Por Letícia Thompson
Relações humanas é um assunto atual nunca se fala tanto, nunca se debateu tanto e nunca, provavelmente, as pessoas estiveram tão perdidas nesse mesmo assunto, onde cada qual busca a satisfação e engrandecimento pessoal em desfavor do que está ao seu lado. As pessoas querem crescer, evoluir, provar a si e aos outros que podem, que são, que chegarão a algum lugar e para muitos poucos importa o preço.
Todas querem construir mas esquece-se que nada se constrói sozinho e que o fator humano não é só importante mas é essencial na fundação de qualquer obra. A distância física, intelectual e financeira não separa as pessoas quanto as barreiras emocionais, essas mesmas que fazem com que as pessoas sinta-se gigantes ou minúsculas. Nas empresas a pirâmide serve não só para mostrar quem está em nível mais elevado, mas, sobretudo, os que estão nas mais baixas escalas. Porém, quando se trata da parte emocional, não existe pirâmide.
O respeito ao ser humano não depende de graus de inteligência, idade ou diplomas obtidos. Nessa área, todos encontram-se na mesma linha, sempre na horizontal. As empresas, entidades, grupos ou sociedades que compreenderam isso, veem a produtividade aumentar, pois a satisfação gera a motivação. As pessoas que não precisam gastar suas energias com sentimentos de desvalorização, ocupam essas mesmas energias para o progresso. Todo mundo ganha com isso. As pessoas grandes abrem-se e não têm medo de perdas, por que dar de si é também estar aberto a receber. É importante sentir-se gente, ser outra coisa além de uma profissão, uma máquina que gera lucro. É importante ainda tratar as pessoas com mais carinho do que se cuida de objetos.
É muito importante, para um mundo mais humano, ser mais humano nas relações.
Iracema Alves - jornalista cadeirante autônoma - digitado em 20/05;2014 às 22:15 horas
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