terça-feira, 15 de novembro de 2016

Jundiai de Todos os Tempos


 
 
 
 
 
Estivemos ministrando uma palestra em homenagem à Mulher Ferroviária -, em atenção à ao honroso convite que recebemos da Diretoria do Museu Ferroviário da Cia. Paulista. Além de algumas dinâmicas, exibição de DVD e da nossa apresentação, enriquecida  com o CD com slides que montamos. Apresentamos um texto de recordações do cotidiano da nossa cidade. Iniciamos assim:" se você dançava boleros no Grêmio CP, ao som das orquestras  City Swing e Universal, ia às quermesses da Cruzada, no Pátio da Igreja São Bento. Comprava sapatos na Vencedora, fazia footing na Rua Barão de Jundiaí, ao lado da Catedral N. S. do Desterro; era freguês  da Farmácia Martins foi à inauguração do Bolão.
 
Lia o jornal, A comarca foi aluna (o) do professor Anselmo Mazzola e, da sua esposa, professora Oscarina Mazzola. Fez pic-nic, pescou ou nadou na lagoa Vila Iracema; passou em frente o Hotel Petroni; e a procissão de sexta feira da Paixão, que tinha o acompanhamento da Banda do Maestro Paulo Mário Luca se lembra da administração do Prefeito Vasco Antônio Venchiarutto. Corria pra dentro de casa e fechava as portas, quando a boiada passava rumo ao matadouro; se lembra da visita dos alunos do Liceu (Salesiano ) N. S. Auxiliadora, de Campinas em 19 de outubro de 1952. Assistiu filmes no Cine Ideal, comprou  peças e vestuário no Rei da Roupas Feitas.
 
Conheceu o chafariz da Vila Arens, levava sapatos para o senhor Onofre consertar, foi à inauguração do Viaduto da Ponte São João fez compras no mercado Municipal, hoje Centro das Artes Glória Rocha e assistiu jogos do Paulista FC, quando o campo era em frente do Velório - dê graças a Deus por estar aqui hoje. O aceno de cabeça, o sorriso nos lábios, o brilho nos olhos e a alegria pelas doces lembranças, durante o desembarque das citações acima, evidenciaram que a beleza, também pode estar nas rugas do rosto, no branco dos cabelos , na voz pausada ou nas passadas da terceira idade.
 
Pra você, que está nos prestigiando com a leitura deste texto e vivenciou algumas destas situações e, tantas outra que poderiam estar aqui destacadas, apresentamos as nossas desculpas por não serem mencionadas por absoluta falta de espaço. O Museu da Cia Paulista de Estradas de Ferro tem uma importância singular para a vida da nossa cidade, pois ele é "a testemunha ocular da história" das transformações econômicas, sociais, sindicais e culturais de Jundiaí, e de grande parte do interior do Estado de São Paulo. Ligando cidades, fazendo circular riquezas e transportando pessoas, o trem teve papel significativo na logística dos tempos idos.
 
Esse meio de transporte negligenciado pelos governantes brasileiros, tem até hoje, máxima importância para a economia dos Países desenvolvidos. Da Antiga "Maria Fumaça" ao supermoderno Trem Bala que "voa" a mais de 300 km/h, a ferrovia mantêm a sua importância, hoje, com o valor agregado da tecnologia da nova estrada - a Infovia. Registramos, como justo reconhecimento, o sucesso de empresas genuinamente jundiaienses que, graças ao espirito empreendedor de seus executivos, há décadas o progresso da indústria, o comércio, da prestação de serviços e da nossa agricultura, principalmente do cultivo da uva, - legado da saga dos imigrantes italianos.
 
Não há necessidade de destacar nomes, pois a massa consumidora sabe reconhecer as organizações que investem em excelência de gestão. O pode público e a iniciativa privada da cidade souberam vencer o desafio das descobertas cientificas, das inovações tecnológicas e da globalização, posicionando Jundiaí como uma das mais pungentes cidades do Brasil
. Visitar Museus  é ratificar a certeza de que o passado estará sempre presente no nosso futuro.
 
 
***Faustino Vicente - Professor, Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos e Advogado. e-mail. fautino.vicente@uol.com.br
 
Redatora do Blog
 
Iracema Alves
Jornalista e gestora cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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