quarta-feira, 29 de abril de 2015

BRASILEIROS TENTAM SE RECUPERAR DE TRAUMA APÓS TREMOR

Três dias depois do terremoto que matou 5 mil pessoas no Nepal, brasileiros presos no país tentam se recuperar do drama vivido no fim de semana. A voluntária Camille Guarino Porto, 28 anos, conta que teve tempo de se jogar no chão para se proteger. "Ouvi minha mãe gritar corra que é terremoto. Não deu tempo de descer para o térreo, só me jogar no chão. Balançava tudo e muita coisa caiu em cima de mim, mas graças a Deus não me machuquei" disse Camille, que é natural de Aracaju (SE), onde mora há 11 anos em São Roque, e estava havia cinco meses em Katmandu. Camille viajou para ajudar a mãe, que mantém uma Organização - ONG - de acolhimento a crianças órfãs ou rejeitadas e de apoio a mulheres no Nepal. O filho dela, Gilvan Gabriel, de 6 anos, havia ficado com o pai em São Roque e depois do terremoto, sua preocupação foi contatar os parentes no  Brasil - ela. tem ainda na cidade três amigos que considera como irmãos .
"Depois que tudo aconteceu eu só queria falar com eles, dizer que estava viva, estava bem. Felizmente consegui mandar uma mensagem de áudio", contou. "A todo instante a terra treme, por 30 dias. Como a casa ficou bastante danificada, eu, minha mãe e todo pessoal da ONG estamos dormindo em barracas no lado de fora".
Alpinismo: O alpinista cearense Rosier Alexandre, que também estava em Nepal, disse ontem estar bem e sem ferimentos após a avalanche que o Monte Everest, que ele tentava escalar ao lado do filho David. Os dois estão descendo a montanha e devem retornar a Katmandu nos próximos dias.
"Neste momento estou em ambiente seguro, diferente dos que estive nos últimos dias", escreveu o alpinista. "Na hora da avalanche, todos estavam em pânico, escutávamos várias avalanches e nem sequer sabíamos identificar de onde vinham", afirmou Alexandre / com Carmem Pompeu, Especial para o Estado.
           Digitado e Postado por Livre para Voar às 14:25 hs


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