terça-feira, 29 de setembro de 2015

AS COSTAS LARGAS DO AJUSTE FISCAL

  
É curiosa a logica dos petistas que, com argumento de que o ajuste fiscal "prejudica os trabalhadores", atacam as propostas do governo para colocar suas contas em ordem. Nada prejudica mais a população pobre e os assalariados em geral do que a inflação crescente que corrói os salários e o desemprego que cresce. De uma recessão econômica, apenas os mais ricos tê condições de se proteger - e nem sempre. Para defender os pobres é preciso combater não o ajuste do que está errado, mas os erros que levam à necessidade do ajuste. Atacar as  medidas de austeridade em nome dos interesses dos trabalhadores é  de miopia ideológica, má-fé ou ignorância.
Pois é exatamente à luta contra o ajuste fiscal que os petista estão se agarrando, não na tentativa de salvar o governo de Dilma, mas a si próprios. Uma entrevista concedida a O Globo por André Singer, ex-porta-voz do presidente Lula, e um documento divulgado pela Fundação Perseu Abramo, criada e mantida pelo PT, escancaram a opção petista pelo caminho mais fácil de um populismo de palanque, adornado por lantejoulas "acadêmicas", na tentativa de salvar o Brasil das "garras do capitalismo". André Singer à "corajosa ofensiva desenvolvimentista de Dilma Rousseff em seu primeiro mandato", para acusa-la de, "ao chamar o ministro Joaquim Levy, executivo do Bradesco.
Dilma contrariou  a sugestão de seu mentor Lula de que nomeasse ministro da  Fazenda o próprio presidente daquele banco, Luiz Carlos Trabuco. Preocupado com o estrago que Dilma estaria causando no "legado lulista", Singer entende que ela cometeu o erro de fazer "um movimento para recuperar a confiança da burguesia brasileira e do capital internacional" e, "como resultado, estamos na maior recessão dos últimos 20 anos: o custo social é imenso". Quer dizer o País está em crise não porque Dilma foi perdulária e incompetente no primeiro mandato, mas porque não combateu eficazmente a "burguesia brasileira" e o "capital internacional"
Já o documento divulgado pela Fundação Perseu Abramo tem o sectarismo ideológico de uma cartilha esquerdista sem nenhum compromisso com a realidade: "a lógica que preside a condução do ajuste é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimentos. Eles querem capitular o Estado e submetê-lo a seu controle, privatizar bens públicos, apropriar-se da receita pública, baratear o custo da força de trabalho e fazer regredir o sistema de proteção social. A parte que menciona "capturar o Estado" deve ter sido inspirada no projeto de poder do PT. bem como a referência a "apropriar-se da receita". Trata de um ponto no qual lideranças petistas e aliados têm feito grande sucesso - mensalão e petrolão que o digam.
O mais inacreditável é que os "especialistas" do "centro de estudos" petista jogam nas costas  do ajuste fiscal, que nem está minimamente implementado, a responsabilidade por todos os erros cometidos por Dilma em seu primeiro mandato: "O ajuste fiscal está jogando o País numa recessão, promove a deterioração das contas públicas e a redução da capacidade de atuação do estado em prol do desenvolvimento econômico. Mais grave é a regressão no emprego, nos salários, no pode de aquisitivo e nas políticas sociais". O Instituto petista despeja ainda sobre as costas largas do ajuste fiscal a responsabilidade por ampliar "a crise política  e as ações antidemocráticas e golpista em curso".
Para "retirar o País da desastrada austeridade econômica em curso" - como tudo não se devesse ao esbanjamento do dinheiro público, quando as receitas eram generosas-, os gênios petistas sugerem, entre outras preciosidades " progressistas", baixar os juros (e deixar a inflação estourar), retirar o custo dos investimentos do cálculo do superávit primário (e arrombar de vez as contas públicas), alterar o calendário de metas da inflação (para manipular os seus efeitos, como se aqui fosse a Argentina) e a regulação do mercado de câmbio (para impedir que o dólar flutue ao sabor do mercado). Só faltou a tigrada que estudou o problema sugerir que o governo acabe com a crise por decreto. Trabalho sério e esforço, nem pensar, ninguém é de ferro!!!!
           Postado por
           Iracema Alves
             Jornalista cadeirante 

O PMDB QUER MAIS

Foi um evento condizente com o novo status de independência que o PMDB pretende assumir perante ao governo no qual deve apoio. A desenvoltura do vice-presidente Mochem Temer ao dar boas-vindas à senadora Marta Suplicy e ao ouvir da ex-Petista que é ele quem haverá de "reunificar o País", numa cerimônia  que contou com todos os principais caciques do partido, não deixou muitas dúvidas sobre o caminho que o PMDB já decidiu seguir. Isso significa o que, por mais que Dilma Rousseff considere ser possível obter apoio do o apoio peemedebista contra o impeachment em troca de mais um punhado de Ministérios, o partido deixa cada vez mais claro que a agonia da presidente não lhe diz respeito, salvo como oportunidade para articular o desfecho político que melhor lhe aprouver - talvez ter candidatura própria em 2018.

No convescote peemedebista, realizado em São Paulo, os militantes, animados pelo locutor, gritavam "um, dois, três, quatro, cinco, mil Marta e Michel, em São Pulo e no Brasil!." O grito de guerra resume uma estratégia - com Marta em seus quadros, o PMDB espera conquistar a Prefeitura de São Paulo, tirando do PT aquela que talvez seja sua última cinderela eleitoral capaz de oxigenar o partido sufocado pelas denúncias de corrupção e do desgoverno de Dilma. Já em relação a Temer, trata-se de uma óbvia referência à publicidade de que assuma à Presidência caso Dilma sofra o impeachment, processo cujo andamento depende principalmente do PMDB de Eduardo Cunha.

Ignorado pela presidente na hora em que as decisões mais importantes do governo foram tomadas no segundo mandato. Temer se considera mero observador  do colapso de Dilma. Por esse motivo, o vice-presidente da República estava completamente à vontade diante das manifestações explícitas de oposição a Dilma feitas na sua presença, no evento que festejou a filiação de Marta ao PMDB. Ao contrário, o partido já não fez questão nenhuma de parecer governo. No evento, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi explícito ao dizer que "o PMDB tem de ter candidato à Presidenta" e que o partido não pode mais "ir a reboque" do PT. Em seguida, sob intenso aplausos, conclamando o PMDB a seguir o exemplo de Marta: "Vamos largar o PT".

