Por Diego Freire
Agência FAPESP - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - com o crescimento da demanda por energia e as expectativas projetadas pela exploração do pré-sal e de bacias terrestres. a indústria do gás pode crescer consideravelmente nos próximos anos. Oportunidades de pesquisas surgidas desse cenário foram discutidas por cientistas e empresários do setor no "Scoping Workshop for Brazil-UK Sustainable Gás Future", realizado na FAPESP no dia 25 de fevereiro de 2015. O Evento foi promovido pela FAPESP em parceria com o Natural Environment Research Council (NERC), Conselho do Reino Unido que financia a pesquisa cientifica voltada ao meio ambiente. As discussões auxiliarão a Funda Futuro do Gás Sustentável, que apoiará pesquisas em energia e gás realizadas por Brasil e Reino Unido. "O gás terá uma participação cada vez maior na matriz energética brasileira necessária cientificamente para seu uso como fonte sustentável de energia", disse Julio Romano Meneghini do Departamento de Engenharia Mecânica da escola Politécnica (Poli).
Essas questões foram levantadas pelo workshop e guiarão o acordo entre a FAPESP e o NERC", disse Meneghini. Entre os aspectos prioritários discutidos estiveram a captura e o armazenamento de carbobiogás, tecnologias inovativas para a produção de gás natural e sustentabilidade da cadeia. Para Chris Franklin coordenador da área de Ciências da Terra do NERC, as discussões com objetivos da iniciativa que será desenvolvida em parceria com a FAPESP. "O NERC trabalha em conjunto com os demais Conselhos de pesquisa do Reino Unido para a área de energia dentro de um quadro estratégico comum, unindo pesquisadores, industrias energéticas no mundo, ao mesmo tempo em que são reduzidas as emissões de dióxido de exterior, garantindo segurança energética e acessibilidade, disse. De acordo com Franklin, o objetivo é fomentar a colaborações que ajudem a alcançar as fontes renováveis até 2020 e redução de 80% nas emissões de gazes do efeito estufa. " O futuro do Gás Sustentável vai desenvolver metodologias para exploração do gás e avanço de energia, oferecer visões alternativas sobre sistemas sustentáveis de energia com baixa tecnologias sustentáveis para o uso do gás nesses cenários e promover a interação de ter gás e de outras fontes de energia", disse.
Segurança: Em 2012, o relatório World Energy Outiook publicado pela Agência Internacional de Energia dos Estados Unidos - pais que mais consome energia do mundo - poderiam se tornar autossuficientes. A transformação viria da extração de petróleo e de gás do folhelho; também chamado de encontra-se aprisionado em rochas sedimentares de baixa permeabilidade, abaixo das rochas retirados o petróleo e o gás convencionais. de acordo com Colombo Celso Gaeta Tassinari, vice-diretor do Instituto de Energia , a exploração de gás não convencional pode beneficiar consideravelmente seu aproveitamento adequado. "A extração desse tipo de gás muito mais barata porque se dá em bacias terrestres , em custo o torna um produto altamente competitivo, especialmente dada a sua abundância. Tassinari reforçou que há grande preocupação quanto à possibilidade de contaminação de folhelho. isso porque, antes pouca permeabilidade da rocha, o processo se dá por meio de técnica que injeta grandes quantidades de água com areia e produtos químicos. O poço tem todo um revestimento de concreto e aço para impedir as contaminações.
Além disso. as peculiaridades de cada bacia sedimentar exigem estudos específicos. "Um projeto de investigação para avaliar o quanto se tem de gás de folhelho disponível nesse processo seja bem feito, em áreas adequadas, para não contaminar os aquíferos. Trata-se de pesquisa cientifica", disse Tassinari. "E fundamental que sejam sempre avaliadas as condições ambientais prévias para o desenho necessário de estudos ambientais aprofundados antes, durante e após a exploração. Além da Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou em 2013 o primeiro leilão com focos em gás, blocos em cinco bacias, mas ainda não foram definidas as regras para a produção de gás. Além da USP e da Heriot-University, participaram do workshop pesquisadores e representantes da Keele University, Cardiff University, University of Aberdeen, Durham University, College London e das brasileiras Centro de Estudos de Petróleo (Campinas - Unicamp) e Instituto tecnológico de Aeronáutica (ITA). Participaram ainda representantes de empresas de consultoria na área de energia e da Brasil, Datagro e Petrobrás.
As apresentações feitas no evento estão disponíveis em: www.fapesp.br/9240
Fonte: FAPESP - por Diego Freire
Digitado e postado por Livre para Voar dia 05/03/2015 às 22:35
Além disso. as peculiaridades de cada bacia sedimentar exigem estudos específicos. "Um projeto de investigação para avaliar o quanto se tem de gás de folhelho disponível nesse processo seja bem feito, em áreas adequadas, para não contaminar os aquíferos. Trata-se de pesquisa cientifica", disse Tassinari. "E fundamental que sejam sempre avaliadas as condições ambientais prévias para o desenho necessário de estudos ambientais aprofundados antes, durante e após a exploração. Além da Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou em 2013 o primeiro leilão com focos em gás, blocos em cinco bacias, mas ainda não foram definidas as regras para a produção de gás. Além da USP e da Heriot-University, participaram do workshop pesquisadores e representantes da Keele University, Cardiff University, University of Aberdeen, Durham University, College London e das brasileiras Centro de Estudos de Petróleo (Campinas - Unicamp) e Instituto tecnológico de Aeronáutica (ITA). Participaram ainda representantes de empresas de consultoria na área de energia e da Brasil, Datagro e Petrobrás.
As apresentações feitas no evento estão disponíveis em: www.fapesp.br/9240
Fonte: FAPESP - por Diego Freire
Digitado e postado por Livre para Voar dia 05/03/2015 às 22:35
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