investigaremos (Lula) com qualquer outro"

Fonte: Leandro Prazeres da UOL- Brasília - 26/08/2016

Postada por
Iracema Alves
Jornalista cadeirante

HOLANDA COBRA DIÁRIAS DO PRESO

Aqui, quem paga é quem não cometeu o crime: aquele que trabalha e paga seus impostos! Falta, na verdade, um processo de socialização do preso 

O preso paga a “pensão” 

Recentemente, ocorreu revolta numa penitenciária de Pernambuco, com duas mortes violentas, numa briga entre presidiários. É bom lembrar que os presos de nossas penitenciárias, condenados, recebem um salário para ajudar familiares para não passarem dificuldades no seu período de prisão. Queixam da esculhambação reinante nas nossas prisões, mas tem preso que não quer ser solto porque não tem para onde ir e irá perder o salário estabelecido pela legislação carcerária. Agora, sabiamente, o governo holandês decidiu adotar a mesma política da Dinamarca e Alemanha, e impor a seus presidiários o pagamento de 16 euros (R$ 50), por dia, por ficarem atrás das grades. O projeto de lei deriva dos acordos pactuados pela atual coalizão no poder, formada por liberais de direita e socialdemocratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custode seus atos, e poupar, concretamente, 65 milhões de euros (R$ 205 milhões), em despesas judiciais e policiais. Na Holanda, existem 29 presídios, sendo que, deste total, 8 foram fechados por falta de presos. O governo holandês diz que o detento é parte integrante da sociedade; e, se comete um delito, tem obrigação de contribuir com os gastos inerentes. No Brasil, é totalmente o contrário. Presídios são construídos todos os anos, são destruídos (de vez em quando) pelos próprios presos, os detentos raramente trabalham, e a sua família ainda recebe, do governo federal, uma ajuda de custo superior ao salário mínimo. Aqui, quem paga é quem não cometeu o crime: aquele que trabalha e paga seus impostos! Cada medida dessa funciona como um incentivo de comportamento. O incentivo, lá, é um. Aqui, é outro, e, como vemos, totalmente diferente... Falta, na verdade, um processo de socialização do preso, o cuidado do seu reingresso à sociedade. Há, também, dentro da carceragem uma promiscuidade de presidiários, com tipos de criminosos diferentes e, no meio da população de marginais, de criminosos perigosos, traficantes da pior qualidade, os chamados criminosos passionais, primários que deveriam estar recebendo um tratamento diferenciado, pela sua capacidade de recuperação. Os irrecuperáveis são irrecuperáveis, nada mais.  

Postada em São Paulo Capital em 30 de janeiro do ano 2016 às 18h35

Fonte: Gutman Uchôa de Mendonça - http://www.uchoademendonca.jor.br/ - A Gazeta - Opinião
Livre para Voar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

AS CHUVAS DOS OLHOS

Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos cansados.
Chovendo nos mares, nos mares amados.
Há quanto tempo você não chora?
Há quanto tempo seus olhos não são inundados por lágrimas, por essas pequenas gotas que parecem nascer em nosso coração? Há quanto tempo?
Assim como o fenômeno natural da precipitação atmosférica, a chuva, realiza o trabalho de purificar a terra, a água e o ar, também nossas lágrimas têm tal função.
A de limpar nosso íntimo, a de externar nossas emoções, sejam elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar nossos sentimentos.
Nossa cultura possui conceitos arraigados, como o de que homem não chora, ou que é feio chorar, que surgem em nossas vidas desde quando crianças, na educação familiar, e acabam por internalizarem-se em nossa alma, continuando a apresentar manifestações na vida adulta.
Sejamos homens ou mulheres na Terra, saibamos que todos rumamos para a busca da sensibilidade, do autodescobrimento e da expressão de nossos sentimentos.
Tudo que deixarmos guardado virá à tona, cedo ou tarde.
Se forem bons os sentimentos contidos, estaremos perdendo uma oportunidade valiosa de trazê-los ao mundo, melhorando nossas relações com o próximo e conosco mesmo.
Se forem sentimentos desequilibrados, estaremos perdendo a chance de encará-los, de analisá-los e de tomar providências para que possam ser erradicados de nosso interior.
As barreiras que nos impedem de nos emocionarmos, de chorar são, muitas vezes, as mesmas que nos fazem pessoas fechadas e retraídas.
Barreiras que carecemos romper para que nossos dias possam ser mais leves, mais limpos, como a atmosfera que recebe a água da chuva e nela encontra sua purificação.
As chuvas dos olhos fazem um bem muito grande.
Desabafar, colocar para fora o que angustia nosso íntimo ou o que lhe dá alegria é um exercício precioso. Um hábito salutar.
Dizer a alguém o quanto o amamos, quando esse sentimento surgir em nosso coração – mesmo sem um motivo especial -, será sempre uma forma de fortalecimento de laços.
De construção de uma união mais feliz e, principalmente, um recurso para elevarmos nossa autoestima, nosso autoamor.
*   *   *
Deus nos concedeu a chuva para regar os campos, para tornar mais puro o ar.
Também nos presenteou com as lágrimas para que as nossas paisagens íntimas pudessem ser regadas e para que os ares do Espírito encontrassem a pureza.

Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.
A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.
Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabelece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.
Segundo Divaldo Franco, em sua primeira manifestação, a 5 de dezembro de 1945, Joanna de Ângelis se apresentou com o epíteto "um Espírito amigo", que por muitos anos teria sido um pseudônimo utilizado por ela.
Na obra A veneranda Joanna de Ângelis (Salvador: LEAL, 1987), os autores Celeste Santos e Divaldo Franco defendem que esse Espírito teria sido, em uma de suas encarnações, Joana de Cusa - uma das mulheres que acompanhavam Jesus no momento da crucificação.(Vide também: Boa Nova - Humberto de Campos/Chico Xavier, FEB)
Atribuem-se ainda a ela as seguintes personalidades históricas, conforme anota o psicólogo e escritor Cezar Braga Said em seu livro "Joanna e Jesus: Uma história de amor" (FEP - 2010):
  • Santa Clara de Assis (1194-1253) que viveu no século XIII, seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas.
  • Juana Inés de La Cruz (1651-1695) (pseudônimo religioso da poetisa mexicana Juana de Asbaje, que viveu durante o século XVII).
  • Joanna Angélica de Jesus (1761-1822), também sóror e depois abadessa que viveu no início do século XIX e protagonizou doloroso drama na Independência da Bahia.
Dentre os livros psicografados por Divaldo Franco, que trazem a assinatura de Joanna de Ângelis, sobressaem:
  • Messe de Amor - 1964 (mensagens, dedicadas ao centenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • Dimensões da Verdade - 1965 (conceitos evangélicos e doutrinários)
  • Leis Morais da Vida - 1976 (análises sobre as Leis Divinas)
Da sua Série Psicológica:
  • Jesus e Atualidade- 1989
  • O Homem Integral- 1990
  • Plenitude - 1991
  • Momentos de Saúde e Consciência - 1992
  • O Ser Consciente- 1993
  • Autodescobrimento: Uma Busca Interior - 1995
  • Desperte e seja feliz- 1996
  • Vida: Desafios e Soluções - 1997
  • Amor, imbatível amor- 1998
  • O Despertar do Espírito- 2000
  • Jesus e o evangelho a luz da psicologia profunda- 2000
  • Triunfo Pessoal - 2002
  • Conflitos Existenciais - 2005
  • Encontro com a paz e a Saúde - 2007
  • Em Busca da Verdade - 2009
  • Psicologia da Gratidão - 2011

Livraria Espírita Joanna de Ângelis - http://www.livrariaespiritaja.com.br/
Fonte: Wikipédia
           
Nota: Acompanha esta matéria "Caminhos Luminosos". 
Iracema Alves
Jornalista cadeirante.

OS EXILADOS DE CAPELA

Há vários milênios, um dos planetas da Capela que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um de seus extraordinários ciclos evolutivos. Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o processo daqueles povos cheios de piedade e virtudes. As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui na Terra longínqua. Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes. Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito de Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir. Esses espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido. 
Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre tendo ouvido a palavra do Mestre antes de chegar à Terra, guardam lembrança da promessa de Cristo. Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas. Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade. Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as Leis Divinas.
Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardava no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua Pátria distante. Uma saudades torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus  mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas. depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à Pátria sideral. Isso explica por que muitas raças que trouxeram grandes contributo de conhecimento à Terra, desapareceram há muito tempo. Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e que constam do livro "A Caminho da Luz"
Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do Planeta, e muitas outras. Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra. Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca Nave esta Jesus, com as mãos firmes e olhar sereno. Os mundos também estão sujeitos à Lei de Progresso. A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva.
Como o progresso é da Lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante. Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de Paz e Felicidade.
Fonte: Redação do Momento Espírita, com base no livro "A Caminho da Luz, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel. Momento Espírita. 27/01/2016 às 17h55.
Postagem
Iracema Alves
jornalista cadeirante autônoma 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DO LIVRO DE DIVALDO

Mestre sublime Jesus, fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para nos conduzir-nos; permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não conforme os nossos desejos;

Laçai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura,  e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando  somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuíamos por onde que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados...

...e porque a morte restitui-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto do Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.

Oração do Santo Francisco de Assis trazido do livro Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda.

Fonte: Divaldo Franco

DESENCANTO PAULISTANO

De cada dez paulistanos, sete dizem que sairiam de São Paulo se pudessem. Este número estarrecedor, constatado em pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, dá bem a dimensão do nível do desencanto a que chegaram os moradores da maior cidade do País, outrora orgulhosa locomotiva do desenvolvimento nacional e agora subjugada à irresponsabilidade administradora do governo Fernando Haddad. A pesquisa foi realizada a pedido da Rede São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, para integrar as série de Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município, cujo índice , o Irbem, procura resumir a satisfação dos paulistanos com sua cidade.  

