A maior solidão e a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
O maior solitário (a) é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, por ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que recusa as verdadeiras fontes de emoção, as o são patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilegio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Ele é o que recusa as verdadeiras fontes de emoção, as o são patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilegio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Se experimenta s solidão no teu dia a dia, fase uma análise cuidadosa da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que te cercam e tentam convivência fraternal contigo.
Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo (grifos meus), estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.
A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício...
Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.
Observa em redor e verá outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal.
Exercita com eles o intercambio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.
É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber.
A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso (a) ou desconcertante, mas o poder da bondade e tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos. À semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...
Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz.
Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para auto-enfrentamento.
Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres.
Esse comportamento te fará bem e, quando menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.
Redação do Momento Espírita
Autor: desconhecido.
Autor: desconhecido.
Postado em 17/01/2016 às 13h55
Iracema Alves
Jornalista cadeirante autônoma
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