domingo, 8 de junho de 2014

SAIU NO SITE DO JORNAL MIAMI HERALD *

Nota: este texto nos foi enviado pessoalmente por amigo de nossa família dia 5/06/2014 quando retornou de Madri onde permaneceu  nove meses e alguns dias. No final do texto (trata-se de uma coletiva) os senhores encontrarão o link e demais informações. 
Carlos Alberto Montaner, jornalista cubano residente em Madri, ex-professor universitário na América Latina, nos EUA e conhece bem o Brasil, tem amigos e comenta com os colegas que o Brasil não merece ser tão sacrificado. Sobre a presidente Dilma o jornalista Carlos Alberto respondendo a uma pergunta do repórter Ademir, respondeu: "a presidente sentiu-se ofendida porque os Estados Unidos estavam espionando seu correio eletrônico" Intrigado o repórter perguntou a um ex-embaixador dos EUA: por que eles fizeram isso? "Porque o governo brasileiro não é exatamente amigável. Por definição  e histórico, o Brasil é um país amigo que ficou do nosso lado durante a 2ª Guerra Mundial e na Coréia, mas seu governo atual não o é." Continuando posso identificá-lo sem citar nomes pois isso criaria um enorme problema para mim.
"Tudo que vocês têm que fazer é ler os registros do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro. Os amigos de Luís Inácio da Silva Lula, da presidente Dilma Rousseff e do Partidos dos Trabalhadores (PT) são inimigos dos Estados Unidos. Chavistas da Venezuela, primeiro com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro, Cuba de Raúl Castro, Irã, a Bolívia de Ivo Morales, a Líbia na época de Kadafi; a Síria de Bashar Assad." Em quase todos os conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e da China, ao contrário do ponto de vista do Departamento de Estado dos EUA e da Casa Branca. Sua família ideológica é a dos BRICS, com quem ele tenta conciliar sua política externa. (BRICS são o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e África do Sul)."A grande Nação Sul-Americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios democráticos que são sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário, o ex-presidente Lula da Silva, muitas vezes leva investidores à Ilha para fortalecer a ditadura dos Castros. O dinheiro investido pelos brasileiros no desenvolvimento do super-porto de Mariel, próximo de Havana, é estimado em US $ 1 bilhão de dólares.
"A influência cubana no Brasil é disfarçada, mas muito intensa. José Dirceu, ex-chefe de gabinete e ministro mais influente de Lula da Silva, foi um agente de serviço de inteligência cubano. No exílio em Cuba, ele teve o rosto cirurgicamente alterado. Ele voltou para o Brasil com uma nova identidade (Carlos Henrique Gouveia de Mello), um comerciante judeu). Operou nessa qualidade até que a democracia foi restaurada; e de  mãos dadas com Lula, ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores da ditadura cubana. Ele caiu em desgraça porque era corrupto, mas nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua cumplicidade com Havana.

"Algo semelhante está acontecendo com o Professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa da presidente Dilma Rousseff. Ele é um contumaz anti-ianque, pior do que o próprio Dirceu, porque ele é mais inteligente e teve uma melhor formação". Ele fará tudo que puder para frustrar os Estados Unidos. "Para o Itamaraty - um ministro de relações exteriores conhecido pela qualidade dos seus diplomatas, em geral multilíngues e bem-instruídos - a Carta Democrática  assinada em Lima, em 2001, é simplesmente um pedaço de papel sem qualquer importância.
O governo simplesmente ignora as fraudes eleitorais cometidas na Venezuela e na Nicarágua e é totalmente indiferente a quaisquer abusos contra a liberdade de imprensa. "Mas isso não é tudo. Há outras duas questões sobre as quais os Estados Unidos querem ser informados sobre tudo que acontece no Brasil, pois de uma forma ou de outra, elas afetam a segurança dos Estados Unidos: a corrupção e as drogas". O Brasil é um país notoriamente corrupto e essas práticas repulsivas afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando os brasileiros utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem de forma desleal com empresas norte-americanas, recorrendo a subornos ou comissões ilegais. " Questão das drogas é diferente. A produção da coca boliviana se multiplicou cinco vezes desde que Ivo Morales assumiu a presidência, e a saída para essa substância é o Brasil. Quase tudo acaba na Europa, e os nossos aliados nos pediram para obter informações. Essa informação por vezes, está nas mãos de políticos brasileiros. Carlos Alberto pergunta ao ex-embaixador se Washington vai apoiar a candidatura do Brasil a membro permanente no Conselho de segurança da ONU - Organização das Nações Unidas - " não diz ele. Nós já temos dois adversários permanentes: Rússia e China, não precisamos de um terceiro".
Finalmente o ex-embaixador declara: "os Estados Unidos vão continuar espionar o Brasil, é nossa responsabilidade com a sociedade dos EUA". 
Fonte: Jornal Miami Herald* -  http://wwwmiamiherald.com2013/09/25/3650784/why-we-spy-on-brazil.html   por Carlos Alberto Montaner - Agradecimentos ao Professor Edmundo Moreira
Postado por Livre para Voar

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