A grave crise econômica que estamos enfrentando, tem levado a classe empresarial a tomar medidas drásticas para reduzir custos e aumentar a produtividade - fazer cada vez mais, com cada vez menos. Menos tudo, inclusive funcionários. Queda nas vendas, produção menor e a perda da lucratividade, têm com consequência s a demissão de parte da massa trabalhadora. Esta situação acabou atingindo a receita das entidades sem fins lucrativos que, como representantes do Terceiro Setor, atuam em projetos de inclusão, assistência e desenvolvimento Social.
Atendendo da infância à velhice, louvemos as dezenas dessas associações, o espírito empreendedor de seus dirigentes e a qualificação e dedicação de seus funcionários e voluntários. Uma dessas entidades é a Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), cujos membros são conhecidos como - Vicentinos e Vicentinas. Segundo documento da SEMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) é pioneira em projetos de inclusão social na cidade de Jundiaí. A 1ª Conferência Vicentina (Nossa Senhora do Desterro) foi fundada em 05 de outubro de 1897. São 118 anos de missão evangelizadora e ação social.
Suas Unidades mais conhecidas são o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (1902), do qual fui Diretor, e a Cidade Vicentina (1939), além das dezenas de Conferências - célula mater da entidade - espalhadas pela cidade. Neste Finados, mais uma vez, os membros da (SSVP) estarão nas entradas dos cemitérios da cidade, com a sua marca histórica - esmola para os pobres - cuja origem revelamos em seguida.
"Corria o ano de 1925 e como o Hospital enfrentava dificuldades financeiras, o seu Diretor - Rodrigo Soares de Oliveira - e o presidente do Conselho da (SSVP)/ Jundiaí Germano Bracher - lembraram que em Finados o número de pessoas que se dirigem aos cemitérios é muito grande. Com uma pequena sacola em uma das mãos, pediam em voz alta: "Esmola para os pobres"; e protegendo-se do sol, em outra mão, o guarda-chuva. Era um quadro simplesmente maravilhoso". Graças à generosidade de nossa gente, essa prática transformou-se numa singular tradição da Terra da Uva!.
Encerramos com o pensamento do Prêmio Nobel da Economia, o norte-americano Joseph Stiglitz (Gary, Indiana, 1943): "ajudar os outros não é bom apenas para a alma, mas é bom para os negócios".
Fonte: Faustino Vicente - Advogado, Professor e Consultor de Empresas além de Órgãos Públicos. Jundiaí - Terra da Uva - Estado de São Paulo / Brasil.
Copidesque, digitação e postagem em 02/11/2015/ às 18h57
Iracema Alves - Jornalista Cadeirante
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