Solicitamos urgentemente que nosso governador autorize o racionamento de água em nossa cidade e na grande São Paulo. Duas horas: da zero hora até às 2:00 horas da madrugada ninguém vai morrer. O governo tem várias equipes de todas as especialidades e será que ninguém pode organizar, implantar, remanejar esta situação que se tornou utópica? Não adianta e nem resolve todos os dias nos informar que só tem X de água na represa. É ISTO.
Petrobrás puniu gerente que se opôs a fraude em gasoduto no Amazonas, diz viúva. Nesta reportagem de ontem dia 17/04/2014 da Folha, a repórter Raquel Landim revela outro escândalo na Petrobrás. Segundo a matéria, o engenheiro Gesio Rangel de Andrade foi "colocado na geladeira" na Petrobrás por se opor ao superfaturamento da obra do gasoduto Urucu-Manaus, na Amazônia. A afirmação é de Rosana França, viúva de Gesio, que morreu há dois anos, vítima de ataque cardíaco. A declaração foi dada em reportagem no Jornal Folha de São Paulo, na edição desta quinta-feira - dia 17/04/2014. Segundo, as pessoas da estatal tentaram constranger seu marido a aprovar aditivos para a obra. Ele não concordou e foi exonerado do cargo, permanecendo por dois anos sem qualquer função. Os gastos com o gasoduto Urucu-Manaus estouraram todas as previsões. A área técnica estimou a obra em R$ 1,2 bilhão, mas o contrato foi fechado por R$ 2,4 bilhão, após pressão das construtoras. O gasoduto Urucu-Manaus demorou três anos para ficar pronto. e o custo chegou a R$ 4,48 bilhões. A estatal aprovou um aditivo de R$ 563 milhões para cada um dos trechos, praticamente o valor daquele contrato Com 663 quilômetros, o gasoduto transporta gás natural produzido pela Petrobrás em Urucu no município de Coari, até as termelétricas da Amazônia. O gás substitui parte do óleo diesel queimado pelas usinas, reduzindo o custo da energia. Gesio era o gerente-geral da obra do gasoduto. Segundo Rosane, o marido alertou Graça Foster, que ocupou o cargo de diretora de gás e energia, dos problemas. A viúva não cita nomes, mas e-mails enviados aos seus superiores aos quais a reportagem teve acesso, Gesio reclamava da diretoria de Engenharia, comandada por Renato Duque, que negociava com as empreiteiras.
Postado por Polibio Braga - jornalista de Manaus - Blog Polilio Braga on-line
Iracema Alves - jornalista cadeirante autônoma
Diagramação: WNews
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