Fonte: Geral - O Estado de São Paulo

  Postado por
           Iracema Alves
           Jornalista cadeirante

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

DESECANTO GENERALIZADO

  1. Cerca de 70% dos latino-americanos dizem não se sentir representados no Congresso de seus países. O dado esta na mais recente pesquisa do latino barômetro, que há 20 anos mede os humores da população de 18 países da América Latina em relação ao regime democrático; às instituições políticas, a economia e aos governos da região. A pesquisa  expõe  uma profunda crise de representatividade, que no Brasil parece ser ainda mais  acentuada. Dos entrevistados, apenas 13% responderam que sentem-se representados pelos parlamentares, um dos porcentuais mais baixos do continente. Enquanto isso um em cada três latino-americanos acredita que as redes sociais conferem a oportunidade de participação política genuína.
  2. Do mesmo modo, é significativo o número de pessoas que se disseram dispostas a ir às ruas para protestar. Mais de 50% responderam  que poderiam engrossar as manifestações por saúde, educação, salários empregos e outros temas relevantes. Esse ativismo potencial - seja nas ruas, seja na internet é desligado do sistema político tradicional, que não consegue ser o ambiente do debate nacional, levando ao recrutamento de extremismo. 
  3. O percentual dos que dizem "centro", em vez de "direita" ou "esquerda" caiu 42% em 2008 para 33% agora. Ou seja, a América Latina não padece de apatia política, mas desencanto com o sistema de representação partidária e, no limite, com a própria noção de democracia com sistema político. 
  4. Hoje, 54% dos latino-americano dizem que não votam em nenhum partido, uma alta de oito pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, de 2013. No Brasil, o porcentual dos que se identificam com algum partido é apenas 23%; o mais baixo índice da região, até 72% no Uruguai,  é  mais  alto.
  5. Esse afastamento da politica tradicional resulta do fato de que 60%  dos latino-americano dizem não ter acesso à parte que lhes caberia no "bolo" da sociedade.
  6. E o retrato da  ação bastante disseminada no continente, de que o Estado deve ser provedor da "igualdade" almejada pela população que se sente alijada. Nada menos que 68% dos latino-americanos acreditam que os governos trabalham para apenas alguns grupos. No Brasil, somente 14% consideram que o governo trabalha para todos. O índice mais baixo da pesquisa.
 Por essa razão, a demanda dos direitos sociais cresce de tal maneira que toma o lugar da participação política e mesmo do exercício da cidadania. A percepção de que o Estado foi tomado por grupos poderosos aumenta a certeza de corrupção seja generalizada e que não se chega ao sucesso por meio de méritos pessoais, mas somente graças a conexões privilegiadas. O indicador do latinobarômetro a esse respeito mostra que a desconfiança sobre os agentes públicos se manteve acima de 20% no continente, em retrocesso em relação ao verificado entre 2001 e 2011 quando a população que dizia ter conhecimento de algum ato de corrupção, caiu de 27% para 11%.
O caso brasileiro é particularmente grave nesse quesito -  chegando a 70% os que se dizem informados sobre casos de corrupção nos últimos 12 meses, muito à frente do Paraguai, segundo colocado, que aparece com 73%. Para apenas 19% dos brasileiros houve progresso no combate à corrupção, porcentual que traduz o ceticismo a respeito  da eficácia da luta p/ coibir a roubalheira, especialmente da parte de um governo formado por partidos que estão no centro dos piores escândalos. A pesquisa constata que essa descrença mina a capacidade dos latino-americanos em geral aceitarem pactos para o bem geral. Segundo o latino barômetro, apenas 16% dos entrevistados dizem ser possível  confiar na maioria das pessoas. Tal nível de desconfiança só  faz ampliar as reivindicações desses grupos para igualdade de tratamento, independentemente dos méritos dos indivíduos, em vez de igualdade perante a Lei e acesso às oportunidades - que é, este sim, o cerne da democracia.
Fonte: Opinião - Jornal o Estado de São Paulo/28/09/2015
            