A vontade de deixar São Paulo e procurar um lugar melhor para viver atingiu em 2015 seu ponto mais alto desde que o Irbem começou a ser feito, em 2008. Mais do que isso: no intervalo de apenas um ano, entre 2014 e 2015, esse indicador subiu nada menos que 11 pontos porcentuais. Trata-se de um óbvio reflexo da degradação de São Paulo em praticamente todos os aspectos. Não é a toa que 56% dos paulistanos considerem "ruim" ou "péssima" a atual administração municipal, a cargo de Haddad - o pior desempenho de toda a série histórica. Essa percepção de que o petista não sabe como resolver os problemas básicos e imediatos da cidade - muitos deles criados por própria incompetência.

Quando se observa que o descontentamento vem crescendo ano a ano. Em 2008, apenas 12% reprovavam totalmente a gestão da Prefeitura. E em 2013, primeiro ano de Haddad no cargo, esse porcentual saltou para 39%. No ano seguinte, atingiu 40% e agora passou dos 50%. Apenas 13% dos paulistanos consideram "ótimo" ou "bom" o trabalho da Prefeitura. Nas pesquisas feitas entre 2009 e 2014, não mais que 5% dos paulistanos responderam que a qualidade de vida da cidade "piorou muito" - e, em 2014, esse porcentual foi de apenas 3%. No ano passado, contudo, esse indicador saltou para 17%, uma piora muito significativa em tempo curtíssimo.  

Já os que consideram que a qualidade de vida "piorou um pouco" passaram de 10% para 19% no mesmo período. Tudo isso autoriza concluir que a paciência dos paulistanos com Haddad acabou. No Geral, 89% dos itens abordados pela pesquisa tiverem notas abaixo da média na escala de avaliação, que vai de 1 (insatisfação total) a 10 (satisfação total). Há um ano 82% dos itens haviam ficado abaixo da média. Mais uma vez, os raros aspectos sobre à vida privada, como "relações humanas", que teve média 6, e "religião e espiritualidade", co média 5.7. Já as áreas que envolvem o pode público continuam a receber péssimas notas.

Um exemplo é a mobilidade urbana. Por mais que Haddad tente, digamos, "mostrar serviço", pintando ciclofaixas pela cidade, reduzindo a velocidade permitida, impondo regras esdrúxulas para os taxistas e prometendo modernizar o serviço de ônibus, o paulistano deu nota 3,9 para o item relacionado a transporte e trânsito. A avaliação nessa área é baixa desde 2009 (nota 4), mas, a julgar pela propaganda da prefeitura petista a urbana, era de supor que, a esta altura, os paulistanos estivessem felizes da vida. Não é o caso. Enquanto Haddad governa apenas para os ciclistas, os usuários de ônibus se irritam  com a persistente precariedade do serviço - a nota dada para o tempo de espera nos pontos, por exemplo, caiu de 4,4 para 4.

As notas são ainda piores para as soluções da Prefeitura destinadas a diminuir o trânsito (3,9). essa grande insatisfação dos paulistanos se repete em praticamente todas as outras áreas avaliadas. Isso significa que o morador de São Paulo já não espera pela aurora civilizatória anunciada ao longo do desastroso governo de Haddad. Apenas conta com os dias para que venha logo outro prefeito, desta vez comprometido com as verdadeiras necessidades da cidade.

Senhor prefeito Haddad este texto não encontrou uma vírgula sobre a área Social incluindo os idosos, jovens aprendizes em cursos técnicos - vide Senai e Sesc - Quantas vezes seus secretários examinaram a situação degradante dos Hospitais do Município, escolas aos pedaços, lanche? No inicio de sua atuação era oferecido para as crianças menores de 6 anos, meia maçã embalada em papel filtro. Qual a sua participação como prefeito, com as pessoas deficientes? Quantas calçadas o senhor rebaixou para os cadeirantes? Preferiu a ciclovia...por que será? Trate de arrumar as malas e desapareça assim que seu mandado encerrar. Seja breve por favor? 

Nota. texto acima de minha autoria. Amo São Paulo e, se pudesse lhe daria um abraço de Parabéns!

Fonte: Notas Informações Jornal O Estado de São Paulo.
           Postado em 25 de janeiro do ano 2016  às 17h34

Iracema Alves
Jornalista cadeirante autônoma. 

domingo, 24 de janeiro de 2016

POR QUE AS PESSOAS ENTRAM EM NOSSAS VIDAS?

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual delas é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão" é geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Física ou emocional ou espiritual você será auxiliado.

Sem nenhuma atitude errada de sua parte, estas pessoas vão dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes é para você tomar uma posição ou decisão e ser feliz .

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da Paz, ou fazem você sorrir.

Elas poderão ensiná-los algo que você nunca fez. Elas geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer; acredite é real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida.

Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.

É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente! Obrigada por fazer parte da minha vida.

Pare aqui e simplesmente Sorria....

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, ame como se você nunca tivesse sido magoada, dance como ninguém estivesse te observando".

"O maior risco da vida é não fazer NADA"

Nota: Autoria não confirmada.

