sexta-feira, 6 de maio de 2016

GOVERNO LANÇA DE NOVO 3ª FASE DO MINHA CASA E PROMETE COMEÇAR CONTRATAÇÕES

 
 
 
 
Por Murilo Rodrigues Alves e
Isadora Peron - O Estado de S. Paulo
 
 
 
BRASÍLIA : Promessa de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o governo lançou nesta quarta feira 30/4/2016. a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida (MCMV), vitrine da gestão PT. Mão é a primeira vez que a presidente reúne no Palácio do Planalto movimentos sociais e empresários da construção para anunciar as regras da nova etapa do programa. Em meio ao processo de impeachment, a presidente aproveita a ocasião para capitalizar com uma das poucas agendas positivas que resta ao governo. A presidente anunciou o MCMV 3, pela primeira vez, em julho de 2014, na véspera do início da campanha eleitoral, na comunidade do Paranoá, em Brasília. Neste dia, ela prometeu construir 3 milhões de moradias até o fim de 2018, o que foi repetido na campanha e no início do mandato.
 
Dilma recuou e agora a nova meta é construir R$ 210,6 bilhões, sendo R$41,2 bilhões do Orçamento Geral da União. A maior parte dos recursos sairá do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A grande novidade do MCMV é a faixa intermediária, batizada de faixa 1,5. Ela beneficiará famílias que ganham até R$ 2.350. A nova faixa terá subsídios de até R$ 45 mil para a compra de imóveis cujo valor pode chegar a R$ 135 mil, de acordo com a localidade e a renda. Além do "desconto", os juros do financiamento também serão subsidiados, a 5% ao ano O (FGTS) será a fonte desses subsídios. Como antecipou o Estado, a seleção dos beneficiários das faixas 1 e 1,5 passará a ser feita por um que reunirá todo o cadastro.
 
As pessoas que querem participar do programa podem se inscrever no site a partir da próxima semana, segunda feira, segundo o governo. Os interessados poderão acompanhar todo o processo de seleção - que antes ficava a cargo das prefeituras - por maio desse portal onde estarão os dados cadastrais das famílias, informações sobre o programa e simulador de financiamento. Como já tinha anunciado em setembro de 2015, haverá aumento no limites de renda de cada faixa. O teto da faixa 1 - que pode receber até 90% de subsídio no valor do imóvel - subiu de R$1,6 mil para R$ 1,8 mil por mês. A faixa 2 passará a ser para famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil (antes era R$3,275) e a faixa 3, R$ 6,5 mil (nas duas outras etapas, R$5 mil).
 
O valor dos imóveis que podem ser financiados e o porcentual de subsidio também mudou de acordo com as rendas. Os imóveis faixa 1 pode custar R$190 mil (antes, R$76 mil); nas faixas 2 e 3 o teto foi para R$ R$ 225 mil (R$ 190 mil). Na nova faixa 1,5., o teto será de R$ 135 mil. O valor do imóvel que pode ser financiado varia de acordo com a cidade. O teto vale para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Na faixa 1, o subsidio poderá ser de até 90% do imóvel. Os beneficiários pagarão uma prestação maior de até R$ 270 mil por mês (nas outras duas etapas, era de 5% a renda apenas). O pagamento é feito por 10 anos, sem juros. Na faixa 2, o subsídio será de ate R$27,5 mil, com juros de 5,5% a 7% ao ano.
 
O Ministério das Cidades informou que os imóveis  da faixa 1 na terceira etapa terão dois metros quadrados a mais, passando para 41 metros quadrados. Segundo o órgão, as casas terão melhor isolamento térmico e acústico para oferecer mais conforto aos moradores. Também haverá a exigência de mais árvores nos empreendimentos. Laçado há sete anos, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa Minha Vida já contratou 4,2 milhões de moradias, das quais 2,6 milhões entregues. O investimento total, segundo o governo, ultrapassa R$294 bilhões.
 
FONTE: ECONOMIA ESTADÃO ATUALIZANDO DATA : 5/5/2016 ÀS 19H51
 
               IRACEMA ALVES
               JORNALISTA CADEIRANTE
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário