sexta-feira, 18 de março de 2016

VERGONHA VERGONHA !!!

 
 
 
 
 
 
 
 
Após ter praticado um autentico golpe de Estado em favor de seu mentor, Lula, Dilma Rousseff deu mais um tapa na cara dos brasileiros ao decretar que devem calar a boca aqueles que se insurgirem nas ruas contra seu governo, acusando-os de agir sob o efeito de emoções artificialmente criadas e assim se tornarem instrumento de uma conspiração armada contra os interesses do povo. Essa investida, que sinaliza a estratégia a ser seguida doravante pelo lulopetismo  na tentativa de manter-se no poder, foi ponto alto do comício, com direito a ruidosa claque, armado dentro do Palácio do Planalto a pretexto de dar posse a Lula no cargo de ministro que lhe garantiria foro especial na Justiça.
 
O ato sérvio a uma tentativa canhestra da presidente da República de desmentir as palavras que deixou na gravação de um telefonema feito na quinta-feira - 17/03/2016, comunicando a Lula que estava encaminhando-lhe o documento de nomeação, para ser usado "em caso de necessidade". (grifos meus). Nessa encenação acintosamente partidária que presidiu na sede do governo de todos os brasileiros, Dilma assumiu uma atitude agressiva, só atenuada quando fazia exortações vazias à união nacional. Em sintomática adesão ao estilo populista de seu guru, Dilma dialogou com a claque petista - o que em vários momentos deixou indisfarçadamente constrangidos políticos e autoridades na plateia - fornecendo as deixas para as ruidosas manifestações de que " não vai ter golpe  e de ataques à  mídia golpista" (?) grifos meus do?)
 
A estridência de Dilma Rousseff nas ameaças, nem sempre veladas, aos inimigos que vê por todos os lados, especialmente no Judiciário, não ocultou a humilhação por que passava a outrora voluntariosa presidente. Naquele momento, ela abria a mão do respeito a si mesma e fingia continuar sendo a chefe do governo e de estado, mesmo já tendo entregue o poder de fato a seu mestre e criador. Ou alguém de que - mesmo com o litigio judicial a respeito da validade de sua nomeação - toda e qualquer decisão governamental relevante está sujeita, a partir de agora, à iniciativa ou aprovação de Lula?
 
A encenação petista também serviu para Dilma apresentar argumento que derrubaria definitivamente a versão de que este seu conluio com Lula configura uma tentativa de obstrução da Justiça, pois pode ter o efeito prático de transferir a jurisdição das investigações que ameaçam o ex-presidente de Curitiba para Brasília . "Trata-se de tal termo de posse que mandou entregar a Lula, com a recomendação de que só usasse se fosse necessário". Ou seja, ela achava que um termo de posse, sem assinatura, valeria como salvo-conduto.  O espantoso é que nem numa situação extrema como aquela em que achava que enfrentaria com seu mentor ela foi minimamente bem assessorada.
 
Esse episódio mais a divulgação das gravações feitas com autorização da Justiça das conversas telefônicas de Lula prestaram ao País o importante serviço de mostrar exatamente o que o chefão do PT, a presidente Dilma e seus interlocutores pensam a respeito do atual cenário político. Graças à iniciativa do juiz Sérgio Moro de levantar o sigilo das gravações, os brasileiros puderam constatar, de maneira indesmentível , que com essa gente não há "conversa republicana". Nem são eles capazes de inventar tretas que resistam à revelação de um telefonema.  A posse de Lula não chefia da Casa Civil acabou suspensa por um juiz federal e o governo, como era de esperar, recorreu da decisão liminar.
 
Mas assim não é uma questão jurídica. É uma questão eminentemente moral. Daí o grito de protesto dado por um deputado presente à encenação palaciana, que lhe custou a imediata expulsão do recinto: "Vergonha! Vergonha! ( grifos meus) Não têm vergonha na cara pessoas que usam o poder que lhes foi conferido pelo povo, primeiro, para surrupiar o dinheiro de todos e, depois, para proteger parentes e amigos das consequências legais da roubalheira. Como dizia premonitoriamente, o chefe dessa malta "No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia; mas quando um rico rouba, vira ministro"....
 
Fonte: Igor Gadelha, Bernardo Caram, Daíene  Cardoso, Daniel   
           Carvalho e Julia Lerdner. "Que maravilha ter sempre esta
           equipe como Fonte."   
 
Iracema Alves
Jornalista cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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