segunda-feira, 22 de agosto de 2016

EXECUTIVO DA CAMARGO CORRÊA APONTA R$ 21 MILHÕES EM PROPINA AO PT E PMDB EM BELO MONTEONTE

 
 
 
 
A reportagem é de: Julia Affonso, Ricardo Brandt, Mateus Coutinho e Fausto Macedo, publicado por O Estado de S. Paulo em 15/6/2016. Atualização da data: 22/08/2016
 
 
 
 
Luiz Carlos Martins disse que, ao levar 'tal demanda' ao então presidente da empresa, Dalton Avancini,  foi orientado a tratar exclusivamente dos pagamentos relacionados ao  PMDB, ' sendo que os valores a serem direcionados ao PT o próprio presidente disse que iria resolver' O engenheiro Luiz Carlos Martins, ligado à Camargo Corrêa e delator da Operação Lava Jato, relatou compromisso de R$ de 21 milhões em propina com o PT e PMDB sobre as obras da  Usina de Belo Monte. O executivo fechou  delação premiada na Lava Jato em meados do ano passado e prestou depoimento em 30 de março de 2015
 
A Usina de Belo Monte, fica no município de Altamira, no sudoeste do Pará. Luiz Carlos reiterou todas as informações em sua colaboração. O executivo relatou que, em 2011, levou ao então presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, a "cobrança" que lhe havia sido feita pelo então presidente da  Andrade Gutierrez, Flávio Barra. "No sentido de que 1% dos valores desembolsado, no contrato do Movimento Democrático Brasileiro   - PMDB - que, complementando, afirma que a participação da Camargo Corrêa no empreendimento compreendia a participação de 16% no consórcio construtor (CCBM), pelo que lhe caberia o pagamento de R$ 21 milhões a título de propina  (grifos meus) aos citados partidos, 50% para cada", relatou.
 
O executivo disse que, ao levar 'tal demanda' a Dalton Avancini, foi orientado a tratar exclusivamente dos pagamentos relacionados ao PMDB; 'sendo que os valores a serem direcionados a PT  o próprio presidente disse que iria resolver'. "O  declarante desconhece a maneira como eventualmente foram realizados pagamentos ao PT, esclarecendo que estas questões normalmente são tratadas de forma bastante reservada no âmbito da presidência da Empresa", afirmou.
A reportagem fez contato com o PT e PMDB, que não retornaram. Quando foram citados anteriormente, os partidos negaram taxativamente a prática de ilícitos
 
Fonte : Instituto Humanista  e Unisinos  nossos agradecimentos
 
 
Iracema Alves
jornalista cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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