           Postado por
           Iracema Alves
           Jornalista cadeirante

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O JOGO QUE PROLONGA A CRISE

A crise econômica que o populismo petista afundou o País continua sem perspectiva sequer por algum alívio, porque a área politica, normalmente o Congresso Nacional no qual depende a viabilização de qualquer estratégia de combate à causa principal do problema. O caos que impera nas contas do governo -, não consegue romper o impasse decorrente da dificuldade de conciliar interesses pessoais e particulares em jogo. Dito de forma mais clara; enquanto os políticos - do governo, da oposição e do muro - não conseguem se entender.
A respeito do que é melhor para eles próprios dificilmente dedicarão parte de seu precioso tempo à busca do entendimento a respeito do que é melhor para o País. Esse quadro é produto do fisiologismo predominantemente, com raríssimas exceções,  nas bancadas parlamentares. Afinal o toma lá dá cá é matéria-prima do presidencialismo de coalisão concebido por Lula. O surgimento, nos últimos dias de novas hipóteses para o desfecho da crise naquilo que diz respeito ao mandato da presidente, parece ter estimulado as diferentes políticas a buscar caminhos em que ocorreram uma aposta que poderia dar errado.
O PMDB, maior partido do Congresso e teoricamente ainda aliado ao governo; o maior exemplo das incertezas que imobilizaram os grupos políticos. Isso quanto à tomada de decisões oficiais pelos partidos, uma vez que os bastidores e conchavos corram soltos. A grande alternativa em relação à qual mais cedo ou mais tarde as posições serão definitivas, é claro! Se o que vem pela frente virá com ou sem Dilma Rousseff na presidência da República. Essa alternativa dependerá dos parlamentares aos quais compete, estabelecer os pré requisitos constituais, provar ou respeitar o processo de impeachment.
Os peemedebistas estão divididos. Uma ala na qual se destaca o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aposta muito na Dilma. Outro que segue a liderança é Michel Temer, permanece em expectativa cautelosas, até que o Vice-presidente é o mais provável beneficiado do impedimento da presidente. Só não será se tiver o próprio mandato também cassado, a partir de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. E há também os governistas, como a ministra Kátia Abran, amiga de Dilma. Para complicar o quadro, ganharam intensidade em Brasília, rumores sobre a possibilidade de Dilma renunciar (grifos meus).
É uma hipótese descartada por quem conhece o temperamento e a história política da presidente, mas quem ganha plausilidade quando se leva em conta o Congresso de governar. E há ainda a influência e o posicionamento de Lula. Oficialmente o PT continuará aplicando a proposta de o governo para o ajuste fiscal. Contraditoriamente, porém,  a voz de Lula e de lideranças expressivas, continuarão defendendo a mudança da política. econômica. Quem dizer: fingirá que aprova as medidas impopulares de autoridades - corte de despesas e aumento do crescimento.
Nos últimos dias Lula  intensificou suas idas a Brasília para, de acordo com interconsultores habituais, tomar a frente das  especulações políticas  principalmente com as  lideranças do PMDB, especialmente no Senado para liquidar qualquer possibilidade de  impeachment de sua pupila. Pode ser jogo de cena no qual Lula é mestre. Dentre as três hipóteses de desfecho da crise política - Dilma garante-se na presidência até 2018. Se afastada do cargo por um processo de impeachment ou renuncia, Lula tem sólidos motivos para na intimidade tentar evitar a primeira e última visita (?)
A crise econômica é praticamente impossível de ser debelada até 2018,o que significa que a permanência de Dilma no poder faria o PT sangrar até lá, tornando dificílima uma vitória de Lula. A renuncia seria uma confissão de culpa que respingaria no partido e, principalmente, no criador de Dilma. Com o impeachment, lula estaria livre para assumir oficialmente o comando da oposição, tendo quase três anos para exercer seus dotes de encantados. Como sempre a aura de Salvador da Pátria.
Fonte: Opinião - Estado de São Paulo / Diário de Pernambuco em 24/09/2015/ às 14h23
           Agradeço minha família e amigos virtuais ou não
           Obrigada pelas Orações. Beijos
Digitado e postado por
Iracema Alves
Jornalista cadeirante

domingo, 20 de setembro de 2015

SENADO FEDERAL - PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 186 DE 2014 .

Aos cuidados do Dep. Edinho Silva
Capítulo II - dos Jogos de azar.
Art. nº 3 são considerados jogos de azar, entre outros:
I  -  jogo do bicho;
II  -   jogos eletrônicos, vídeo-loteria e vídeo-bingo.
Ilustríssima Presidente do Brasil o povo brasileiro paga tantos impostos, além da inflação. Não temos culpa que Vª Sª não lê nossa Constituição. Tenho sobrinhos no exterior em Austrália estudando com bolsa das Empresas onde trabalham aqui no Brasil.
Fui chamada de atenção por três deles e, confesso: silenciei. Não quis e nem quero polêmicas. Vª Sª está exausta física e moralmente. A Renuncia é altamente generosa - preferimos lembrá-la com saudades de seu gesto.
OBS. Por favor solicitar ao seu Chefe de Gabinete Dep. Edinho Filho, que abra o blog anterior a este. Vª Sª ajudaria bastante não complicando mais nosso País e seu povo.
Cordialmente
Iracema Alves 
Jornalista cadeirante   

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

GOVERNO QUER LEGALIZAR LEI DO BINGO E DEMAIS JOGOS DE AZAR

Governo consulta base sobre legalizar jogos de azar para elevar a arrecadação. Lideres das bancadas governistas da Câmara foram consultadas pelo governo nesta quinta-feira (17) durante reunião com a presidente Dilma Rousseff e ministros do Palácio do Planalto, foram informados sobre a receptividade da legalização dos jogos de azar cujo impostos poderiam ajudar no equilíbrio das contas financeiras. De acordo com o relato de deputados que participaram do encontro, o governo avalia  possibilidade de permitir a volta dos bingos.
 Inclusive levar para a internet os jogos dos bingos com o objetivo de sanear parte do rombo nas contas públicas, particularmente o ano 2014, em três meses vence a de 2015 e...que sabe acumula 2016. Os impostos dos jogos de bingo e de azar serão pagos antes do fechamento das casas noturnas. O governo Lula acabou recuando após o escândalo do Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa civil, flagrado cobrando propina do empresário Carlos Cachoeira.

Obs. A CPMF também está  na mira da presidente. Não vá com muita sede no pote. O povo brasileiro não tem absolutamente nada a ver com desfalque financeiro do País. Nas suas promessas foi dito ao vivo e a cores que o "bolsa família" nunca faltaria aos seus necessitados. Se o bingo e  os jogos de azar forem liberados nossas famílias vão ter que cuidar da dependência de maridos, irmãos , cunhados.
A não ser que a presidente Dilma oferecerá tratamento via SUS - Serviço de Saúde Social. Deixando de atender milhões de pacientes aguardando mais de três meses para uma cirurgia de câncer no seio. Vossa Excelência deveria Renunciar a presidência e sair pela porta principal do Planalto sem dever nada. Estamos bastante decepcionados e cansados.
Texto de autoria de Iracema Alves - Jornalista cadeirante
PS. Lembra-se de Mário Kosel?

