segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A COBRA VAI FUMAR....

Leda Falcão diz que a "cobra vai fumar" em três dias, a maioria das pessoas no Brasil estará lendo esta mensagem. É uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o povo. Lei da Reforma do Congresso de 2013 (emenda à Constituição) PEC - propomos  a Emenda à Constituição Federal).

Fica abolida qualquer sessão secreta e não pública para qualquer deliberação efetiva de qualquer uma das duas Casas do Congresso Nacional. Todas as suas sessões passam a ser abertas ao público e à imprensa escrita, televisa e radiofônica. O Congresso será assalariado somente durante o mandato. Não haverá aposentadoria por tempo parlamentar, mas contará seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.

O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição - passada, presente e futura - para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passara para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

Os senhores Congressistas e assessores devem pagar por seus planos de aposentadorias, assim como todos os brasileiros. Aos Congressistas e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro. O Congresso deve igualmente cumprir todas as Leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas. "Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas  no Brasil receberá esta mensagem. A hora para esta "Proposta de Emenda Constitucional" (PEC).

É Agora !!!. É assim que você pode consertar o Congresso.

Por favor, mantenha esta mensagem circulando para que possamos ajudar a reformar o Brasil.!

Digitado em 31/08/2015 às 21:55

sábado, 29 de agosto de 2015

A MAIORIA DO TSE VOTA POR REABRIR AÇÃO PELA CASSAÇÃO DE DILMA

Brasília - em um julgamento marcado por bate-boca entre os ministros, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para aceitar recurso do PSDB e dar continuidade a uma ação contra a chapa da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, reeleita no ano passado (2014). O julgamento foi interrompido por um novo pedido de vistas. Quando a análise do recurso for concluída , e se não houver mudança nos votos dos ministros, o próximo passo processual é a intimação de Dilma e temer para que apresentem a defesa e o TSE comece a produção de provas.

Até o momento, Gilmar mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves votaram pela continuidade da ação. O único voto pelo arquivamento do caso foi da ministra Maria Thereza, relatora do recurso, que foi alvo de fortes críticas de mendes. O pedido de vista foi feito pela ministra Luciana Lóssio - o presidente do Tribunal,  Dias Toffoli, ainda não votou. "Houve um pedido de vista, mas já há uma maioria no sentido de dar prosseguimento à ação. Esse prosseguimento significa intimar para defesa e fazer a produção de provas", explicou Toffoli, no final da sessão.

O caso que voltou para análise do plenário da corte refere-se a uma das  quatro propostas pelo PSDB contestando a legitimidade da reeleição de Dilma. Fora isso, Mendes, que relatou as contas de campanha de Dilma e do PT em 2014, pediu que o Ministério Público, a Polícia Federal e ao TSE apurem eventuais irregularidades no financiamento da campanha da presidente  (grifos meus). A prestação de contas é comum a todos os candidatos de uma eleição. As outras ações, contudo, só podem ser propostas por partidos de oposição ou pelo Ministério Público Eleitoral.

A ação de impugnação acusa a chapa de Dilma -Temer de usar estrutura pública para promover campanha, aponta abuso de poder econômico ao listar gastos acima do limite previsto e diz que propinas oriundas do esquema de corrupção na Petrobrás podem ter sido misturadas às doações oficiais. O caso havia sido arquivado pela relatora porque, para ela, se baseava em "ilações" e acusações genéricas". Para ela ser alvo de críticas de Mende pelo arquivamento, Maria Thereza voltou a dizer que não fez "juízo político" do caso. meu voto foi estritamente jurídico processual"

Para ela fatos apurados na Operação Lava jato que possam relacionar o esquema de corrupção à campanha do PT devem ser analisados pela Justiça federal e pelo Supremo Tribunal federal, e não pelo TSE. A ministra disse que também considera graves as revelações da Lava Jato, "Como todo o brasileiro eu também quero um País sem corrupção". Mendes contestou a colega de TSE. "Os fatos  já existiam. Sabíamos que tinha uma  Operação Lava Jato em curso e que a campanha poderia ter sido financiada...", afirmou o ministro, repetindo que, ao criticar seus argumentos para arquivar a ação, "não queria constrangê-la".

Outro foco de tensão envolveu Fux Noronha. O primeiro sugeriu unir as ações envolvendo a campanha de Dilma em uma só, sob relatório de Maria Thereza Noronha, que e corregedora-geral da Justiça Eleitoral, não gostou e os dois bateram boca. A coordenação jurídica de campanha de Dilma afirmou que é preciso aguardar o fim do julgamento na Justiça Eleitoral para se pronunciar sobre o caso.

"As informações são do jornal O Estado de São Paulo"

Fonte: UOL Notícias - Agência Estado em 29/08/2015
           Postado por - Iracema Alves - Jornalista cadeirante autônoma  

"  O compromisso não anula a liberdade, potencia-a. O que somos emerge da nossa relação com os outros. Sozinhos não somos mais que poucos"  
                                                                                                     José Luíz Nunes Martins

TEMPESTADE À MODA DA CASA

Se algo falta para a tempestade perfeita, deve ser pouco e ninguém deveria reclamar da imperfeição. A economia encolheu  mais 1,9% no segundo trimestre, a inflação está próxima esta próxima de 10% ao ano, o governo é incapaz até de pagar os juros da dívida pública e, além do mais, O banco Central tem de manter crédito arrochado, na tentativa de conter os preços. O resto do mundo avança, apear de alguma turbulência financeira. De abrir e junho os Estados Unidos cresceram em ritmo e equivalente a 3,7% ao ano, enquanto na Europa continuou em recuperação. A China, apesar de alguns solavancos, ainda prospera e pode cresce no mínimo 6%, mas importando menos volume de matérias-primas. Isso dói, mas a crise brasileira é essencialmente "made" Brasil - produtos de erros acumulados em mais de quatro anos e de muita irresponsabilidade governamental, demonstrada no desastre das contas públicas.

Com as contas públicas em frangalhos (ver abaixo o editorial Números do desastre fiscal), governo tem pouquíssimo ou nenhum espaço para afrouxar a política fiscal e estimular a economia por meio de gastos público ou cortes de impostos. Se a presidente Dilma Rousseff aceitar as pressões dos empresários e relaxar o controle das contas, o País perderá acesso ao mercado financeiro, conserto do orçamento será mais complicado e a crise se estenderá. Se além disso, o Banco Central frouxar os juros e soltar o crédito, a contenção de preços será prejudicada e a estagflação - mistura de recessão com espiral inflacionária - será prolongada, impondo mais sacrifício aos brasileiros.

Se nada ficar muito pior, a perspectiva do próximo ano ainda será de atividade muito baixa ou mesmo de recessão, como já preveem muitos economistas do setor privado. O País perdeu potencial de crescimento nos últimos anos e a reação será muito difícil.  O investimento produtivo - dinheiro aplicado em máquinas, equipamentos, instalações e infraestrutura - voltou a diminuir e ficou em 17,85% do PIB no segundo trimestre. Um ano antes a taxa era de 19,5%. No trimestre de 2013, 20,7%. Qualquer dessas taxas é muito inferior à necessária para garantir crescimento. sustentável na faixa de 4% a 5% ao ano.

Em muitos emergentes o investimento fixo tem ficado entre 24% a 30% do PIB. Em alguns tem sido pior. Continuaram em queda neste ano a produção e a importação de máquinas e equipamentos. Os empresários, inseguros e sem perspectiva, abandonam quaisquer planos de ampliação e de modernização da capacidade produtiva. Em situações como essa, cabe ao governo tomar a dianteira dos investimentos. Mas nem o Tesouro tem dinheiro para obras nem o governo consegue capitais privados para um grande programa de infraestrutura. Mais competência nessa área será fundamental para destravar a economia.

O programa de aceleração do Crescimento (PAC) está emperrado há anos, mas o governo se dedica muito mas à propaganda que o planejamento e a à gestão de projetos. Se ainda houver dúvida quanto à falência do modelo implantado pelo PT, uma espiada na contração do consumo e da oferta de serviços bastará para deixar tudo claro. Para os mais atentos, o fiasco desse modelo é evidente há anos. Agora é preciso redefinir a estratégia de crescimento e, ao mesmo tempo, consertar os destroços fundamentais da economia. Mas quem definirá esses pontos, num governo acuado politicamente e sem liderança.

              Postado  em 29/08/2015/ às 22h22
              Iracema Alves - Jornalista cadeirante 

"A verdadeira dimensão de um homem, vem do modo como 
ele trata quem não pode fazer nada por ele"  
                                                                                                             Samuel Jonhson

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

YOUSSEF DIZ QUE LULA E DILMA SABIAM DE ESQUEMA DA LAVA JATO

Por Leandro Prazeres - UOL, Brasília

O doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da operação Lava Jato, disse nessa terça-feira (25) que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  tinham conhecimento do esquema de desvios de recursos     da Petrobrás investigado pela Policia Federal e pelo MPF - Ministério Público Federal - A declaração foi feita durante a acareação entre Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás,  por Paulo Roberto Costa na CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás na Câmara dos Deputados.

Youssef e Paulo Roberto Costa foram questionados pelo deputado André Moura (PSC-SE) sobre se acreditavam que Dilma tinha conhecimento do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato durante o período  em que ela foi presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, entre 2005 e 2010. "No meu entendimento, quando o Pulo Roberto nas discuções e nas brigas do partido, ele pedia um sinal do Palácio do Planalto.... No meu entendimento  (Dilma) tinha conhecimento, disse Youssef. Paulo Roberto Costa por sua vez, disse que não poderia confirmar  se Dilma tinha conhecimento ou não do esquema operado junto à Petrobrás. " Como eu já mencionei meus depoimentos,  nunca conversei com ele sobre esse tema. Agora não posso afirmar uma coisa que eu não tenho esse conhecimento", afirmou.

André Moura então continuou a pergunta feita a Youssef perguntando se ele acreditava que Costa tinha o aval do ex-presidente Lula e de Dilma para operar o esquema de corrupção junto à Petrobrás. "O Paulo Roberto tinha sinalização do Palácio do Planalto, tinha sinalização de quem comandava e presidia o Conselho de Administração, no caso o ex-presidente Lula, a presidente Dilma, seja enquanto presidente, seja enquanto ministra, seja como presidente do Conselho de Administração, mas que obviamente, qualquer passo dado do seu Paulo Roberto para roubar os cofres públicos a Petrobrás tinha a sinalização de quem comandava o País ou  Petrobrás, o ex-presidente Lula, a presidente Dilma. É isso?", indagou Moura. "É isso", disse Youssef.

A presidente Dilma sempre negou que soubesse do esquema. Em entrevista a três jornais brasileiros ontem, a presidente disse ter sido "surpreendida" ao saber que pessoas ligadas ao PT estavam envolvidas em irregularidades na Petrobrás. 

"Lamento profundamente."Sou a favor de uma coisa que Marcio Thomaz Bastos (advogado e ex-ministro, morto em 2014) dizia. "Não espere que sejam pessoas a fonte de virtude. Tem que ser as instituições. Elas é que precisam ter mecanismos de controle. Quem pode colocar luz sobre um processo de corrupção é a maturidade institucional do País" disse. Em maio deste ano, o Instituto Lula divulgou nota na qual o ex-presidente disse: sem se referir diretamente a Alberto Youssef, que é "inacreditável que um bandido com oito condenações que já enganou a Justiça num acordo anterior de delação premiada, tenha palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do País".

Alberto Youssef já firmou acordos de delação premiada com a Justiça Federal durante as investigações do caso Banestado. E, em junho o procurador Carlos Fenando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, negou que Lula seja investigado. "Nesse momento, o ex-presidente não faz parte da investigação. O fato é que se encontramos elementos, investigaremos (Lula) como qualquer outro", disse.

Fonte: UOL - Brasília em 26/08/2015 - às 22h08

Copidesque e Postagem Iracema Alves - Jornalista cadeirante autônoma   

A HOLANDA COBRA DIÁRIAS DOS PRESOS

O Governo holandês, sabiamente, decidiu adotar a mesma política da Dinamarca e Alemanha, e impor a seus presidiários o pagamentos de 16 euros (50 reais, por dia, por ficarem atrás das grades). O projeto de Lei deriva dos acordos pactuados pela atual coalizão no poder, formada por liberais de direita e socialdemocratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custo de seus atos, e poupar, concretamente, 65 milhões de euros (205 milhões  de reais), em despesas judiciais  e policiais.

Na Holanda existem 29 presídios, sendo que, deste total, 8 foram fechados por falta de presos. O Governo holandês diz que o detento é parte integrante da sociedade; e, se cometeu um delito, tem a obrigação de contribuir com os gastos inerentes. No Brasil, é totalmente ao contrário. Presídios são construídos todos os anos, são destruídos (de vez em quando) pelos próprios presos, os detentos raramente trabalham, e a sua família ainda recebe, do Governo Federal, uma ajuda de custo superior ao salário mínimo.

Aqui quem paga é quem não cometeu o crime: aquele que trabalha e paga seus impostos! Cada medida dessa funciona como um incentivo de comportamento. O incentivo lá, é um. Aqui, é outro, e como vemos, totalmente diferente. Se você souber como, faça esta notícia chegar às nossas Autoridades Governamentais (Federal, Estaduais e Municipais), e, em especial, ao Senado e Congresso.

ATENÇÃO: Ministério da Justiça não precisam fazer cursos na Holanda. Com minhas desculpas,  investir nas equipes aprovadas em concursos de todas as modalidades necessárias para essa área.   Presídios além mar, fazem parte da educação e formação desde o berço. A determinação em prol da reabilitação em todos os sentidos nos Presídios, é uma questão logística. Funcionários pagos pelos governos que recebem nossos impostos e demais taxações.

Fonte: Assistente social M.R. enviado por e-mail 
            Digitado e postado por Iracema Alves - Jornalista cadeirante autônoma.  


domingo, 23 de agosto de 2015

SOLUÇÕES PASSAM POR MANTER CARÁTER RURAL

Por Giovana Girardi

Na lei que criou a Área de Proteção Ambiental (APA), Bororé-Colônia estão estabelecidos entre seus objetivos: proteger a biodiversidade; preservar os recursos hídricos e os remanescentes de Mata Atlântica; manter o critério rural da região; e evitar o avanço da ocupação urbana na região preservada. O item "caráter rural" é compreendido, na opinião dos especialistas, como a chave para obter o restante. A categoria da APA é uma das menos restritivas dentro da lei federal que regula as unidades de conservação e prevê a possibilidade de uso sustentável do local. Historicamente, quando a região de Bororé-Colônia começou a ser ocupada, por volta dos anos 1970, foi com a ideia de ter um sítio ou uma chácara que muita gente foi para a região.

Com o passar dos anos, a pressão por moradia barata acabou forjando a maior parte da ocupação em bairros como Grajaú, Parelheiros, e Capela do Socorro. O problema é que dali para baixo, em toda a porção sul da capital paulista, o terreno é permeado por nascentes e corpos d'água que abasteciam as Represas do Guarapiranga e Billings. A primeira tentativa de conter o problema  surgiu com a lei que definiu a área como sendo de proteção de mananciais, mas ela barrou a chegada de moradores. estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam na região. Nos anos 2000, surgiram as APAS Bororé-Colônia e Capivari-Monos (ainda mais ao sul da capital).

Só no ano passado (2014), com a aprovação do novo Plano Diretor do Município, que retomou o conceito de área rural em São Paulo, é que foram dados os instrumentos para valorizar a vocação de pequena agricultura do Bororé. "Antes a cidade era dividida somente em área urbana ou parque, mas acreditamos que um gradiente de paisagens é o que mais pode ajudar na proteção, funcionando como um tampão para a transição entre a área urbanizada e os parques, que são mais restritivos e voltados para a conservação. A área rural permite vários usos com impactos mais brandos ao ambiente.

Pode ter eucalipto, turismo, clubes", explica Roberto Rezende, presidente da Iniciativa Verde, entidade que faz parte da Rede de ONGs da Mata Atlântica.
Abandono: o problema apontam especialistas, é que a adoção do Plano Diretor não está sendo rápida o suficiente para conter a pressão do setor imobiliário. Ricardo Rodrigues de Oliveira gestor ambiental e morador da APA, afirma que vem observando há cerca de dois anos uma série de ocupações irregulares, invasões e desmatamentos e conta que testemunha, constantemente, a pressão sobre os produtores, que acabam vendendo suas terras.

Às vezes, é só um casal cuidando da terra. Os filhos foram para a cidade e não querem voltar. Só que aí o casal vai ficando velhinho, um morre e o outro não dá mais conta. Acaba vendendo para a especulação imobiliária., afirma. Ao visitar a região é possível constatar pelo menos uma dezena de lotes sendo comercializada. Pela lei o parcelamento do solo é permitido desde que haja licenciamento ambiental. Em reunião em julho pp. o Conselho Gestor da APA, técnicos apontaram que a maioria dos loteamentos não tinha licenciamento 

Esgoto: a lei também diz que fica vedado o "despejo de efluentes não tratados", mas a reportagem testemunhou um  córrego canalizado transformado em depósito de esgoto na região conhecida como Favela do Paraguai, vizinha do Parque Natural Municipal Varginha, delimitado dentro da APA. É proibido também o "exercício de atividades indutoras ou potencialmente indutoras da ocupação urbana", como "a fabricação e o comercio de materiais de construção"

Ao longo de algumas horas circulando dentro da APA na semana retrasada, a reportagem cruzou com pelo menos quatro caminhões com material de entulho despejados irregularmente. Valéria Maria Macoratti, que arrenda um sítio para produção de verduras e legumes orgânicos, disse que a atividade mantém a represa saudável, "No final, o que a gente produz mais aqui na APA não é alimento, mas água. Aqui a gente esta salvando a cidade inteira"

Fonte: Jornal O estado de São Paulo - Sustentabilidade - via internet
           Postado por Iracema Alves
           Jornalista cadeirante autônoma  - em 00h20 dia 24/08/2015.
        
 " Livros são os mais silenciosos e constantes amigos, os mais acessíveis  e sábios conselheiros e os mais pacientes professores" -  Charles William Elliot  

sábado, 22 de agosto de 2015

O FANTÁSTICO MUNDO DO PT

O Partido dos trabalhadores (PT) tem aprimorado sistematicamente a sua capacidade    de construir uma realidade própria. Diante de fatos inequívocos - por exemplo, as graves denúncias de corrupção e as mais que evidentes provas de um governo inepto, leva o País à garra -, o PT refugia-se num universo onírico, com o único e exclusivo intuito e se isentar de reponsabilidade pela crise que assola o País e criar constrangimento a todo aquele que não dê anuência a seu projeto de poder. Nesse mundo paralelo, as palavras ganham significado peculiar, escolhido a dedo de acordo com as circunstâncias. Intolerante não é aquele que não admite a opinião alheia. Intolerante passa a ser todo aquele que ousa manifestar opinião contrária aos interesses petistas.

Se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso expressa sua opinião de que a renúncia  da presidente  Dilma, ou ao menos o reconhecimento dos erros cometidos, seria um gesto de grandeza de sua parte, ele imediatamente é tachado de intolerante e instado a se calar, porque ex-presidente deve se recolher à sua insignificância. Exceto, claro, o mas ilustre de todos, Lula da Silva, cujos conselhos são ouro puro. Esse é o método petista - acuar quem não concorda com jeito de governar do PT. Na ótica petista, a manifestação da opinião politica  - como a que se viu no último domingo, por todo o País - já não faz parte da liberdade de expressão e da liberdade política. É golpismo revanchismo de quem não aceita o resultado das eleições.

Da mesma forma quem considera razões legais e constitucionais para o impeachment da presidente Dilma é simplesmente golpista. Levada ao extremo a interpretação que esses petistas dão à lei e aos fatos, o fundamento do Estado não é a Constituição Federal. O Estado é o partido - e a legalidade deixa de ser uma régua que mede a todos, para ser uma linha fluida e incerta, que protege não a coletividade, mas os interesses bem particulares do partido e de seus sobas. No universo particular petista, o mal não é a corrupção. O que causaria prejuízo ao País são as investigações que trazem à tona a corrupção. Essas investigações travam a economia. 

As investigações policiais, portanto, precisariam ser contidas, por trazerem o risco de afetar empresas, que geram emprego e crescimento econômico. Pelo menos algumas empresas e empresários - não por acaso aqueles que contribuem generosamente para o projeto petista - precisam ser blindados. Trata-se de dever patriótico  de todo aquele que quer o progresso do Brasil. Na defesa de seus interesses, o PT, partido do progresso e da transformação, não teme assumir contornos conservadores. Quer a todo custo que tudo fique como está. Principalmente, que não se esclareça muita coisa, que não se investigue a fundo, que não se puna de acordo com a lei. (grifos meus).

A delação premiada - simplesmente por ter sido o instrumento para expor ao País tantos atos de corrupção praticados ao longo dos anos de PT no governo Federal - passou a ser execrada publicamente, como se fosse a mais alta imoralidade. Com essa atitude, transforma-se em valor moral da mais elevada extração a ormertà, o silêncio cumplice, que perpetua as máfias. A construção da onírica  realidade petista não é inocente. Com ares de preocupação social, manipula a linguagem com a única preocupação de proteger amigos e agentes - a tigrada que vinha tirando o que podia do Tesouro para sustentar as aventuras eleitorais do partido e, de quebra, enriquecer um pouquinho.

A "criatividade" petista  que nada mais é do que uma fuga do mundo real, com suas constrangedoras responsabilidades, manifesta desespero político. Abandona qualquer pretensão de coerência em troca de uma tábua de salvação. A legitimidade democrática passa necessariamente por respeitar a realidade e as palavras. Tolerância, Liberdade, Legitimidade, Honestidade são palavras muito sérias, que exigem respeito, já que a definem grandes bens que precisam ser protegidos. Abusar delas é imoral. E antidemocrático.

 
                 "A MINHA CONSCIÊNCIA TEM MAIS PESO DO 
QUE A OPINIÃO DO MUNDO"
                                                                                                        Cícero
  Postado por
  Iracema Alves
  Jornalista cadeirante   às 23h09 - dia 22/08/2015



























































sexta-feira, 21 de agosto de 2015

'RUAS E MEMÓRIA'; DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

IMAGEM: COORDENAÇÃO DE DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE‎.

Homenagear agentes da ditadura militar com nomes de ruas e praças não faz sentido em uma cidade que se pretenda democrática .
Em 2015, completaram-se 51 anos do golpe de Estado de 1964, que instalou no país uma ditadura militar severamente marcada pelo autoritarismo e por graves violações aos direitos humanos. Ao resistir ao regime autoritário e tentando restabelecer as liberdades civis e políticas, milhares de pessoas foram presas, torturadas e assassinadas. Muitas permanecem desaparecidas.
Um cenário de atrocidades que demandou do poder público ações concretas e propositivas para elucidar a verdade e resgatar a memória desse período, a exemplo dos trabalhos realizados pela Comissão Nacional da Verdade e demais comissões estaduais e municipais.
Em São Paulo, município que concentra quase um quarto de todos os mortos e desaparecidos do Brasil, o legado autoritário da ditadura se manifesta mais intensamente. Expressa-se, por exemplo, na maneira como os paulistanos se relacionam com os espaços públicos, na dimensão física e simbólica.
A cultura do medo gerada pela repressão fez com que a rua, como expressão do exercício da cidadania, esmaecesse. Locais do encontro e da coletividade foram desmantelados para evitar focos de resistência, o que contribuiu para transformar o espaço público em mero entreposto entre casa e trabalho.
Mais que isso, nossas ruas, avenidas, praças, escolas e ginásios foram nomeados em homenagem aos que colaboraram diretamente com a repressão e violência de Estado.
Um recente levantamento feito pela Coordenação de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania revela que há 17 ruas com nomes de pessoas diretamente vinculadas a violações de direitos humanos e outras 20 com nomes de pessoas que sustentaram o regime autoritário. Homenagens que não fazem sentido em uma cidade que se pretende democrática.
Para inspirar as novas gerações e ressignificar esses espaços conforme estabelece o Plano de Ocupação do Espaço Público pela Cidadania, fomentado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o prefeito Fernando Haddad lançará nesta quinta-feira (13) o programa Ruas de Memória.
A exemplo de Espanha, Alemanha e África do Sul – que conduziram processos de retirada dos símbolos ligados ao franquismo, ao nazismo e ao apartheid – e conforme o relatório final da Comissão Nacional da Verdade e do Plano Nacional de Direitos Humanos, o projeto pretende remover dos espaços públicos referências a fatos ou pessoas envolvidas em graves violações. Esses serão substituídos por homenagens aos que dedicaram suas vidas à defesa dos direitos humanos, promoção da igualdade social e consolidação da democracia. 
Combater legados do autoritarismo, retirando essas denominações e não permitindo que novas equivalentes sejam feitas, é imprescindível para construir a memória histórica do país a partir da valorização da cultura democrática. 
Com o programa Ruas de Memória, esta gestão reafirma o compromisso com a construção de uma São Paulo democrática, plural e livre. 
Eduardo Matarazzo Suplicy, 74, é secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e professor de economia da FGV e da USP-Leste. Foi senador pelo PT-SP (1991-2014).
Carla Borges, 31, é coordenadora de políticas de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
Marília Jahnel, 32, é coordenadora de Promoção do Direito à Cidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Texto publicado neste dia 13 de agosto, na Folha de S. Paulo / Opinião.



Tributo: É possível pagar somente o justo?



Como tudo na vida é relativo, pagar o justo tributo também o é, partindo do principio que as leis e demais instrumentos tributários estão disponíveis à todos, podemos ingenuamente afirmar que é possível pagar somente o tributo devido, todavia, não bastam as leis e instrumentos que regem o assunto, se não houver a clara interpretação dos requisitos que compõem a estrutura fiscal que regulamentam os negócios.

É de vital importância para o empresariado a compreensão da“família” de tributos devidos aos entes tributários, conforme segue:


A lei No 5.172, de 25 de Outubro de 1966, no seu Artigo 3º define tributo como: Toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Em outras palavras é toda a obrigação do cumprimento do dever jurídico de enviar aos cofres públicos dinheiro proporcional ao movimento financeiro gerado pela empresa no período estabelecido em lei. É compulsório, pois cabe o recolhimento mediante a previsão legal independente da vontade das partes envolvidas no processo. Também é notório que o tributo somente será devido se incidir na forma licita. Toda a ilicitude não é passível de tributação, mas de penalização.

Os tributos são classificados conforme a suas finalidades conforme segue:

1 – Impostos: é um tributo pago, compulsoriamente por pessoas físicas ou jurídicas para atendimento  das necessidades de Receita Tributária do Poder Público, assegurando o funcionamento e o atendimento social da população e os investimentos.

2 – Taxas: São os tributos arrecadados pelo Poder Público na forma de retribuição por um produto ou serviço público especifico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

3 – Contribuição de melhorias: São os tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação que representa um benefício especial auferido pelo contribuinte. Seu fim se destina às necessidades do serviço ou à atividade estatal.

Posto isto, podemos nos debruçar sobre as formas de redução na carga tributária devida, onde duas modalidades se destacam:

Sonegação de tributos: Constitui-se de um ato ilegítimo onde o agente ativo através de simulação e dolo produz mecanismos para evitar a tributação. A Lei no 8.137/90 enquadra a sonegação como crime contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Caso você esteja nesta condição, tome muito cuidado, pois seu telhado é de vidro e qualquer pedrada o pode quebrar.

Elisão tributária: Constitui-se de ato licito e legitimo, portanto revestido de legalidade. É uma atividade preventiva que esmiúça o caminho do dinheiro no processo de negocio, conhecendo todos os pormenores dos fatos geradores de obrigações tributárias na operação geradora de bens ou serviços contra pondo-os aos requisitos da Lei observando quais as oportunidades que existem para o recolhimento justo do tributo devido.

Isto responde a provocação do titulo deste artigo, é possível, sim, recolher somente o justo tributo.

Puxa, é só isso? Não, o ato de planejar as operações não é um produto de prateleira, caso alguém te ofereça um produto sem conhecer toda a sua operação, desconfie, este trabalho de elisão é detalhado e cada empresa possui sua forma de operar sendo única e, portanto exclusiva na sua forma de gerir os negócios.

Cabe aqui um caso real: Na aplicação desta metodologia tivemos a oportunidade de desenvolver um trabalho em dois estabelecimentos concorrentes quanto a produto e segmento que dividiam seus clientes pelo simples atravessar de uma rua, pois bem, no estudo das operações notamos que cada um tinha uma forma de operação e apesar de características semelhantes, muita diferença havia entre eles. Para cada enfermidade, um remédio especifico, para cada estabelecimento um projeto especifico e exclusivo.

E agora, o que eu faço?

Muito trabalho acredite, 99% de transpiração e 1% de inspiração.

Segue um roteiro básico para seus trabalhos:

Dica: responda as perguntas que permitirem de forma quantitativa. Lembre-se: não se pode melhorar aquilo que não pode ser medido.

  • Como são os meus processos essenciais: Descreva seus processos respondendo
    • Compras: Compro para revenda? Compro para uso na produção? Minhas compras são para consumo? Compro para estocar? Eu indico para o meu fornecedor o uso do produto comprado? Quanto gasto em compras?
    • Produção (bens ou serviços): Meus processos geram perda? Existe obsolescência nos produtos fabricados ou no estoque mantido? Tenho ociosidade na mão de obra utilizada? Qual o custo da minha produção? Qual o meu custo administrativo? Existem desperdícios no meu processo produtivo?
    • Vendas: Qual o valor de minhas vendas a vista? Qual o valor de minhas vendas a prazo? Qual o custo de minhas vendas em cartões de debito e credito? Qual o valor de inadimplência (mau pagadores)?
    • Logística: Qual o custo de embalagem dos meus produtos? Quanto custa a minha operação logística?


Caso você tenha identificado outros processos considerados essenciais, liste também as suas características.

O ato de listar seus processos permite refletir sobre as redundâncias (coisas que fazemos mais que uma vez) e na oportunidade de padronização de procedimentos.

Responda agora: qual o seu recolhimento tributário mensal? Este valor é o justo?
A resposta da segunda pergunta provavelmente será: Não sei.

Pois bem, cada fase de seu processo deve ser analisada sob o aspecto tributário, onde de forma simplista podemos admitir que existam oportunidades dentro da Lei tributária e seus regimentos. Para isto é necessário a interpretação dos aspectos legais e caso você não se julgue capaz procure ajuda de um profissional competente.

Por hora ficamos por aqui, estou disponibilizando como um bônus uma planilha Excel básica para iniciar seu trabalho de mapeamento de custos.

Clique neste Link para baixar a planilha bônus - http://goo.gl/3ycsNE

Espero que você tenha gostado das dicas que preparei para você. Tudo o que foi escrito aqui, são práticas comprovadas de sucesso e que podem ser aplicadas nos mais variados tipos de negócio.

Abs,

Alexandre Silva

PS: Alexandre Silva é autor do Livro - Direto ao Ponto - Um Guia Prático para gerir pequenas e médias Empresas, não perca tempo adquira já o seu --> http://bit.ly/vendaDAP

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

UM MITO QUE SE VAI.....


A evidência do processo de desconstrução de um mito foi uma marca importante deixada pelos protestos de rua do dia 16/08/205: Lula Nunca Mais! O repudio a Dilma e ao PT eram as outras palavras  de ordem dominante no evento, óbvias por miragem as personagens que se destacam na cena política: a protagonista e seu coro. Mas, por detrás de Dilma  e do PT, emergiu fortemente na percepção dos cidadãos a figura do arquiteto da grande mistificação populista que encantou a maioria dos brasileiros enquanto pôde se manter sobre seus pés de Barro. O sucesso popular de Luiz Inácio Lula da Silva foi o resultado da conjugação de virtudes pessoais, como a excepcional habilidade para aliar meios a fins - da essência da política  -, como circunstâncias históricas, como globalização da economia e das comunicações que fizeram amadurecer, na virada do século, momento propício   um forte influxo humanista na economia de mercado que vinha de impor sua hegemonia no planeta.

No auge de seu prestígio popular, quando comemorava, em 2010, com a eleição de Dilma, sua terceira vitória consecutiva em eleições presidenciais, Lula claramente se sentia detentor de um poder quase absoluto. Acaba de dar um passo decisivo para o projeto de perpetuar a hegemonia política do seu PT. Esqueceu-se da célebre advertência de Lord Acton: "o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente." E não permitiu que restassem dúvidas quanto a quem era o verdadeiro dono desse poder quando, ainda antes da metade do primeiro mandato de Dilma, a convenceu a praticamente renegar a "faxina ética" que realizara em seu Ministério ainda em 2011. É bem verdade que com o tempo, e principalmente a partir da posse no segundo mandato, Dilma afastou-se gradativamente da influência política direta de Lula.

Mas faltou-lhe competência política para salvar a si, ao PT e ao Brasil do desastre político, econômico , social e moral cujas raízes estavam solidamente plantadas desde os primeiros meses do primeiro governo de seu criador e frustrado preceptor. A avassaladora evolução das investigações da Operação Lava Jato começa a revelar os primeiros indícios de que Lula pode estar envolvido em episódios que já levaram à prisão donos das grandes empreiteiras de obras com os quais desenvolveu estreito relacionamento pessoal, tanto como presidente da República quanto, depois, como consultor, conferencista e lobista internacional.

Mas não é a Lava Jato - ou apenas ela - que aproxima Lula de Lord Acton. Por apego ao poder, o chefão do PT corrompeu, principalmente, um projeto político em que, durante muito tempo, uma maioria de brasileiros de boa-fé, completamente iludida, acreditou firmemente: a redução das desigualdades com o  pleno acesso da população marginalizada da vida econômica aos bens sociais essenciais, como educação, saúde, saneamento, transporte, segurança. O fastígio econômico dos seis primeiros anos do governo Lula, apoiado nos principais princípios sólidos de estabilidade econômica herdados de governos anteriores e numa conjuntura internacional extremamente favorável, permitiu avanços sociais importantes no desfrute de uma política social focada no crédito fácil e na gastança voltada para bens de consumo. 

A ambição de transformar esses avanços em vantagens eleitorais a curto prazo e não em efetivas conquistas no prazo longo, aliada à miopia de viés ideológico, levou a implantação de uma "nova matriz econômica" intervencionista, estatista. Enfim, a corrupção de uma política que se anunciava voltada para os benefícios sociais resultou nas mazelas que hoje todo o País sofre. Lula, portanto, corrompeu com sua ambição de poder um projeto político que fez as pessoas acreditarem ser socialmente desejável e exequível . E acabou por inviabilizá-lo - aí com a forte ajuda de Dilma - ao vinculá-lo à "ideologia do bem" segundo a qual não existe verdade fora do Estado. Razões suficientes para que o País queira vê-lo pelas costas. 

Fonte: Jornal O Estado de São. Paulo - via internet em 19/05/2015 às 22h20
           Postado por Iracema Alves - Jornalista cadeirante autônoma

PETROBRÁS PÕE DÍVIDA DE R$ 6 BILHÕES NO REFIS

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (14), sua adesão ao Programa de Parcelamento Especial (Refis) para eliminar uma dívida de R$ 6 bilhões que estava em discussão com a Receita federal. Foi  segundo contencioso tributário que a estatal decidiu encerrar em um intervalo de uma semana. A decisão terá um impacto negativo de R$ 2 bilhões no balanço do terceiro trimestre, que também deverá se afetado pela forte valorização  do dólar no período de julho a setembro.  Os pagamentos da Petrobras à Receita ocorrem em um momento em um momento em que o governo. controlador da Empresa Tweet, busca melhorar seu trabalho  fiscal.

"O que vemos acontecer na Petrobras é um redirecionamento da empresa. Não há interferência do governo", disse o ministro, em visita ao Rio de Janeiro. Braga admitiu que, ao quitar dividas com o governo, a estatal contribuiu com o caixa da União. "Tem impacto porque estamos falando da maior empresa brasileira", disse. Os débitos  creditados  são referentes ao não recolhimento dos impostos de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas à subsidiária  Petrobras Internacional Finance Company, anos de 1999 a 2002, 2004, 2005,2007 a 2012, 

Condições: de com a Petrobras, com a adesão ao Refis, a divida cairá de R$ 6 milhões para R$ 3 bilhões. Desse valor, segundo comunicado da empresa, R$ 876 milhões, serão liquidados com prejuízos fiscais, e haverá um dispêndio total de R$ 2,1 bilhões da conversão de um depósito judicial em pagamento definitivo e o restante com pagamentos parcelados até 2017. O impacto negativo no resultado do terceiro trimestre será de R$ de 2 bilhões, liquido de impostos.

Na divulgação dos resultados do segundo trimestre, a Petrobras anunciou acertos para o pagamento de débitos do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), gerando um impacto negativo de R$ 3,9 bilhões. O lançamento de dividas tributárias e a baixa de ativos levaram a uma queda de 89% no lucro. Na ocasião, Bendine indicou como prioridade sanear o passivo tributário e não descartou novos acordos se houvesse vantagens para a companhia. Em nota divulgada hoje, a Petrobras explica que levou em conta benefícios financeiros potenciais e a análise de riscos de possíveis decisões desfavoráveis nas esfera judicial e administrativa.

A empresa continua a reavaliar seu contencioso para identificar outros débitos que  possam ser incluídos no Refis. O prazo para a adesão termina em setembro. A estatal afirma ainda que a judicialização da questão implicaria uma despesa financeira. com constituição de garantias, além do aumento do valor da dívida ao longo do tempo, em juros e ônus econômicos. A notícia não foi bem recebida e as ações da Petrobras encerram nas mínimas, com recuo de 2,21% (PN) e de 2,17% ON). A queda também refletiu a preocupação de investidores com as manifestações marcadas para amanhã.

Para o analista Flávio Conde, da WatsCall, o impacto negativo de R$ 2 bilhões do Refis no balanço do terceiro trimestre será agravado pela alta do dólar no período. O efeito será sentido no endividamento, maior problema  da estatal. Como a Petrobras tem uma parte significativa de sua dívida em moeda estrangeira, a valorização do dólar ante o real pressiona seu passivo.

Fonte: Jornal o Estado de São Paulo - Estadão 15/08/2015
             Postado por Iracema Alves - Jornalista cadeirante. 

"As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade" 
                                                                                Victor Hugo

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Perguntei a um sábio - William Shakespeare

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira. 
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
 








domingo, 16 de agosto de 2015

AUDITORES DO TCU APONTAM FALHA SOBRE FGTS EM DEFESA DE PETISTA.

Por João Villaverde

Nota: por solicitação do Sindicato dos Aposentados; Associação dos Lojistas; Sindicato dos Técnicos em Equipamentos Ortopédicos segue texto abaixo segunda via de matéria publicada neste blog.

BRASÍLIA - o governo Dilma Rousseff alegou, em sua defesa ao Tribunal de Contas da União (TCU), não poder seguir um ponto cobrado pelo CTU que ele, na prática, já segue. No meio do fogo cruzado estão O Banco Central e as "pedaladas fiscais". Esse buraco na defesa do governo já ligou o sinal de alerta dos ministros do CTU, que estão prestes a retomar o julgamento das contas de 2014. Uma reprovação das contas é aguardada pela oposição no Congresso para mover um processo de impeachment da presidente. O TCU  reproduz um parecer, mas a decisão final é dos parlamentares.  

No processo de análises das contas de Dilma, os auditores do CTU apontaram, em junho, que a dívida do governo com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que antecipou recursos para o programa "Minha Casa, Minha Vida", deveria ser registrado pelo banco Central na dívida do setor público. Ao todo, o CTU apontou que foram deixadas fora da dívida líquida do setor público. Ao todo, o TCU apontou que foram eixadas fora da dívida pública um total de R$ 18,3 bilhões do governo com o FGTS no ano passado. Em sua defesa, entregue ao TCU há duas semanas, o governo alega que a não inclusão nas estatísticas do BC da relação entre União e o FGTS "está em consonância com  o padrão metodológico adotado".

Em seguida, o governo apresenta a seguinte frase grifada:" sem qualquer variação observada nesse aspecto desde 1991". Finalmente, o governo afirma que o FGTS não é uma instituição financeira, "fugindo, fácil ver, aos escopos da análise do BC". Entretanto, quando a estatal Empresa Gestora de Ativos (EMGEA) foi criada, em junho de 2001, ela nasceu com uma dívida de R$ 25,9 bilhões do (FGTS), que deveria ser paga ao fundo dos trabalhadores. Essa dívida foi imediatamente registrada pelo BC na dívida líquida pública, sendo inserida na rubrica. "Outros débitos de empresa estatais federais".

