quinta-feira, 26 de maio de 2016

EDITORIAL - SAGA DOS PARAOLÍMPICOS

 
 
 
 
 
 
 
 
Entre as motivadoras manifestações que recebemos pela nossa crônica - Olimpíadas, o maior espetáculo da terra - destacamos a da mãe de um jovem com deficiência física. "Ele é quase um artista e também pratica esportes. Meu interesse é divulgar as Paraolimpíadas ", afirmou ela. A primeira edição ocorreu em Roma (1960) e desses jogos participaram atletas com deficiência física. O neurologista e neurocirurgião alemão, Ludwig Guttmann, é considerado o Pai dos Jogos Paraolímpicos. Embora com menor interesse comercial, esses jogos ganham em espírito olímpico, essência dessa singular competição esportiva, cujo berço encontra-se na antiga Grécia.
 
Além da elevada performance técnica dos atletas paraolímpicos, eles revelam ao mundo lições exemplares de vida que nos levam a uma profunda reflexão sobre enfrentar os desafios e superar limites, do nosso dia a dia.  Basta uma pessoa estar fora dos padrões convencionais para sofrer as cruéis consequências dessa mundialmente conhecida, chaga social, o preconceito (grifos meus). Segundo o gênio Albert Einstein (1879-1956) - "é mais fácil desintegrar um átomo do que acabar com o preconceito". A cor da pele, a etnia, a opção sexual, credo religioso, nível de escolaridade, faixa etária avançada, desemprego prolongado, aparência física, residentes em áreas de elevada violência, baixa renda e limitação física e mental, são alguns dos alvos preferidos pela descriminação.
 
Falta de consciência sobre o respeito às diferenças. Precisamos estar atentos para não perdermos a nossa capacidade de nos indignar (e agir) diante das injustiças sociais. Esperamos que os Jogos Rio-2016 nos conscientize, que os paraolímpicos são atletas de alto rendimento e que, fora do campo esportivo, devem ter oportunidades (iguais) para que possam revelar e desenvolver o seu potencial. A princípio da igualdades é referência bíblica (Matheus 22, 36-39). "Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todos o coração, de todas a tua alma e de todo o teu entendimento.
 
Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Fator positivo encontra-se no Terceiro Setor segmento que, através de ONGs, apresenta excelente trabalho de inclusão social. Para nossa reflexão, a célebre frase de Martin Luther King (1929-1968):" O que me assusta não é o grito dos maus, mas sim, o silêncio dos bons"(grifos meus).
 
Fonte: Faustino Vicente é professor, advogado, consultor de Empresas e Órgãos Públicos; de Jundiaí Terra das Uvas!!! 
 
Postado por
Iracema Alves
Jornalista cadeirante
 
       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário