quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CHOQUE NOS CORREIOS....

Fonte de escândalos no governo Lula e instrumento político do governo Dilma para controle da inflação e viabilização de acertos partidários, os Correios só não registram prejuízos vultuosos graças a manobras contábeis. Mas esse período de artifícios parece ter terminado. Com a posse do novo presidente, Giovane Queiroz, a grave situação financeira da empresa e suas causas começam a ser expostas de maneira clara, quase crua. Como resultado, o prejuízo pode alcançar R$ 900 milhões neste ano.

O ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios de combate-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte. Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz - do mesmo partido do Ministro das Comunicações, André Figueiredo - não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente.

Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação - eu, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito alto. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas. Para dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com o mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. 

De fato, nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado (2014). Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho Administrativo da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe de solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, conseguência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No inicio do ano, o Conselho Administrativo determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher  mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios  estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice  Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra.`Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidente da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula. 
Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

Atenção: Senado e Câmara Vª Exª fazem o quê? Saibam que o povo brasileiro não é burro e sabem os salários que mensalmente recebem; além de auxilio moradia, combustíveis pra seus carrões, viagens de chatinho ou aviões modernos etc. Tratem de Ler com atenção a Constituição Federativa do Brasil. As duas casas se governassem para nós povo, e não partidos, o impeachment já teria demitido Dilma Rousseff. Basta de nos roubar o pão de nossos filhos; a inflação Dilma desconhece porque não paga o supermercado etc. Não esperem do povo listagem de 1 milhão de assinaturas, p/ o impeachment. ISTO É responsabilidade, respeito, ética, vergonha na cara, vivendo às nossas custas. 

OBS. Cópia enviada via Embratel para  ONU - União das Nações Unidas -  Setor do Governo Brasileiro, Câmara e Senado.  SE FAZ URGENTE A PRESENÇA DA ONU NO BRASIL ANTES DE RECEBERMOS A 4ª ADVERTÊNCIA.   

IRACEMA ALVES
JORNALISTA CADEIRANTE 

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