Prevista no modelo de ensino médio anunciado pelo governo Michel Temer (PMDB), a oferta de disciplina nas optativas aos alunos já é realidade em algumas escolas particulares, cenário que deve facilitar a transição. Os colégios avaliam, porém, que a grande influência para as mudanças virá de provas como do Fuvest e Enem. O principal ponto de reforma do ensino médio é flexibilização do do currículo. As escolas deverão garantir conteúdos comuns no primeiro ano e ter áreas de aprofundamento nos demais. Só português e inglês devem ter status de obrigatórias nos três anos dessa etapa Pela reforma, depois do primeiro ano, os alunos optarão pela ênfase em linguagens, matemática, ciências humanas, da natureza ou ensino profissionalizante.
Ainda em discussão, A ENCC (Base Nacional Comum Curricular) é que vai definir os conteúdos comuns. O Ministério da Educação previa que as primeiras turmas estreariam esse novo formato de ensino médio em 2018, mas já admite deixar para 2019. "O problema é a âncora chamada vestibular. Se continuarem cobrando tudo, as escolas vão dar a carga total", diz Alexandre Abbatepaulo, diretor geral do colégio Lourenço Castanho, da zona sul de São Paulo, que também trabalha com matérias eletivas - o aluno precisa cumprir ao menos uma a cada semestre.
Fonte: Paulo Saldaña - Jornal O Estado de São Paulo (de Papel) em 11/10/2016
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende" Guimarães Rosa
Iracema Alves
Jornalista Cadeirante.
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