De lá para cá, o passivo da Emgea com o FGST foi caindo, conforme foi desempenhado o trabalho de recuperação e "operações podres" para o qual a Emgea foi constituída pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Ao Estado, a Emgea informou que a dívida com FGST estava em 5,1 bilhões em junho deste ano. O próprio BC, em seu Manual de Finanças Publicas, aponta que "o endividamento público do FGTS " também deve ser incluído nas estatísticas federais. Do lado do  governo, o entendimento técnico  é de que a dívida da Emgea com FGTS foi fruto de "reestruturação" feita pelo governo na Caixa Econômica Federal em 2001, tirando da Caixa ativos e passivos de difícil resgate.
Fonte: João Villaverde   

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo data atualizada em 16/08/2015
Iracema Alves
Jornalista cadeirante

"O homem, em geral, é surdo quando lhe pedem alguma coisa; é eloquente quando ele próprio a pede; é mudo quando deve agradecer."


sábado, 15 de agosto de 2015

HADDAD DIZ QUE SÃO "SUPERÁVEIS" PROBLEMAS APONTADOS NA LICITAÇÃO DE CORREDORES DE ÕNIBUS

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse neste sábado, dia 1º de agosto de 2015, que os problemas apontados pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) para suspender pela terceira vez as licitações de construção dos corredores de ônibus na capita são "superáveis". Auditoria da Corte apontou sobrepeso de ao menos R$ 47 milhões nos editais relançados há 15 dias e risco indevido de R$ 69 milhões. Haddad disse que na sexta-feira, 31, quando a suspensão foi publicada no Diário Oficial da Cidade, entrou em contato com o conselheiro e marcou  uma reunião para a próxima segunda-feira para prestar esclarecimentos. "Eu até estranhei a suspensão e liguei para o conselheiro e perguntei se era alguma coisa insuperável. Ele me disse que não, só alguns esclarecimentos, que talvez  a gente tenha que fazer um ajuste ou outro no edital, mas nós entendemos que é tecnicamente superável!, afirmou Haddad, durante visita do programa "Prefeitura no Bairro", na  Casa Verde.

Haddad disse estranhar que tenha sido apontado sobrepeso nas licitações, já que, segundo ele as licitações da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) têm conseguido em média descontos de 20% no preço de tabela.  Com o novo questionamento do TCM, as obras continuam sem data de início nem término. A suspensão atinge três corredores, que somam 44,4 quilômetros de extensão e têm custo estimado em R$ 1,2 bilhão. Em um deles com obras exclusivamente na zona leste da cidade, estão previstos dois trechos do Corredor Radial  Leste, de 9,6 km. e ainda um terminal de ônibus em São Mateus. Na outra licitação, as obras seriam de interligação entre  as zonas sul e leste: dois trechos do corredor Perimetral Bandeirantes/ Salim Maluf, com extensão de 16,6 km.

Falhas. Em despacho, o conselheiro João Antonio, ex-vereador pelo PT e que já foi secretário de relações Institucionais de Haddad, determina a suspensão dos certames e dá prazo de dez dias para que a Secretaria Municipal de Infraestrutura urbana e Obras se manifeste sobre os questionamentos feitos pela auditoria da Corte. Além dos pagamentos irregulares, decorrentes de supostas divergências encontradas pela TCM nas tabelas de orçamentos anexos e divergências de data-base de ordem formal, como falta de documentos anexos de data-base para coleta de preços de referência. O recebimento das propostas de empreiteiras ocorreria  no dia 6 de agosto.

Ambos os editais já haviam sido suspensos pela própria Prefeitura em junho, após o TCM apontar outras irregularidades. O imbróglio envolvendo a construção desses corredores se arrasta desde o início da gestão Haddad. Em 2013, o prefeito lançou um pacote de obras para construção dos 150 km de corredores de ônibus que prometeu, na campanha eleitoral, concluir até 2016. No início de 2014, a licitação de R$ 4,7 bilhões foi suspensa pelo TCM. Até o momento, é a 17ª licitação que Haddad tenta lançar e é barrado pela Corte.

Caros paulistanos que comentam a administração "péssima por sinal" do senhor Prefeito Haddad, vocês querem saber porque São Paulo esta com o asfalto todo esburacado, cheio de radares e faixas vermelhas esgargalando o trafego (inclusive em Vilas sem o menor sentido? Simples, o dono da fabrica de asfalto não quer dar propina de jeito nenhum "é um insensível," agora os donos das fabricas de radar, tinta postinhos mil e tartarugas 10.000 estão com a maior boa vontade em colaborar com as propinas. Mas, claro, tudo legalmente.!!! Posso fazer uma pergunta: "porque o Senhor Prefeito não aplicou a verba dos corredores dos ciclistas e não pensou sequer, na acessibilidade das pessoas cadeirantes, deficientes visuais e ou auditivos?"

"Não creio ter editado um ditado semelhantes às fantasias de Vª Sª o prefeito Haddad. Nem ouse ter pesadelos em substituir os nomes de Ruas, Avenidas, praças da nossa amada São Paulo.


           Iracema Alves
           Jornalista cadeirante

VOCÊ PODE FAZER TODA A DIFERENÇA

Relata a Sra. Thompson que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da quinta série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano. A Sra. Thompson só fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado e deixou a ficha de Teddy por último. Mas quando a leu foi grande sua surpresa. A professora de Teddy havia anotado o seguinte: "Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele".

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido pelos colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar muito difícil. Da professora do terceiro ano constava a seguinte anotação: a morte de sua mãe foi um golpe muito difícil. Da professora do terceiro ano constava a seguinte anotação: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providência para ajudá-lo (grifos meus)

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula. A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel de supermercado. Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.  

Apesar da piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco do perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um mais de tempo na escola do que de costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo. Em seguida, decidiu-se a mudar de ensinar e passou a dar mais atenção aos alunos, especialmente a Teddy...Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia, em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida. Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As noticias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Doutor Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy. A a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy  a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: "Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, (demonstrando-me que posso fazer a diferença )" (grifos meus). Mas ela, com os olhos banhados em pranto, "sussurrou baixinho: você está enganado! Foi você que me ensinou que eu poderia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci "!

"Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença"...

Fonte: Redação do Momento espirita. Autor desconhecido.

"Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la " Cícero 
       
Postado por Iracema Alves - jornalista cadeirante - em 15/08/2015  às 14h55