terça-feira, 15 de setembro de 2015

MOVIMENTO DA CÃMARA LANÇA SITE PRÓ-IMPEACHMENT

Por Daniel Carvalho - O Estado de S. Paulo
10 de Setembro de 2015/ 10h24
Brasília - O movimento suprapartidário pré-impeachment criado na Câmara lançou na manhã desta quinta-feira dia 10/09/2015 site com abaixo assinado pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff. A apresentação oficial da página acontece ainda hoje, dia 15/09/2015. O site abre com a seguinte mensagem: "Assine o abaixo-assinado pelo impeachment de Dilma". A página diz "impeachment  já e Chega"!
Os brasileiros não aceitam mais mentiras, crise ética/ moral, corrupção generalizada, desemprego crescente, inflação alta, pedaladas fiscais, mensalão e petrolão, aumento de impostos, luz e gasolina mais cara e cortes na saúde, educação e segurança."  "Estamos ao lado da população, indignados com tanta bandalheira." E, assim como a maioria dos brasileiros, imploramos o afastamento da presidente o mais rápido possível.  
A página virtual traz a íntegra do pedido de impeachment apresentado pelo jurista Hélio Bicudo, fundados do PT. Na peça apresentada, Bicudo cita as "pedaladas fiscais". A Operação Lava Jato e a compra da Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobrás para afirmar que Dilma cometeu crime de responsabilidade. O jurista também lembra que o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Gilmar Mendes, solicitou à Procuradoria-Geral da República apuração sobre eventuais crimes eleitorais.
O site estimula que internautas compartilhem fotos com pedidos de saída de Dilma Rousseff da Presidência. E traz uma sessão chamada "compartilhe os fatos na rede", com três imagens. Na primeira uma frase de Hélio Bicudo: "Golpe será permitir que o estado de coisas vigentes se perpetue"; na outra: "há uma foto da presidente com a frase: Mentiu na Campanha";  estourou as contas públicas para ganhar eleição".
Se beneficiou de esquema corrupto. Merece continuar? Não! Na terceira frase: " se até um fundador do PT pede impeachment de Dilma, é porque o governo não tem nenhuma condição moral de continuar". O movimento, reúne deputados de PSDB, DEM, SD, PSC, PTB, e até partidos de base, como PMDB e PSD, tem também perfil no Twitter e página no Facebook.
Postado por Iracema Alves - Jornalista cadeirante em 15/09/2015/ às 22h34

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

REAÇÕES DE UM GOVERNO RELAPSO

Por Fausto Macedo
Como relapso incorrigível, o governo terá de improvisar um programa, ou algo parecido, para pelo menos encenar um esforço de arrumação de suas contas e diminuir de mais uma agência cortar a nota de crédito do País. Também como todo relapso, o governo chefiado pela presidente Dilma Rousseff reagiu como se a consequência  de seus erros e de seu desleixo fosse uma surpresa.
Na sexta-feira dois dias depois de anunciado o rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor's (S&P), os cidadãos interessados na administração nacional - o mercado, naturalmente - ainda esperavam algum sinal concreto de resposta ao novo desafio. Só vagas promessas e algumas informações extraoficiais sobre medidas em estudo haviam aparecido.
Na sexta de manhã a presidente foi ao Piauí, em busca de aplausos em mais um evento preparado. Se houver encenação de ajuste fiscal, terá de ser curta e logo substituída por ação efetiva. Abusar da boa vontade dos avaliadores de crédito soberano, se ainda houver alguma, poderá ampliar o desastre iniciado na quarta-feira pp, quando a S&P informou a reclassificação do Brasil para o grau especulativo, reservando aos menos confiáveis.
Como consequência da mudança de status do crédito soberano, 60 empresas foram rebaixadas. A lista inclui, além de estatais controladas pelo Tesouro Nacional, empresas privadas de vários setores. Grandes bancos foram também submetidos à revisão. A irresponsabilidades da presidente Dilma Rousseff prejudicou, portanto, muito mais que o crédito do governo e das estatais vinculadas ao poder Federal.

Não está claro se a presidente já percebeu o tamanho do estrago causado por sua inépcia como administradora. Soube do rebaixamento e cobrou providências dos ministros, mas absteve-se como sempre, de reconhecer publicamente seus erros e de pedir desculpas. Se a S&P tivesse estendido o rebaixamento só às estatais, o dano já seria considerável, especialmente por causa da situação da Petrobrás.

Saqueada por muitos anos, durante os governos petistas, a maior empresa brasileira já reconheceu prejuízos, cortou seu plano de investimentos e iniciou um difícil programa de recuperação. Superendividada por erros da gestão petista, já teria de se esforçar muito para reencontrar a segurança financeira. O rebaixamento de seu crédito pela S&P tornará esse trabalho esse trabalho mais complicado e mais lento.

Também por isso a hipótese  de um corte da nota brasileira por mais uma agência de classificação é assustadora. Escalado para dar entrevista depois do rebaixamento do País, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou a importância de uma politica ambiciosa de ajuste das contas públicas e de reformas de longo alcance. Como solução de emergência defendeu um aumento de tributos.

 Esse aumento, segundo ele, seria um bom investimento para os cidadãos, porque facilitaria a volta à prosperidade. Mas, para falar de investimento, nesse caso, é preciso introduzir um corte na  e apagar os desmandos cometidos pelo menos a partir de 2010.

A narrativa real passa longe dessa retórica. De fato o governo convoca o povo, neste momento, para cobrir, com impostos e contribuições ainda mais pesados, o buraco financeiro criado pelo mau uso e pelos desvios dos tributos coletados durante muitos anos. Nenhuma palavra foi dita sobre a distribuição  de favores com dinheiro público, sobre desperdícios de recursos com uma politica econômica de quinta categoria.

As enormes transferências para o BNDES ou sobre o inchaço e o loteamento da administração. A nova sangria do cidadão talvez seja inevitável. Só se saberá como seria o novo sacrifício quando conseguir apesar da própria bagunça, apresentar um plano de ajuste. A presidente e sua equipe mantém a esperança de recriar, talvez sob algum disfarce, o malfadado imposto do cheque, a CPMF. Se isso ocorrer, a desgraça fiscal terá ressuscitado uma aberração tributária, com a cumplicidade do ministro Levy. 

Atenção Câmara e Senado trabalhem 24 horas seguidas, examinem a Lei Federal da Ficha Limpa, nº 135 de 2010  atualizada com as normas Constitucional. Ver TCU de 2014 não pago. Diante desta incompetência examinem o Calendário de 2016. (grifos meus)

Fonte: Editorial do Jornal o Estado de São Paulo
            Postado por Iracema Alves - jornalista cadeirante 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PF PEDE AO SUPREMO PARA OUVIR LULA NO INQUÉRITO DA LAVA JATO

Por Andreza Matais, de Brasília - DF.

Delegado Josélio Souza suspeita que Lula pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo. O Instituto Lula informou que desconhece o documento. A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no esquema de corrupção na Petrobrás. O pedido foi feito pelo delegado Josélio Souza. Ele suspeita que Lula pode ter sido "beneficiado pelo esquema em curso  na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo."