Iracema Alves
Jornalista cadeirante



DESGASTE DE LULA DEIXA PT EM ALERTA PARA 2016

* Por Ricardo Galhardo

A diretoria do Instituto Lula postergou para o início de 2016 a reunião de planejamento das atividades para o ano que se inicia. Desde que o Instituto foi criado em 2011, essa reunião é realizada no fim do ano anterior. Em 2015, isso não foi possível, segundo auxiliares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque a agenda do petista em dezembro foi quase totalmente tomada por medidas defensivas. O episódio ilustra como foi 2015 para Lula, ano em que mais foi alvo de desgaste desde que deixou o Palácio do Planalto. Depois de ajudar a reeleger sua sucessora, Dilma Rousseff, em uma disputa apertada contra o tucano Aécio Neves, em 2014.

O ex-presidente que deixou o governo com o maior índice de aprovação já registrado no Brasil - 87% - segundo o CNI/Ibope - viu seu capital político escorrer pelas mãos em meio a fracassos na economia, erros na condução politica do governo, o derretimento político do PT, manifestações nas ruas, ameaças de impeachment de Dilma, investigações envolvendo integrantes de sua família, amigos e o próprio Instituto. Em 20 de junho, durante encontro com líderes religiosos, em São Paulo, o próprio Lula resumiu a situação, com uma de suas tradicionais metáforas: "Dilma está no volume morto, o PT esta abaixo do volume morto, eu estou no volume morto".

Pesquisas mostram que, para o eleitorado, as boas lembranças do governo Lula estão cada vez mais distantes. Segundo a Datafolha, em dezembro de 2010, 71% consideravam o petista o maior presidente da história do Brasil. Em novembro de 2015, essa taxa era de 39%.

"Padre Cícero:"  os dirigentes petistas admitem, reservadamente, que os acontecimentos de 2015 precipitaram um processo de desmitificação de Lula. Em 2009, pouco antes de deixar o governo de Minas para se candidatar ao Senado, Aécio dizia em conversas reservadas que nunca enfrentaria Lula nas urnas porque o petista havia alcançado a condição de mito em algumas regiões do País.

No Nordeste, onde segundo o mineiro, ex-presidente havia obtido o mesmo status de Padre Cícero. Hoje, conforme pesquisas, o tucano bateria o petista nas urnas com 31% das intensões de votos, ante 22% do adversário. Segundo auxiliares próximos de Lula, o fracasso de Dilma na área econômica e as contradições entre o discurso de campanha da presidente e a prática são suas maiores preocupações. Em conversas recentes, ele teria manifestado incômodo com o impacto da economia nos programas sociais. A um interlocutor, expressou o temor de que o País "volte atrás dez anos" e as forças de esquerda tenham de "começar tudo outra vez".

Por isso estava concentrando seus esforços em ajudar Dilma a recompor sua base política (na sociedade e no Congresso), afastar o risco de impeachment e retomar a rota de crescimento econômico para evitar retrocesso na área social. "É a primeira vez que ele não sabe o que fazer", diz um petista que o acompanha há mais de três décadas.

"Operações:" mas a principal causa do abalo na imagem do ex-presidente, segundo análises internas do PT, é a aproximação de investigações com Lava Jato e Zelotes, a amigos e parentes do petista. Desde que o doleiro Alberto Youssef disse que Lula "tinha conhecimento do esquema de desvios na Petrobrás, aumentou a impressão de que o cerco se fecha em torno do ex-presidente.

PARA LEMBRAR: O EX-PRESIDENTE E AS APURAÇÕES.

Segundo  Instituto Lula, o ex-presidente está tranquilo em relação ao aspecto jurídico das citações, mas admite que elas têm sido usadas para desgastá-lo politicamente. "É evidente que existe um processo de desconstrução da imagem do Lula", disse o jornalista Celso Marcondes, um dos diretores do Instituto.

"Tráfico de influência;" em maio de 2015, o Ministério Público Federal pediu esclarecimento a Lula, à Odebrecht - alvo da Operação Lava Jato - e ao BNDES sobre suspeitas de tráfico de influência - de 2011 a 2014, Lula teria ajudado a empreiteira a obter contratos no exterior com recursos do banco.      
                             
"Instituto Empresa": A Polícia Federal afirmou em junho do ano passado que a Camargo Corrêa - que já teve executivos condenados na Lava Jato - pagou R$ 3 milhões ao Instituto Lula e mais R$ 1,5 milhão à LILS, Palestras, Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente, entre 2011 e 2013.

"Investigação": A procuradoria do Distrito Federal abriu em Julho procedimento de investigação criminal para apurar se o ex-presidente praticou tráfico internacional de influência em favor da Odebrecht. A procuradoria suspeita que Lula obteve "vantagens econômicas " da empresa. 

