quinta-feira, 20 de junho de 2013

O GRITO DA CURITIBANA

O grito de Edvard Munch
Esta senhora deu o grito que está entalado na garganta de todos os brasileiros! Estamos submissos a um governo que dá mostras preocupantes sobre a inflação. Os impostos cada vez mais exorbitantes, não nos oferece: saúde, educação transporte, segurança, direitos adquiridos na Constituição Federativa do Brasil. No próximo ano teremos eleições que tal pensarmos no grito da curitibana?. Lembrem-se também da Lei da Ficha Limpa; não reelejam ninguém que há anos permanece usufruindo altíssimos salários, desfrutando de mordomias tais como: trabalhar três dias por semana; férias duas vezes ao ano; Hospital Sírio Libanês disponível 365 dias ao ano etc. Estamos apenas solicitando que o Executivo e o Legislativo eleitos por nós faz o quê? O Judiciário (salvo raras exceções negativas) tem salvo nosso País. 



A seguir O GRITO DA CURITIBANA  (o grito de uma nação)

EU ACUSO!
" Eu, Anamaria Arruda acuso as autoridades politicas do meu país por assassinato, por inércia e sua incompetência ao permitir que de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apesar do Brasil representar apenas 2,8% da população mundial, registra 11% dos homicídios em todo planeta! isso é inaceitável e estarrecedor! Estou cansada de ser brasileira e de ter uma Presidente fantoche de um analfabeto ex-presidente!  Não é mais possível suportar a carga de viver neste país! É incompreensível para mim viver a experiência de andar de dia nas ruas do Cairo e andar sozinha por Telaviv à noite, sem me sentir ameaçada! Aqui fico apavorada só de sair fora do portão do meu prédio à noite. O assassinato de um médico aqui de Curitiba, na última terça-feira 19/02/2013, (Gazeta do Povo) voltou a assombrar a população de Curitiba.
Dói imaginar a angústia que esse homem sentiu por ver sua família ameaçada e não poder fazer nada. Angústia que me leva às lagrimas ao comentar o caso com minha filha, no café da manhã. Não importa que não há laços de sangue entre nós, somos todos irmãos vítimas de uma guerra inominável. Mais uma família destroçada! A arma apontada para minha cabeça há alguns anos na noite em que, ao chegar à casa de uma amiga - levaram meu carro, minha paz e meu sossego; pode disparar a qualquer momento em qualquer esquina. Seja contra o vizinho do meu filho, no Batel, morto diante da mulher e do filho adolescente, ou contra um ex-prefeito, próximo de minha casa, em uma tarde de sábado no centro. Pode ser em uma manhã contra uma moça com o filhinho no colo, morta dentro de uma loja no Boa Vista, ou dentro de uma floricultura, às 14h30 de uma sexta-feira, no Bigorrilho, bairro que que resido.
Não é justo o sentimento de medo que nos domina. Não é humano suportar essa situação que mina nossas energias, abate o nosso espírito, nos faz esperar sempre pelo pior. Quem já passou pelo terror que é estar a mercê de marginais com uma arma apontada para sua cabeça, sabe que jamais será a mesma pessoa. Dirigir olhando constantemente pelo retrovisor, com a incerteza se vai conseguir chegar em casa com vida, convenhamos é um massacre diário!. Caminhar nas ruas agarrada à bolsa é desgastante. Desconfiar de cada pessoa que se aproxima é absurdo. A cada sirene que se ouve, o coração fica apertado, Quem será desta vez? de que adianta o paÍs se vangloriar de seus "altos índices econômicos"? Ou uma cidade de sua qualidade de vida? Que vida é essa? Qualidade de vida é ter um "iPhone no bolso? Até quanto ele será seu? No final dos anos 80 solicitei algumas vezes o Resgate Social aqui no meu bairro para encaminharem crianças que cheiravam cola em plena luz do dia. Eles me responderam que não poderiam fazer nada porque não era permitido levá-las contra a vontade delas. Eu argumentava que se não recebessem assistência mais tarde quando estivessem crescidas  seriam levadas de camburão. Seria isso justo? de lá para cá a criminalidade cresceu assustadoramente.
O crack tomou o lugar da cola; as armas de fogo tomaram o lugar dos canivetes. O discurso da esquerda de que a violência seria resultado das diferenças sociais não "cola" mais. Acredito que a razão maior para chegarmos ao ponto que chegamos seja a nossa tolerância com a maneira miserável de sermos governados. Por aceitar a dignidade perdida pela preguiça que temos de sair à ruas exigindo um país com vergonha na cara* Por achar que viver dessa maneira é uma "fatalidade". Não é !!! Fatalidade são terremotos, maremotos, tempestades... Por um som de pagode, a vitória do time favorito ou a última aquisição tecnológica,  a maioria do povo brasileiro acha que vive em um país decente. A droga escraviza todos nós quando nos dão a carta de alforria? 
Governos do Estados Federal acordem! A segurança pública é sua responsabilidade! Não gastem a verba de que dispõem com publicidade! A melhor publicidade do seu governo é uma população com Segurança, Saúde e Educação! É acima de tudo uma população sem medo! Chaga de ouvir vocês dizerem: "Não reajam! Entreguem tudo"! Nós é  que dizemos a vocês: reajam "entreguem seus míseros cargos, políticos corruptos que legislam em causa própria portanto, não são dignos deles"!  O povo do Paraná e de todo o nosso Brasil agradece.
* Anamaria Arruda, espero e faço votos que você tenha participado ou acompanhado as passeatas desde o dia 17/06/2013 até hoje, dia 20/06/2013.

Fonte: Maria Emília Borba
Iracema Alves / jornalista cadeirante
                     Colaboração: Wiglinews 



Nenhum comentário:

Postar um comentário