domingo, 29 de janeiro de 2017

 
 
 
Joana de Asbaje - Juana Inês de La Cruz foi uma das Encanações de Joanna de Ângelis
 
 
 
A Netflix adquiriu os direitos da série "Juana Inês", produção do canal mexicano de televisão Once. A série conta a história da freira Juana de La Cruz, filósofa e escritora tida como uma referência do início da Literatura mexicana na língua espanhola. No século XVII (em 1651, no México). O espirito que fora Joana de Cusa (na época de Jesus), reaparece no cenário do mundo na personalidade de Joana de Asbaje y Ramirez de Santillana que, mais tarde, por questões de ordem religiosa, viria adotar o nome de Sóror Juana Inés de la Cruz. Veio ao mundo para dedicar-se mais uma vez à prática do Bem
 
Aos três anos, aprende as primeiras letras e aos cinco começa a fazer versos. Indo para a capital mexicana, a menina-prodígio - como era conhecida - recebe o convite do marquês de Mancera (que pretendia criar uma corte brilhante, na tradição europeia) para ser dama de companhia de sua mulher. Na corte, encantou todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas, que a levariam mais tarde a ser considerada a maior poetisa da língua hispânica.
 
Aos dezesseis anos, com imensa sede de saber, deixa a vida da corte para ingressar no Convento das Carmelitas Descalças. Mais tarde, seguindo orientação do seu confessor, transfere-se para a ordem de São Jerônimo na qual contaria com maiores recursos para cultivar o estudo das letras e da Ciência. nessa época, foi que adotou o nome religioso, conforme registramos em linhas precedentes. Como Sóror Juana Inês de la Cruz, viveu uma vida dedicada
aos estudos, às pesquisas e ao combate aos preconceitos, inclusive dentro da própria Igreja.
 
Um exemplo disso foi a carta que recebeu o bispo de Puebla, na qual aconselhava que ela se dedicasse mais às questões religiosas em vez de se preocupar tanto com os problemas e as carências da sociedade. Ela respondeu ao prelado com diplomacia e desenvoltura, fazendo uma brilhante defesa da necessidade do conhecimento geral para melhor entender e servir a Deus, defendendo o direito da mulher de dedicar-se às atividade intelectuais. (grifos meus). Segundo o escritor e crítico Alberto Salceda, essa missiva de Sóror Juana é a "Carta Magna da liberdade intelectual da mulher americana."
 
Defende o direito da mulher inteligente e capaz de lecionar é pregar livremente. Em 1695,houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante todo o dia as suas irmãs religiosas que,  juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas  e quando não restavam mais religiosas, ela abatida e doente tombou vencida, aos quarenta  e  quatro  anos de idade"
 
"O que passa e o que permanece - dinheiro, o estresse, as metas e se calcaneahar vão-se embora. Mas a família, momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem amamos, esses são eternos." (...)
 
Livre para Voar
                                                       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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