"Assuntos do BNDES": Polícia Federal  citou o nome do ex-presidente nos autos da Lava Jato sobre a Odebrecht. Em relatório sobre intercepção telefônica da 14ª fase da operação, a PF informou ao juiz Sérgio Moro que o ex-presidente conversou com o executivo Alexandrino Alencar, da Odebrecht, em 15 de junho - quatro dias depois do telefonema, Alexandrino foi preso. Segundo o relatório, Lula estaria preocupado com "assuntos do BNDES.

"Delator 1": Em delação premiada, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou que, entre repasses "legais e ilegais" para partidos com a finalidade de "abrir portas" no Congresso e em órgãos públicos, pagou em 2006 R$ 2,4 milhões à campanha de Lula.
Pessoa disse, porém, que não sabe se o ex-presidente tinha conhecimento da origem ilegal do dinheiro.

"Coaf": O conselho de controle de Atividades Financeiras (Cof), órgão de inteligência do Ministério da Fazenda, remeteu em agosto ao menos três relatórios diferentes indicando movimentação atípica da empresa do ex-presidente, LILS, para investigações do Ministério Público Federal.

"Informante": A PF pediu em setembro ao Supremo que Lula fosse ouvido no inquérito que investiga envolvimento de políticos no esquema de corrupção na Petrobrás. O pedido aponta suspeita de que Lula pode ter sido "beneficiado pelo esquema". O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, autoriza a PF a colher depoimento do ex-presidente como "informante".

"Delator 2:" Fernando Baiano afirmou que Lula se reuniu pelo menos duas vezes com o pecuarista José Carlos Bumlai e com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil - companhia criada pela Petrobrás para construção de navios-sonda -, para tratar de negócios intermediados por ele. Segundo Baiano, os encontros ocorreram no Instituto Lula e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para supostamente pagar uma dívida de imóvel de uma nora do ex-presidente.

"Pagamentos": Laudo da PF apontou instituições ligadas ao ex-presidente receberam quase R$ 4 milhões da Odebrecht, entre 2011 e 2014. os pagamentos foram feitos ao Instituto Lula e à LILS. Ainda segundo o laudo, as instituições receberam R$17 milhões de outras empreiteiras alvo da Lava Jato.

"Zelotes": No fim de setembro, a PF, Receita e Ministério Federal cumpriram mandado de busca e apreensão no escritório de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente. A ação integrou a Operação Zelotes, que investiga esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos.

"Depoimento": Em dezembro o ex-presidente prestou depoimento à PF na condição de "informante" em inquérito que tramita no Supremo para apurar suposta formação de quadrinha por políticos de PP, PT e PMDB para desviar recursos da Petrobrás. Ele disse não ter conhecimento sobre eventos de corrupção ocorridos na estatal e falou em tentativa de "criminalizar" o PT.

"Amigo preso": No fim de novembro, o pecuarista José Carlos Bumbai, amigo do ex-presidente, foi preso suspeito de intermediar propinas envolvendo contrato do navio-sonda da Petrobrás. A PF investiga empréstimo de R$ 12 milhões tomados por Bumbai no Banco Schahin - o real destinatário do dinheiro foi o PT, segundo o empresário.

Nota: Ver nesse texto o paragrafo "Investigação" em breve nas manchetes das mídias 
* Fonte Jornal O Estado de São Paulo; data atualizada: 24/0102016 às 22h39 

Iracema Alves

sábado, 23 de janeiro de 2016

CIRCUNSTÂNCIA E ESSÊNCIA

Se alguém ainda os tinha o programa político do PT levado ao ar na noite de quinta-feira, dia 7/8/2015 quando redigi este documento. Acabou com quais quer dúvidas. O governo debate-se em agonia e seu partido perdeu completamente a noção da realidade. A impressão que fica é a que, perdido por perdido, truco. E foi ao ar uma reedição caprichada das peças de ficção marqueteira sem nenhum compromisso com a verdade que levaram Dilma Rousseff à vitória nas urnas de outubro. Permitiram-se ainda os desmoralizadores e ressentidos salvadores da Pátria uma manifestação de indecoroso desrespeito à maciça maioria dos brasileiros.

Quando  provam o desempenho da presidente da República, com uma tentativa torpe de ridicularizar os panelaços eleitos por um segmento dessa maioria - a classe média - como meio de demonstrar insatisfação com a situação do País. É inacreditável que no fundo do poço de uma impopularidade inédita na história recente da República, Lula, Dilma e o PT tenham desfaçatez de minimizar os estragos de uma crise pela qual são os principais responsáveis e que atinge, principalmente, aqueles que dizem ser defensores exclusivos. Tais como os brasileiros pobres, cujo escasso bem estar se deve - é o que dizem esses populistas irresponsáveis.

Unicamente a concessão de um governo generoso, alimentado por fontes inesgotáveis de recursos. É inacreditável que, para "não acertar em cheio" seja sinônimo dos graves erros que precipitaram a atual crise econômica e que os brasileiros devem se consolar, como afirma Lula, com o fato que "nosso pior momento ainda é melhor dos governos passados". Não podemos acreditar que Dilma ainda se iluda com a possibilidade de retomar o controle do governo como reformar Ministérios, quando sabe muito bem que ampliar o "toma lá" não é garantia nenhuma do " dá cá".O Planalto está a mercê do controle que o deputado Calheiros exercem sobre a "base de apoio" no Congresso.     

A oposição, especialmente o PSDB, excitado com a possibilidade de Dilma ser mandada para casa mais cedo do que se imaginava, e apreensiva com a aparente disposição de Michel Temer de se viabilizar como a solução  para a sucessão, passe a digladiar-se internamente, cada cacique tentando fazer prevalecer a solução que melhor atenda suas ambições. É inacreditável que Michel Temer menos por ele próprio e mais pelo que representa, ou seja, o consórcio de aproveitadores do poder denominado PMDB - possa vir a compor governo com os correligionários que se têm notabilidades no protagonismo político da atual crise.

A extensão que se revela quanto as investigações do escândalo da Petrobrás, mostram hoje ao País que o partido nasceu com o compromisso de lutar contra "tudo isso que está aí". Impor rigorosos padrões éticos e morais à gestão da coisa pública seja o principal responsável e beneficiário do assalto generalizado ao dinheiro que falta para aprofundar a conquista das áreas sociais... Tudo isso seria, de fato, inacreditável se não fosse a situação real e concreta que deprime diariamente o ânimo dos brasileiros honestos. O enorme repertório de mazelas e contradições compõem o quadro.

Triste de uma crise que não tem saída previsível é a versão eventual - porque em outras circunstâncias poderia ser diferente do País que nós, brasileiros, criamos e sustentamos. É preciso não ceder ao ufanismo patriótico que somos os tais, apenas o que está aí não nos representa. Como não? Este governo foi um erro - que estamos pagando - hoje 7 em cada 10 brasileiros estão convencidos que devemos saber quem e quem na corrida pelo Planalto. Por paradoxal que possa parecer, a mesma Constituição que garante estabilidade institucional para a realização de eleições livres e apuração de crimes eleitoreiros - Ver Ministério Público da Lei de Ficha Limpa. Desta a presidente Dilma Rousseff escapou...

Nota: Redigi este texto em agosto de 2015; se fosse hoje com certeza absoluta iria buscar o impeachment de Dilma Rousseff. Através de Equipes voluntária em três meses nosso País, estaria livre desta Erva Daninha. Hoje, dia 23/01/2016, o Planalto e seus porões estão repleto de "olheiros".

Fonte: O Estado de São Paulo

"As coisas podem chegar até aqueles que esperaram, mas são somente sobras deixadas por aqueles que lutam"  Abraham Lincoln"

Iracema Alves
Jornalista cadeirante autônoma

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

PARA ENFRAQUECER IMPEACHMENT, DILMA VAI QUITAR PEDALADAS....

A presidente Dilma Rousseff decidiu pagar todos os R$ 57 bilhões das pedaladas fiscais até quinta-feira, último dia do ano 2015. O objetivo do governo é zeras as pedaladas e, assim, "deixar todo esse assunto em 2015". A ordem de Dilma é trabalhar para não deixar brechas que possam ser usadas como argumento para o processo de impeachment contra ela no Congresso Nacional. O governo entende que, ao pagar todas as pedaladas devidas ao BNDS, ao Banco do Brasil, à Caixa e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS, o debate sobre o impedimento será enfraquecido.

* Ontem em reunião com seus ministros da Junta Orçamentária, Dilma recebeu números atualizados de receitas, despesas e o sinal verde do ministro da Fazenda Nelson Barbosa, de que será possível pagar todas as dívidas do governo com os bancos públicos, fundos e ainda assim fechar o ano dentro do limite máximo de déficit fiscal previsto no Orçamento aprovado no Congresso. O processo de impeachment aberto pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usa exatamente da premissa de que as badaladas constituíram um crime de responsabilidade. O governo nega que os atrasos tenham sido uma infração e terá coo trunfos o parecer pela aprovação das contas de 2014 feito pelo senador Acir Gurgaez (PDT-RO) e, agora, o pagamento total das pedaladas. 


Somando tais manobras o déficit fiscal, o governo poderá ter um rombo final no ano de R$108,8 bilhões, segundo prevê a Lei orçamentária. Para determinar se seria possível fazer todos os pagamentos, sem descumprir a Lei, a presidente discutiu ontem com os ministros da Fazenda, da Casa Civil, Jaques Wagner, do Planejamento, Valdir Simão, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, os dados mais atualizados. Até novembro pp. o governo registrou um inédito déficit de R$54,3 bilhões. Como a Lei determina que o déficit deve ser de, no máximo, R$51,8 bilhões, será preciso que neste mês, as contas apresentem um superávit 9receitas maiores que as despesas) de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões.


Segunda a equipe econômica, o resultado será obtido. dessa forma, o déficit ficará dentro do total estipulado, e, somado ao pagamento de R$ 57 bilhões em pedaladas, atingirá o limite máximo legal. na semana passada, o governo editou uma medida provisória e uma portaria definindo o pagamento de R$ 15,9 bilhões ao FGTS. Restam, portanto, R$ 31 bilhões. Outro R$1,5 bilhão será pago por meio da emissão de títulos públicos entregues diretamente ao Banco do Brasil, para honrar o pagamento devido ao programa Equivalência Produto, operado pelo banco. Os R$ 29 bilhões restantes serão pagos ao BNDS, Caixa e também ao BB até amanhã.

