segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

 
 
 
 
 
 
Vitamina D: conheça as doenças provocadas pela carência da Substância.
 
 
 http://www.camara.leg.br/internet/radiocamara//?l-Radio-AO-Vivo&Selecao=Vivo) apresenta uma série especial de cinco reportagens sobre a Vitamina D. Vários estudos nacionais e internacionais comprovam que existe carência da substância na maior parte da população do Brasil. A série explica como suprir a falta de Vitamina D e traz divergências na classe médica sobre as doses que devem ser prescritas aos pacientes, e saber quais doenças podem ser causadas pela deficiência da substância. A deficiência da Vitamina D no organismo das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários Países. E a forma de curar essa deficiência é relativamente simples.
 
Principalmente no Brasil a maior fonte de Vitamina D é o Sol.
Tomar sol é necessário para o corpo sintetizar a vitamina. Apesar de ter esse nome, a Vitamina D é considerada um hormônio de acordo com as últimas publicações cientificas. A presença da substância foi percebida  no óleo de fígado de bacalhau no inicio do século passado. 
           
                      Esclerose Múltipla e o Lúpus
 
O neurologista Cícero Coimbra professor da Universidade federal de São Paulo, Unifesp, afirma que baixo níveis dessa substância favorecem o surgimento de doenças como o câncer, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis  do corpo. É o caso da esclerose múltipla e do Lúpus. Além disso sem a Vitamina D suficiente, o corpo não pode absorver cálcio de maneira adequada o que , entre outros problemas, impede que as pessoas tenham ossos saudáveis  e fortes.
 
Desde 2002 Cícero Coimbra já tratou  de aproximadamente 1,400 pessoas com esclerose múltipla usando a substância. Ele afirma que a falta de Vitamina D é um grande problema de saúde pública. O neurologista explica que ela controla aproximadamente 10% das funções das células do corpo. "O reconhecimento  das doenças que estão ligadas a essa deficiência está sendo cada vez maior à medida em que os anos passam. Hoje, nós sabemos que os níveis baixos da Vitamina D favorecem doenças como hipertensão, diabetes, doença cardiovascular - como infarto, angina, AVC.
 
Sabemos que gestantes que têm níveis baixos  de Vitamina D podem a dar a luz mais facilmente, a crianças autistas. Sabemos que níveis baixos de Vitamina D estão associados com o surgimento de esquizofrenia na adolescência e diversos outros distúrbios psiquiátricos. O mais importante de todos, o mais comum, é a depressão, mas também tem o distúrbio bipolar" 
 
                        Insuficiência de Vitamina D
 
Apesar de a maior fonte da Vitamina D ser a absorção dos raios do Sol pelo organismo, muitas vezes é necessário que a substância seja administrada de outras formas - por meio de comprimidos, por exemplo. A insuficiência ou suficiência da Vitamina D no corpo é verificada por meio de exames de sangue e a suplementação por meio de medicamentos deve ser acompanhada por um médico. As peles claras absorvem a Vitamina D com mais facilidade. Quanto mais escura a pele, mais tempo de exposição ao Sol, a pessoa deve ter para metabolizar a substância. Inclusive, existe uma teoria  segundo a qual a cor da pele de determinados grupos de pessoas mudou justamente por causa da necessidade da absorção da Vitamina D.
 
Há mais de 30 mil anos, de mutação genética, a pele do homem foi ficando mais clara a partir do momento em que saiu da África, onde a incidência do Sol é maior, para outras regiões mais distantes da linha do Equador, como a Europa, onde a incidência é menor. A bióloga molecular e professora Bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais, Andrea Mara Macedo, explica que primeiro, o Homo, que viveu antes, do Homo Sapiens na África, perdeu os pelos. Os indivíduos de pele escura, que os protegia da grande radiação solar na região, foram se reproduzindo mais, pois os de pele clara não resistiam tanto: sofriam queimaduras e tinha câncer.
 
                        A Vitamina D e a Cor da Pele
 
A medida em que o Homo Sapiens foi se deslocando para a Europa e outros ligares onde havia menor radiação solar, as mulheres que tinham pele escura, ou seja, melanina, se reproduziam menos, porque absorviam menos Vitamina D. Por outro lado, as mulheres mais claras se reproduziam mais. É o que explica Andrea Mara Macedo, em relação aos grupos que foram da África para a Europa. "A medida em que apareceu esse individuo de pele mais clara nesse novo ambiente, ter menos melanina significava absorver mais luz ultravioleta, que era pouca, para produzir mais Vitamina D3 e, com isso principalmente, mulheres com Vitamina D são mais férteis.
 
E portanto foi tornando a pele mais clara, foram sendo selecionados. A mutação não ocorreu porque migrou. A mutação ocorreu porque, neste novo ambiente, os indivíduos de pele mais clara foram deixando mais descontentes. É exatamente o contrário que aconteceu na África". Hoje, quando se observa a população europeia, podes-se verificar que no sul da Itália, as pessoas são menos morenas. À medida em que se vai digerindo ao Países mais ao Norte, percebe-se que as pessoas têm a pele mais clara. Na Escandinava, por exemplo a maioria das pessoas são loiras, olhos claros.
                           AUTISMO e a VITAMINA D
 
Autismo é um termo geral para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro. O autista, geralmente, tem dificuldade de se relacionar socialmente. O transtorno também afeta a capacidade de comunicação da pessoa, o comportamento e muitas vezes, vem acompanhado de deficiência intelectual. O neurologista Cícero Coimbra fala sobre as conclusões a que médicos chegaram sobre a Vitamina D a partir dos refugiados da Somália que foram para o norte da Europa. "Milhares de pessoas fugiram da Somália no inicio a década de 90. Foram aceitas como refugiados em Países como a Suécia, foram viver em Estocolmo.
 
Poucos anos depois, na comunidade somali de Estocolmo, houve uma epidemia de crianças com autismo. A única que os médicos suecos encontram nessas crianças foi níveis muito baixos de Vitamina D. Então devido a pele escura, elas não conseguiu absorver a radiação solar rarefeita e tinham níveis muito mais sérios de hipovitaminose D do que a população sueca que tinha uma pele clara, adaptada a viver em áreas distantes do Equador." Cicero Coimbra afirma que, no Brasil, estima-se que 77% da população da cidade de São Paulo apresente deficiência da Vitamina D no inverno, quando a incidência do Sol, é menor. Já no verão, esse percentual cai para 30% - o que ele ainda considera um número elevado.
 
(...)" O que passa e o que permanece: dinheiro, o estresse, as metas e a se calcaneahar vão-se embora. Mas a família momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem  amamos, esses são eternos" 
 
Iracema Alves
jornalista gestora cadeirante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
         
 
             
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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