Além de Lula, a PF pede a oitiva de Ideli Salvatti, ex-ministra da Secretaria de Ralações Institucionais, o ex-ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral e da Presidência Governo de Dilma Rousseff  e o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (Governo de Lula). O Instituto Lula informou que desconhece o documento da Polícia Federal. Esta recomendação da PF, que o STF pode acatar ou não. O Supremo agora vai submeter o pedido da PF para a análise do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O chefe do Ministério Público Federal vai dar um parecer sobre o pedido da PF.   



                                                SERVIÇO  PÚBLICO  FEDERAL
                                    MJ - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
                                 DICOR - GRUPO DE  INQUÉRITOS  DO STF  - GINO 
                              PRIMEIRO ESCALÃO  DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

                           1 - Juntada do Termo de Colaboração nº 02 de Alberto Youssef;
                           2 - Juntada do Termo de Colaboração de nº 02;
                           3 - Oitiva da ex-ministra Chefe da Secretaria de Relações Institucionais
                                Ideli Salvatti;
                          4 - Oitiva do ex-Ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
                               República, Gilberto de Carvalho;
                          5 - Oitiva do ex-Ministro do ex-Ministro Civil, José Dirceu;
                          6 - Oitiva do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva
                               Para tanto,  requer-se  a Vossa Excelência a concessão de prazo
                               de 80 dias, considerando a  dimensão dos fatos e a quantidade de
                               investigados nos autos, oportunizando assim, a continuidade das
                               diligências  ora apontadas ,sem prejuízo  de outras que se mostrarem  
                               úteis, nos termos do artigo 230-C, caput, e &1º do RISTF.

                                                                Brasília/DF. 09/09/2015
                                                         
                                                          JOSÉLIO AZEVEDO DE SOUZA
                                                          Delegado de Polícia - Mat. 9518 

 
A decisão se baseia em depoimentos dos delatores o doleiro Alberto Youssef o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco. O documento da PF menciona que Paulo Roberto Costa e Youssef 'presumem que o ex- presidente tivesse conhecimento do esquema de corrupção descortinado na Petrobrás em razão das características e dimensão do mesmo.'

Os colaboradores não dispõem de elementos concretos que impliquem a participação direta do ex-presidente. Contudo, PF entende que não há como dissociar que o esquema de poder político foi alimentado com recursos da Petrobrás. A PF diz ainda que os delatores confirmam que diretores foram indicados para diretorias da Petrobrás por políticos "que por sua vez reverteu-se em apoio parlamentar ajudando a formar assim a base de sustentação política do governo".

"Dentro dessa lógica, os indícios devem ser buscados não apenas no rastreamento e identificação de vantagens pessoais que por ventura foram obtidas pelo então presidente, mas também nos atos de governo que possibilitaram que o esquema se instituísse e fosse mantido uma vez que tal como assinalado, não se trata apenas de um caso de corrupção clássica," afirma o documento.

Com base nisso, a PF considerou necessário ouvir o ex-presidente para que esclareça sobre os fatos investigados envolvendo núcleo político partidário de seu governo. A presidente Dilma não pode ser investigada nos fatos neste período, por força da Constituição. Em oficio do Supremo Tribunal Federal, o delegado Josélio Sousa sustenta. "Atenta ao aspecto politico dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos"

A pessoa do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva que, na condição de mandatário máximo do País, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal.

Lula não tem foro privilegiado. A PF não explica por que pediu o depoimento do ex-presidente ao Supremo e não à primeira instância. "Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da Nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo"

Fonte: Redação do Jornal O Estado de S. Paulo via internet em 11/09/2015 às 22h34
                 Iracema Alves - Jornalista cadeirante

sábado, 5 de setembro de 2015

A REFORMA ÍNTIMA DO BRASIL

Você faz a sua parte pela reforma íntima do Brasil? Você acredita que está no lugar certo ou acha que reencarnou aqui por acaso? Você sabe tanto quanto eu que o acaso não existe. Tudo; absolutamente tudo está interligado. O seu lar reúne espíritos conhecidos de muitos séculos. Cada membro de sua família é um espírito imortal procurando reajustar-se com seu semelhante, buscando resgatar débitos assumidos em algum lugar do passado.

Depois de seu lar, de sua casa, vem todo o seu círculo de conhecimento: colegas de trabalho, colegas de estudo, vizinhos, parentes, conhecidos. Mais além, está a cidade em que você vive, reúne muitos círculos de conhecimento como o seu. E assim sucessivamente. A região a que sua cidade pertence, depois o seu Estado tudo isso formando o Brasil. Todos temos erros a corrigir, lições injustiças a reparar, caminhos a percorrer, estradas a construir.

E muitos desses compromissos dizem respeito diretamente ao País em que vivemos. Os gritos das senzalas ainda ecoam pelos ares. Nosso País foi erguido a braço negro, regado com sangue, suor e lágrimas africanas. O espaço desse chão brasileiro foi aberto atropelando as culturas indígenas que havia; não sobrou quase nada. O massacre indígena não é um fenômeno exclusivamente brasileiro; foi assim em toda a América .

Mas em nenhum outro lugar houve uma assimilação tão rápida, uma acomodação de raças e costumes, onde tudo virou uma ciosa só. Não estou negando a existência de preconceito. Mas  desconheço lugar no mundo onde haja tanta mistura de etnias e costumes tão diversos. E tudo é Brasil. Não há, no mundo, potencial mais vasto, promessa mais rica que a deste povo a que pertencemos. Não existe, em lugar nenhum fora daqui, tantas diversidades.

Culturas, pensamentos, origens, crenças. Se hoje estamos mergulhados em escândalos, é porque vivemos um período de transição. Estamos construindo uma identidade. O espiritismo não se afirmou tão profundamente em solo brasileiro por acaso. Temos como Pátria espiritual, missão importante a cumprir. O espiritismo surgiu na França, mas foi aqui no Brasil que encontrou condições propícias para seu desenvolvimento e fortalecimento.

A mistura de credos religiosos africanos, indígenas e europeus ajudou a moldar um pensamento particularmente aberto ao espiritismo moderno. Não podemos confundir o momento de crise em que vivemos com a grandiosidade de nosso País. Tenho muito amor pelo Brasil. Tenho convicção de que o futuro mostrará que temos um papel relevante a desempenhar no cenário mundial ! E o espiritismo, como ciência de vanguarda, como cristianismo racional e lúcido, será o pano de fundo dessa mudança.