'Colchão': para isso, o governo utilizará o chamado "colchão de liquidez" - os recurso que estão na Conta Única do Tesouro nacional e servem para o pagamento da dívida pública. Embora as pedaladas não sejam registradas, ainda, pelo Banco Central com dívida pública, o próprio governo entende que são e que, portanto, a operação deve ser feita. O governo vai realizar uma coletiva amanhã que os ministros definiram com "prestação de contas" sobre manobras. Dilma espera, com isso, colocar um ponto final no assunto que praticamente dominou o debate econômico e político ao longo do ano 2015.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo.- 29/12/2015 - atualizado em 19/01/2016 às 20h30


Postado por
Iracema Alves
Jornalista Cadeirante autônoma 

*Já li em vários jornais de papel; TVs, rádios o mesmo discurso da presidente Dilma Rousseff. Por que enganar o povo brasileiro com suas mentiras de sempre? (grifos meus).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

DILMA MANDOU COMPRAR REFINARIA DE PASADENA DE OLHO NA PROPINA.

Em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) confirmou que o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, foi nomeado por indicação de Dilma Rousseff quando era ministra de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, nos anos 90. O ex-diretor da área Internacional da Estatal Nestor Cerveró disse que a compra da Refinaria contou com o aval de Dilma e admitiu que ela estava ciente de todo o processo. Em outra fala, Cerveró informa que sofreu pressão de Dilma para que concretizasse logo o negócio, mesmo ciente que a Refinaria "quase não investia em manutenção preventiva, que os equipamentos estavam desgastados e mal conservados e que havia problemas de segurança operacional". 

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU) a compra da Refinaria "Ruivinha" por causa do excesso de ferrugem, causou um prejuízo de R$ 32 bilhões ao Povo! As suspeitas são de que toda a operação serviu apenas como um negócio de fachada para mascarar um gigantesco esquema de distribuição de propina e que ninguém se importava se era ou não um bom negócio. O Tribunal de Contas da União (TCU) atesta que o negócio gerou prejuízo de US$792 milhões à Petrobrás. As suspeitas de irregularidade surgiram logo no início das investigações, mas agora delatores revelaram novos detalhes do esquema. Com informações do novo delator da Operação Lava Jato, Agosthilde Mônaco de Carvalho, os investigadores da Lava Jato conseguiram reunir provas do recebimento de propina na compra da Pasadena.

Fonte: @muylaerte

            Postagem atualizada em 18/01/2016 ás 23h32
Iracema Alves
Jornalista cadeirante autônoma

FINAL DO ALÉM DO TEMPO...

É tempo de nascer. 
É tempo de morrer. 
Tempo de plantar e tempo de colher o que plantou. 
As almas felizes de estarem juntas, se procuram e quando se reencontram, é como amigos que voltam de uma longa viagem. 
Mas os adversários se reencontram para extinguirem os ódios que ficaram sem solução! 
"Então, é possível que tenhamos raiva ou venhamos ter ódio, é possível, sem termos direito a isso
Porque o ódio que sentimos ou a cólera que alimentamos recai sempre sobre nós; no sentido de doenças, de abatimentos, de aflição e só pode causar mal já que deixamos, há muito tempo a faixa de animalidade para entrarmos na faixa da razão (grifos meus). 
Somos criaturas humanas e por isso devíamos sentir a verdadeira fraternidade de uns para com os outros, sem possibilidade de nos odiarmos porque os irmãos verdadeiros nunca se enraivecem uns com os outros.

Fonte: Texto de Chico Xavier por mim copiado dos meus docs.

                                    Digitado e postado em 18/01/2016 - ás 22h17
Iracema Alves
Jornalista cadeirante autônoma

domingo, 17 de janeiro de 2016

DILMA VETA PROJETO DE LEI A FAVOR DO USO DE LÍNGUAS INDÍGINAS EM ESCOLAS E UNIVERSIDADES...


