terça-feira, 17 de maio de 2016

PRESIDENTE DIZ NÃO TER MEDO DE SER IMPOPULAR

 
 
 
 
 
 
O presidente em exercício Michel Temer afirmou ao programa Fantástico, da TV Globo, dia 15/05/2016, que não disputará a reeleição caso assuma definitivamente o Planalto ao fim do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que será novamente analisado pelo Senado no prazo de 180 dias. "Eu estou negando a possibilidade de uma eventual reeleição, até porque isso me dá maior tranquilidade. Eu não preciso praticar gestos ou atos conducentes, mas desde que isso produza benefícios para o Pais. Isso para mim seria suficiente".
 
O presidente em exercício disse ter "legitimidade constitucional", mas reconheceu que o apoio popular só virá com eventual sucesso da gestão. "Fui eleito com a senhora presidente. Os votos que ela recebeu em também recebi. Especialmente porque, quando nós fizemos aliança, evidentemente que o PMDB trouxe muitos votos à nossa chapa. Mas eu reconheço que não tenho essa inserção popular e que só ganharei, só terei, se, legítimo como é nosso governo, ainda que interinamente, eu produzir efeito benéfico para o País.
 
Questionado sobre a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a impugnação dele e da presidente afastada Dilma Rousseff. Temer defendeu a análise separada das contas. Sobre as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que pode rever regras da Previdência, foi cauteloso. "Nós não examinamos esse assunto ainda". Mas citou déficit na aposentadoria. "Daqui a alguns anos quem sofrerá as consequência serão os aposentados".   Segundo Temer, uma das prioridades "é a atenção com os mais carentes"
 
Ele disse que eventual ajuste vai preservar a área social. "Se for necessário, cortarei de outros setores", afirmou, ao enfatizar que deve manter programas sociais do PT.  Mistério: o presidente rebateu as críticas de que formou um Ministério "machista". "Eu contesto a afirmação de que não há nenhuma mulher", disse ao citar que a chefia de gabinete da Presidência é ocupada por uma mulher. Afirmou que, na Cultura, quer uma "representante do mundo feminino", assim como na Cidadania e Ciência e Tecnologia - cargos que não têm status de ministro.
 
Segundo ele, a ausência de "notáveis " na Esplanada ocorreu porque ele teve "de fazer uma composição de natureza política". Ele prometeu demitir ministros que cometerem irregularidades. "Se um ou outro não proceder adequadamente, estará fora da equipe. Se houver irregularidades, eu demito o ministro". Sobre citações ao nome dele na Lava Jato, negou ter "patrocinado" a indicação de diretores da Petrobrás. Ele lembrou que a Procuradoria-Geral da República não viu motivos para investigá-lo.
 
Sobre o ministro Romero Jucá (Planejamento), alvo da Lava Jato, Temer elogiou o colega e lembrou que ele não é réu. Se ele se tornar réu, disse que vai "examinar o caso". Temer afirmou que, se efetivado no cargo, a mulher dele, Marcela, assumirá uma função no governo e coordenará a área social. "Ela tem muita preocupação com as questões sociais."
 
Excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil Michel Temer: "Larousse Cultural da Língua Portuguesa" informa a diferença entre Cultura e Educação. "Chiquinha Gonzaga há mais de um século afirmava que Cultura e Educação
são áreas evolutivas". Portanto, o Brasil  deve ter: Ministério da Cultura e Ministério da Educação.
 
Fonte: Erich Decat  e Julia Lindner - Jornal O Estado de S. Paulo
           Iracema Alves
                Jornalista Cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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