Ternura e Amor!
Um homem, desiludido da vida, foi em busca de um profissional, pois precisava de ajuda para seu peito oprimido. Começou dizendo que não amava mais sua mulher, e por isso, queria separar-se. O terapeuta o observou e lhe disse que seu caso era simples, desde que esclarecidos determinados pontos. Continuou, falando que ele deveria amar sua esposa e tratá-la com ternura. Inquieto, o homem afirmou que não sentia mais nada pela sua mulher, e que precisava de ajuda para conseguir separar-se dela. Novamente, ouviu que deveria amá-la com ternura.
Aquele homem, que esperava uma solução simples, prática e plausível, sentiu-se muito desconfortável. Diante disso, falou o profissional, dando um novo colorido à situação: amar é uma decisão, não é apenas um sentimento. Amar é dedicação e entrega, é ternura e carinho. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um substantivo, um exercício de jardinagem. É preciso arrancar o terreno, semear, ter paciência, regar, cuidar...Podem aparecer pragas, vir a seca, nem por isso devemos abandonar o jardim. Assim, devemos amar nosso par, aceitá-lo, valorizá-lo, respeitá-lo, dar amor e ternura, admiração e compreensão.
Por isso é que o caminho mais correto, para o seu caso, é amar. Ame simplesmente, ame! E aquele homem, desconfiado, agora pensativo, saiu com o firme objetivo de pensar naquela receita: amar é um verbo, uma ação. Amor é um substantivo, um exercício. Descartar o que aparentemente o que, aparentemente, não mais nos serve e incomoda, é muito prático e conveniente. Não exige muito, apenas um pouco de coragem e ousadia. Quando, porém, nossos sentimentos amadurecem e passamos desejar ao outro o que queremos para nós, tudo muda. Bendito sejam os que fazem pensar, meditar. Abençoados os que nos mostram a situação vivenciada sob um ângulo mais claro.
A vida é uma escola, onde as lições de cada dia servem de despertador, para fazer acordar determinadas situações. Temos necessidade de descobrir os potenciais ocultos em nós próprios. Sempre é momento de dedicarmos carinho, ternura e amor, a quem compartilha nossos caminhos na vida. Aprendemos que é necessário fazer o bem na medida de nossas forças. Mais: que responderemos por todo mal que resultar do bem que não fizemos. Assim sendo, não podemos nos considerar inúteis. Deus está presente em nós.
Busquemos auxilio e auxiliemos nosso amores e crescemos na vida.
Os tesouros de bondade, levamos no coração, para serem espalhados ao nosso redor. Mesmo que não tenhamos a riqueza da cultura intelectual, sempre podemos espalhar a riqueza dos bons sentimentos. Podemos não ser imensamente felizes, mas poderemos nos felicitar com o bem estar que semeamos. A vida nos apresenta oportunidades a cada novo dia. Somos filhos de Deus, e agir de acordo, sempre é tempo de começar. A inteligência sem amor nos faz perversos. A vida sem ternura e amor não tem sentido.
Redação do Momento Espírita. Em 23/12/2016 - às 18h26
Iracema Alves
jornalista e gestora cadeirante
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