Projeto foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2015 e permitiria o uso de línguas indígenas e de processos diferenciados de avaliação escolar em todos os níveis de ensino. Veto do governo veio em dezembro e preocupa lideranças indígenas e especialistas.
A reportagem é de Tatiane Klein, publicada por Instituto Socioambiental - ISA, 08-01-2016.
Depois de um ano inteiro de ataques aos direitos indígenas, o Congresso Nacional aprovou no final 2015 um projeto de lei a favor da educação escolar indígena: o PL nº 5944/2013, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT/DF). O problema é que antes do ano terminar, no dia 29/12, ele foi vetado integralmente por Dilma Rousseff.
Aprovado com parecer favorável em todas as comissões do Senado e da Câmara dos Deputados, o projeto alterava a redação de dois artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para garantir que as escolas indígenas não sejam avaliadas pelos mesmos critérios das escolas dos brancos e permitir que as línguas indígenassejam usadas não só na alfabetização e no ensino fundamental, mas também nos ensinos médio, profissionalizante e superior.
Em sua decisão, a presidente afirma que o veto é apoiado pelos ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento (MPOG) e que o PL seria contrário ao interesse público.
“Interesse público de quem? Certamente não o dos povos indígenas”, questiona o especialista em educação escolar indígena Luis Donisete Benzi Grupioni. Para ele, que representa a sociedade civil no Conselho Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei), o fato é um disparate e contradiz iniciativas do próprio governo para tentar fazer com que as escolas indígenas sejam diferentes, e não piores, que as outras: “Ter garantias na lei de que os índios têm direito a uma educação que respeite as suas culturas, línguas e respondam a seus projetos de futuro é importante para mudar uma prática secular de imposição da escola nacional nas Terras Indígenas”, explica, em entrevista ao ISA.
No texto, Dilma Rousseff afirma: “Apesar do mérito da proposta, o dispositivo incluiria, por um lado, obrigação demasiadamente ampla e de difícil implementação por conta da grande variedade de comunidades e línguas indígenas no Brasil”. Para as lideranças indígenas, a alegação é inconstitucional: “Onde estão os direitos da Constituição de 1988, que diz que nós temos direito a processos próprios de educação?”, questiona a professora indígena Poty Poran Turiba Carlos, do povo GuaraniSonia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), avalia: “O governo se mostra cego para o tema da diversidade e o tratamento diferenciado dos povos indígenas; prioriza línguas estrangeiras às línguas maternas”.
A antropóloga e linguista Bruna Franchetto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, concorda: “O veto vem para dar o golpe fatal a uma educação já limitada e frágil. A diversidade é uma riqueza, mas não o é para os lacaios do desenvolvimentismo. Esta riqueza está em cerca de 160 línguas indígenas e suas variedades dialetais, todas acossadas por mídias e um sistema de ensino que as ignoram”.
Sempre por último
Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó, na Terra Indígena Tenondé Porã, extremo sul da cidade de São Paulo, onde Poty Poran é diretora, não faz – porque escolheu não fazer – a Prova Brasil e o Saresp, avaliações aplicadas pelos governos federal e estadual, respectivamente. “Como é que pode ter uma educação diferenciada e ter uma avaliação igual?”, questiona a professora, lembrando que quando as escolas das Tis Tenondé Porã e Jaraguá participavam das avaliações, ostentavam as piores posições do estado: penúltimo e último lugar.
Para Grupioni as escolas indígenas sempre ficam por último porque nunca existiram instrumentos específicos de avaliação que contemplassem o fato de serem escolas multilingues, com currículos, cargas horárias e calendários próprios.
Em termos de direitos linguísticos, explica Franchetto, que há anos tem formado professores e pesquisadores indígenas desde o magistério até a pós-graduação, não é diferente: “Não há nenhuma política linguística explícita, adequada e coerente no Brasil. Os cursos de formação de professores indígenas, que proliferam no Brasil, ou ignoram completamente a existência das línguas indígenas ou as tratam com displicência e profunda ignorância”. Para ela, as línguas indígenas, como previa o PL, deveriam ter lugar em todos os níveis de ensino: “Não somente para garantir os direitos dos já muitos alunos indígenas além do ensino básico, mas também para abrir as cabeças dos alunos não indígenas de escolas e universidades, cuja formação é sabidamente limitada e medíocre, no Brasil”.
Um dos que sente a dificuldade é Dagoberto Lima Azevedo, pesquisador indígena, da etnia Tukano, que faz mestrado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). No início de dezembro do ano que terminou, ele e o colegaGabriel Sodré Maia tiveram de protocolar um pedido para que possam escrever e defender suas dissertações de Antropologia em sua própria língua, o Tukano. A exigência foi motivada, segundo Dagoberto, pela dificuldade de tradução dos conceitos da cosmologia Tukano para o português, e para mostrar a potência da língua materna para fazer ciência: “O nosso objetivo é provar que é possível escrever em nossa língua. Se [os brancos] quiserem conhecer o nosso conhecimento, vão ter que aprender a nossa língua”.

Na carta, ainda sem resposta, ao Pró-Reitor de Pós-Graduação da universidade, os estudantes dizem que não são indivíduos, mas “pessoas coletivas” e completam: “Tal iniciativa garante também aos nossos grupos étnicos o direito de ler essa produção sobre nosso conhecimento em sua própria língua”. Dagoberto quer defender sua dissertação no malocão da Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (Foirn) e acha que a alteração da LDBvetada por Dilma seria uma vitória não só para ele e seu colega: “A maior parte ia poder escrever com as próprias línguas deles também. Seria um grande passo para todos os povos indígenas”.
Fonte: Instituto Humanitas Unissinos, agradecemos a pauta.
            Data atualizada 17/01/2016 - às 20h32
            
Digitação e Postagem:
            Iracema Alves
                Jornalista cadeirante autônoma