sábado, 20 de dezembro de 2014

Lista de ex-diretor que cita políticos faz presidente reavaliar reforma ministerial

Foi necessário o Jornal Nacional de ontem (19/12/2014) ao vivo e cores informar a odisseia  de revelar as 28 autoridades apontadas por Paulo Roberto Costa, como beneficiário de esquema de  corrupção na estatal. "Dilma revê nomes para o primeiro escalão do segundo mandato após 'Estado' - matéria de Vera Rosa - Brasília" (grifos meus).

A presidente Dilma Rousseff decidiu reavaliar os nomes que comporão o Ministério do segundo mandato, após tomar conhecimento da, conforme revelou o Estado. Antes cotado para o primeiro escalão do governo, o presidente de Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deve ser a primeira vítima da "da lupa" de Dilma. Embora o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, só vá pedir a abertura de inquérito e oferecer denúncia contra políticos envolvidos na Operação Lava Jato em fevereiro de 2015, a presidente não quer chamar para a equipe nomes sob suspeita. Alves perdeu a eleição para o governo do Rio Grande do Norte e, até agora tinha cadeira garantida no Ministério do Turismo ou na Secretaria dos Portos, a partir de 2015. (alguém precisa lembrar a presidente Dilma que existe no Brasil uma Lei Ficha Limpa. Órgãos públicos, empresas privadas etc não contratam funcionários sem antes consultar a Lei acima citada. "Que fazem as equipes que trabalham no Planalto, melhor dizendo no gabinete da presidente?)" (grifos meus)

Na avaliação de Dilma, ignorar os depoimentos  das delações premiadas à Polícia Federal seria o mesmo que arrastar o escândalo da Petrobras para dentro do Palácio do Planalto. Se a presidente Dilma Rousseff saísse mais vezes do Palácio do Planalto com pauta para visitar Prefeitura, Câmara Legislativa, gabinetes de autoridades jurídicas ou não; optasse por visitar um Hospital, uma Escola Municipal e outra Estadual conheceria a verdadeira realidade do nosso País. Nossos impostos seriam pagos com o maior prazer. (grifos meus).
Em público a presidente tem dito que é preciso aguardar as provas, mas na prática, avisou que não vai correr os mesmos riscos de seu primeiro ano de governo, em 2011, quando  sete ministros foram abatidos na "faxina" ética, seis deles no rasto das denúncias da corrupção. Na lista de políticos acusados por Costa de receberem do esquema na Petrobras, 8 são do PT, 8 do PMDB, 10 do PP e 1 do PSB. O Planalto tem certeza de que os divulgados pelo Estado compõem mesmo a lista sob ( análise de Janot, a ser reforçada com outras delações, como a do doleiro Alberto Yussef (mais informações na página A 6. O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT) coordenador da campanha de Dilma na eleição de 2010, e o presidente do senado Renato Calheiros (PMDB) também foram mencionados no depoimento de Costa e negaram "com veemência a denuncia. Renan tem apadrinhados no governo, como o atual ministro do Turismo, Vinícius Lages. de acordo com auxiliares de Dilma, porém, o aliado na lista de Costa não afetará a escalação do Ministério. Mesmo assim, há preocupação no Planalto com o impacto das delações na campanha de Renan para se reeleger presidente do Senado em fevereiro de 2015
O governo vive tempos difíceis no relacionamento com a base aliada do Congresso e, para piorar o quadro, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) é favorito para comandar a Casa. Desafeto de Dilma, Cunha disputará a sucessão de Henrique Alves presidência da Câmara contra os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG). A expectativa dos adversários de Dilma é a de que a Operação Lava Jato alveje muitos aliados até fevereiro. Na quarta-feira, a presidente não escondeu os problemas para montar a equipe ao ser questionada pela colega da Argentina, Cristina Kirchner, se anunciaria logo os novos ministros. Você não sabe como é difícil no Brasil, desabafou ela.  O vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB deve conversar com Dilma na segunda- feira sobre a composição do Ministério e já marcou uma reunião, no mesmo dia, com bancada da Câmara. O PMDB quer criar espaço no primeiro escalão, de cinco para seis cadeiras. Atualmente o partido controla Mimas e Energia, Previdência Social, Agricultura, Turismo e Aviação Civil, mas está de olho no Ministério da Integração Nacional, também cobiçado pelo  Pros - que dirige a pasta - pelo PP.

Henrique Eduardo Alves já havia dito que não queria ficar com o "abacaxi" da Previdência, ministério hoje dirigido pelo seu primo, o senador Garibaldi Alves (PNDB-RN). Diante de sua recusa, o governo planejava escalá-lo para o Turismo ou Secretaria dos Portos. O líder do PMDB no Senado, Eduardo Braga (AM), é cotado para ocupar Minas e Energia no lugar de Edison Lobão - outro citado por Costa e Yossef como beneficiário do esquema de desvio recursos da Petrobras. Até hoje, a senadora Kátia Abreu (TO) é o único nome do PMDB confirmado por Dilma para a equipe. Kátia controlará a Agricultura, mas, o PMDB alega que ela é da "cota pessoal" da presidente (grifos meus) e não representa o partido na esplanada.

Fonte Vera Rosa - Brasília - Jornal O Estado de São Paulo de 20/12/2014
           
Boas Festas para todos os seres humanos
"Nada é tão difícil que, à força de tentativas não tenha resolução"
           Digitado por Livre Para Voar

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