O Brasil é o maior País espirita do mundo ! Faz muito tempo que somos independentes. Acho que o mais importante é a independência de pensamento. E podemos pensar muitas coisas boas a respeito do Brasil. Temos qualidades únicas, que devem ser valorizadas. Você sabe que uma pessoa começa sua reforma íntima depois de uma grave crise. Ninguém resolve melhorar-se por nada. Se com uma pessoa é assim, com um País, que é um grande continente de pessoas, também é assim.

O Brasil está iniciando sua reforma íntima. Por isso tem descoberto tantos podres, tantas mazelas. É o processo natural de expurgar de si o que não presta. Ajudemos o Brasil em sua reforma íntima. O País é composto por pessoas, como eu e você. Façamos a nossa parte.
(Morel Felipe Wilkon)
Mensagem de Bezerra de Menezes pela
Psicofonia de Divaldo Franco em 15/03/2015 - atualizada em
                                                       05/09/2015 - às  21h45.
Fonte: Espírito Imortal

Postada por
Iracema Alves - jornalista cadeirante.

PRESENTE DE UM AMIGO SINCERO, SEMPRE

Se vocês, como eu, se consideram cidadãos brasileiros, são trabalhadores e ainda acreditam que o Brasil pode dar certo, peço alguns minutos de sua atenção para a leitura dessas linhas, pois eleição é coisa muito séria!

Sou jornalista há 31 anos, fui militante do PT por 15 anos consecutivos e atuei junto ao Diretório Nacional do PT com sede em São Paulo. Por esses motivos conheci e convivi pessoalmente com o Presidente Lula. Votei no Lula em todas as eleições das quais ele participou. Lula era tido por mim um grande amigo e camarada, até o dia em que ele saiu da oposição e começou a governar. Todos os princípios e ideias que compartilhávamos, pelos quais lutávamos foram traídos e abandonados pelo meu "ex-grande amigo Lula."

O Prefeito assassinado em Santo André, Celso Daniel, que também era meu amigo, foi morto a mando de Lula, da cúpula do PT (Zé Dirceu e Genoino) e da "Máfia de Ribeirão Preto" (comandada pelo Antonio Polocci). Celso Daniel era teimoso e gostava de fazer as coisas do jeito dele, o que desagradava aos dirigentes do nosso partido - PT. Quando o Celso Daniel interviu  no funcionamento da "Máfia dos Transportes de Santo André", que era controlada pela cúpula Petista, minguou o dinheiro que era desviado para o PT, uma das maiores fontes utilizadas para financiar campanhas.

Esse dinheiro ia direto para as mãos do ex-ministro Antonio Palocci  junto com Zé Dirceu. Celso Daniel atrapalhou os planos do PT e pagou com a própria vida por "esse erro". O Toninho do PT de Campinas, também pagou com a vida por se insubordinar ao Lula e ao Zé Dirceu. Quando estava  à frente da Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy  armou o esquema de contratações de empreiteiras para fazer coleta de lixo sem realizar licitações. Os donos das empreiteiras beneficiadas eram todos amigos da família de Marta e foram todos doadores da campanha dela.

Além disso, cada empreiteira tinha que pagar uma quantia mensal para poder continuar trabalhando, sendo que os valores arrecadados eram desviados para "financiar campanhas" e, como Lula sempre dizia com certo sarcasmo: " a Marta é rica e não precisa desse dinheiro, vamos usar essas (notas) aqui para outros fins mais agradáveis ao nosso bolso...

Os juros é um assunto que dá arrepios. Nossa Taxa de Juros reais é a mais alta do mundo! Até o FMI e as Agências de Classificação de Risco Internacionais sinalizaram que o governo brasileiro poderia  abaixar os juros mais drasticamente e diminuir o superávit primário (o dinheiro reservado para pagar a Divida Externa). Mas meu ex-amigo Lula preferiu manter os juros altos e aumentar o superávit primário, estrangulando a economia brasileira, que por isso praticamente não cresceu durante todo o governo (enquanto os outros países em desenvolvimento cresceram 6% ao ano, em média, o Brasil cresceu 2%)

Assim, as industrias não cresceram e tiveram que demitir empregados; a agricultura que vinha bem ao longo dos últimos doze anos ajudando o País a fechar as contas "no azul", também entrou em colapso, e hoje o setor está amplamente endividado, desde os pequenos até os grandes produtores. O custo de vida aumentou. Os impostos aumentaram. As tarifas públicas aumentaram. Com a estagnação e o desemprego, a marginalidade explodiu em todos os grandes centros urbanos. E os Bancos? Bem, os Bancos brasileiros tiveram os maiores lucros da história do Brasil por quatro anos seguidos (durante todo o governo Lula).

Ações dos três maiores Bancos privados do Brasil (Bradesco, Itaú, Unibanco) valorizaram-se mais do que Citigroup, que é a maior instituição financeira do mundo, com sedes em Nova York, nos EUA, e mais do que as ações do Banco Santander, que é o maior Banco da Europa da "Zona do Euro". Com Lula no governo, o Brasil tornou-se o paraíso nº um do Capital Financeiro Especulativo Internacional (grifos meus). Enquanto milhares de brasileiros passam fome  e não têm emprego, e a frota de ônibus dos nossos grandes centros urbanos está sucateada.
Lula mandou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) dar dinheiro ao ditador cubano Fidel Castro para compra de milhares de ônibus novos produzidos na China para eles!

Sabemos que nunca mais veremos a cor desse dinheiro e que ele poderia ter sido melhor utilizado no financiamento de ônibus para as cidades daqui do Brasil (afinal, o dinheiro é nosso), comprando veículos produzidos aqui, ativando a indústria automobilística nacional, gerando crescimento, emprego e renda, para nosso povo que tanto precisa. Talvez assim não haveria milhares de metalúrgicos demitidos  todos os dias. Mas Lula está enganando o povo com uma esmola chamada Bolsa Família, que não chega à maior parte dos brasileiros necessitados, ficando nas mãos de intermediários corruptos.

Lula mandou o BNDES dar dinheiro para Ivo Morales, da Bolívia, todos sabem que é um narcotraficante que por sua vez roubou  a nossa Petrobrás - que havia investido um bilhão de dólares do dinheiro dos brasileiros daquele país. Hugo Cháves além da Petrobrás ainda subiu o preço do gás vendido (acreditem!) a nós brasileiros. Lula e o PT têm vínculos íntimos com os atentados violentos perpetrados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no estado de São Paulo. Eu sei porque fui informado por ex-companheiros de partido e também porque as táticas utilizadas pelo PCC  são praticadas por Zé Dirceu e Zé Genoino.

Quando eu estava no PT com Lula, Zé Dirceu, Genoino, Aloisio Mercadante (atualmente ministro de Dilma?)...devo estar enganada (grifos meus), Marta Suplicy, Eduardo Suplicy, Erundina, Mentor, Antonio Palocci, Danúbio Soares, Ricardo Berzoini e tantos outros, eu ouvia que devíamos fazer tudo para conquistar e manter o poder, mas eu não imaginava que esse "tudo" incluía roubo, sequestro, assassinato, dilapidação do patrimônio público. Enriquecimento ilícito, envio de dólares para Caribe e  Suíça, formação de quadrilha, tráfico de armas e drogas; tudo o mais que Lula e o PT vêm fazendo nos últimos quatro anos!!! "Por tudo e muito mais que não posso nem vou aqui mencionar. Conheço todos muito bem."

Fonte:  José Guimarães dos Santos Silva - Jornalista e ex-Petista
            Edson F. Nascimento - Ribeirão Preto - SP Psiquiatra e Psicoterapeuta CRM 41709
            (16) 3610-9574 - Consultório

Postado por
Iracema Alves
Jornalista cadeirante   - dia 05/09/2015 às 14h47

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

JÔ SOARES E SEU SÚBITO ENCANTAMENTO POR DILMA ROUSSEFF



OBSERVAÇÃO DO AUTOR SOBRE A MATÉRIA ABAIXO

Alguns leitores têm me enviado mensagens "informando" o que os recursos autorizados pelo SALIC não seriam recursos públicos porque correspondem a uma autorização para captação junto a empresas privadas. Ora, se os recursos não são públicos, mas das empresas, por que haveria necessidade de autorização de um órgão federal? Os recursos são públicos, sim, provenientes dos impostos, e deles o Estado abre mão para fins culturais. O que não pode é receber sucessivas autorizações para captar financiamentos e, depois, ir ao gabinete da presidente da República proporcionar a mais constrangedora exibição de puxa-saquismo da história da imprensa brasileira.


*****

 Se você eventualmente assiste o programa do Jô Soares já viu o suficiente para saber que ele se tornou, nos últimos meses, um ativista de esquerda e um militante petista.

Com o nível de informação e  formação que tem - ninguém pode qualificá-lo como um retardado ou desinformado - sua recente posição política não podia decorrer de convicção intelectual. Tinha que haver outra razão. Ninguém se apaixona pela presidente Dilma assim, de sopetão. Não agora. Não em 2015.

A explicação me veio por e-mail com prova documental. Jô Soares é diretor da montagem da peça Troilo e Cressida, de W. Shakespeare, que obteve recursos de R$ 1,957 milhões no programa Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura) do Ministério da Cultura. Segundo o próprio Jô, na apresentação do projeto, que pode ser examinado aqui, " a peça tem um caráter político, e apresenta uma discussão ética sob aqueles que detêm o poder. No ponto de vista do diretor o espetáculo dialoga perfeitamente com o nosso tempo". A temporada terá 24 apresentações no Estado de São Paulo.

Agora está tudo explicado.

Recebido há pouco de um leitor, que menciona outras três peças de Jô com recursos da mesma fonte:

Prezado Percival, a respeito do súbito encantamento do Jô Soares por Dilma, verifiquei que a peça que você mencionou - Troilo e Cressida - não é a única peça do Jô financiada com dinheiro público, pois encontrei pelo menos outras três. 

1) Três Dias de Chuva - Temporada São Paulo e Viagens. Valor aprovado: R$ 1.393.001,60. Direção: Jô Soares. 
2) Histeria. Valor aprovado: R$ 2.260.400,00. Direção: Jô Soares. 
3) Os Reis do Riso. Valor aprovado: R$ 1.919.400,00. Direção: Jô Soares. 

Fontes: Clique nos Títulos das Peças


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A MINHA FAMÍLIA É A MINHA CASA

A solidão absoluta é não tem quem dizer um simples: "tenho vontade de chorar". Não precisamos muito para viver bem - para ser feliz basta uma família e pouco mais. A família é a casa e a paz. O refúgio onde uma vontade de chorar não é motivo de julgamento, apenas uma necessidade súbita de...família. De um equilíbrio para o qual o outro é essencial. Assim também se passa com a vontade de sorrir que, em família, se contagia apenas pelo olhar...

Nos dias de hoje vai sendo cada vez mais difícil encontrar gente capaz de ser família. Os egoísmos abundam e cultiva-se, sozinho, o individual. Como se não houvesse espaço para o amor. Dizem que amar é arriscado, coisa de loucos... Todos temos sentimentos mais profundos. Cada um de nós é uma unidade, mas o que somos passa por sermos mais do que um. Parte de unidade maiores. Estamos com quem amamos e quem amamos também está, de alguma forma, conosco.

O amor é o que existe entre nós e nos enlaça os sentimentos mais profundos. Onde uma vontade de chorar é um sinal de que há algo em mim que é maior do que eu...Por vezes, nem sempre preciso chorar...apenas a vontade me indica o caminho da humildade e do amor. Sozinho não consigo chegar a ser eu...Uma verdadeira família é simples. É o lugar onde todos amam e protegem a intimidade de cada um. Ninguém é de uma família à qual não se entrega. Mas não é fácil nunca. É preciso ser forte o suficiente para dizer não a um conjunto enorme de coisas que parecem muito valiosas, mas que não passam de ocas aparências de valor.

Há muita gente que gosta  de complicar para fugir ao que é simples. Para que me serve um palácio se nele a minha solidão e faz ainda maior? Quantos desistem de lutar pelo amor com a desculpa de que o amor é alto e o prêmio pode afinal não valer o esforço? Quantas vezes  falta de amor é vista como paz?. A família é algo simples - puro - mas muitíssimo difícil de alcançar. Implica a renuncia constante aos artifícios  do fácil e do imediato. Exige que nos concentremos num caminho longo que acreditamos (sem grandes provas) que é o único que nos pode elevar e levar ao céu.

Numa família há afeto, exemplos, há limites e respeito, há quem nos aceite como somos sem deixar de nos animar a sermos melhores, sem excessos mas com a paciência de que ama. A paz resulta de um equilíbrio  de elementos diferentes, com talentos e perspectivas distintos. Não através de um esforço de anulação que é único de cada ser, mas precisamente pela riqueza de orientar o rumo de um conjunto harmônico. Um enriquecimento recíproco dos contrários. Promover o bem do outro não é fazer com que se torne semelhante a mim...

A minha casa é o lugar onde eu sou o outro a quem pode expressar o se "tenho vontade de chorar" sem que eu trace juízos de qualquer espécie, e lhe faça sentir com o meu silêncio, dedicação e presença que a sua vontade já não é só sua...mas minha também. A minha família é a minha casa. Até podemos ser apenas dois...mas é aí, e só aí, que posso ser feliz. Longe de casa estou sempre a caminho. O meu coração não descansa senão nos braços de quem tem vontade de sorrir e de chorar comigo.

Fonte:  José Luíz Nunes Martins autor de in 'Amor, Silêncios e Tempestades"

Postado por  Iracema Alves  Jornalista cadeirante

CONGRESSO REJEITA PEDIDO DE DILMA EM BUSCA DE SAÍDA PARA DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO

Brasília: o Congresso Nacional rejeitou nesta terça-feira, dia 1/09/2015, a proposta de compartilhar responsabilidade com o Palácio do Planalto pelo rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016. O legislativo também se esquivou de sugerir a criação de novos impostos para cobrir o déficit orçamentário e de apontar quais programas devem ser cortados para equilibrar as contas públicas. A presidente Dilma Rousseff se reuniu nessa terça-feira com os presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deixaram claro não ser uma atribuição do Legislativo apontar as saídas para o Orçamento.

"Não é papel do Congresso apresentar soluções para superação do déficit fiscal. Não é papel do Congresso zerar déficit nem resolver questão de custos", afirmou Renan, depois de se reunir com Dilma. O presidente da Câmara, esteve no Palácio do Planalto pela primeira vez desde que rompeu com o governo, em julho pp, também foi na mesma direção. Segundo ele, não é obrigação do Congresso resolver problemas de déficit  no Orçamento. "Cabe ao Executivo dizer Executivo dizer quais são suas limitações e capacidades", afirmou Cunha. O encontro com o Presidente da Câmara não teve clima beligerante e no Planalto o entendimento é de que ele se mostrou "colaborativo". 

Ele sinalizou, inclusive, que não endossará a derrubada dos vetos que impõem novos gastos para o governo, com a volta das pautas-bombas. O governo sentiu ontem que terá de lidar também com a desconfiança de senadores e deputados que acreditam que o déficit orçamentário de R$ 30, 5 bilhões esta subestimado. O pró relator do Orçamento, Ricardo Barros (PP-PR), disse já ter encontrado despesas que não forma incluídas pelo governo. Segundo Barros, foi identificada a não previsão de, pelo menos, R$ 3,4 bilhões: R$ 1,5 bilhão para o pagamento das emendas parlamentares individuais obrigatórias e R$ 1,9 bilhão para a compensação dos Estados com a Lei Kandir -foi mandada somente a metade dela. 

"Vamos encontrar mais (despesas) ainda", disse Barros, que participou mais cedo de uma reunião no Ministério do Planejamento. O comentário do relator do  Orçamento é um sinal da falta de credibilidade que o governo gastaria de reverter.
Pauta própria: antes das declarações feitas aos jornalistas,
                         Renan participou da instalação da Comissão Especial no Senado que deverá conduzir as discussões em torno das propostas da "Agenda Brasil", composta por projetos que visam a dar fôlego à economia do País. Em discurso feito aos integrantes do colegiado, o presidente do Senado deu vários recados ao Planalto e ressaltou a responsabilidade do Congresso no enfrentamento da atual crise politica e econômica.

"Tiro, porrada e bomba reerguem nações, espalham ruínas  e lamentavelmente só ampliam os escombros. Não seremos sabotadores da Nação nem agentes de mais instabilidade", afirmou Renan. Não somos nem seremos narradores impessoais desse precipício. A crise atual não é apocalíptica, mas exige de todos sensatez e serenidade em busca de saídas". O senador, porém, se mostrou disposto a colaborar com o governo, principalmente quando, ainda ontem, rejeitou o pedido da oposição de devolvera proposta orçamentária. "Eu acho que é papel do Congresso melhorá-la, dar qualidade e cabe ao governo federal sugerir caminhos para superação do déficit", ponderou.

No geral o recado dado aos parlamentares foi de que eles farão o dever de casa, não complicando ainda mais a situação fiscal do governo com a aprovação das pautas que oneram o Orçamento. Entretanto, o Planalto também precisará fazer a sua parte, impondo cortes e apresentando soluções para o aumento da arrecadação. A sinalização obtida pelo governo foi de que a tendência, no momento, seria o Congresso aprovar o Orçamento com o rombo e deixar para a equipe econômica recursos para cobri-lo ( grifos meus). O governo, porém, está ciente de que encontrará resistência entre os parlamentares se insistir no aumento de impostos.

Para o PT, é impossível que o governo corte gastos sociais para equilibrar as contas do governo. O partido deve então intensificar a defesa da repatriação de ativos. Na conta dos petistas, a medida garantiria, "na pior expectativa", R$ 35 bilhões, valor superior ao déficit estimado pelo governo em R$ 30,5 bilhões. PT, esse partido que não perdeu uma única oportunidade de meter uma faca nas costas de todos seus aliados? É uma incompetência. É uma desorganização. É uma descoordenação. O governo Dilma acabou, só falta enterrar.


            Postado dia 2/09/2015  às 16h18 
                Iracema Alves  -  Jornalista cadeirante