domingo, 1 de maio de 2016

O QUE ME ENCANTA NO MUNDO

 
 
 
 
 
 
O que me encanta no mundo  é descobrir a cada dia, que tenho muitas coisas a aprender e a vivenciar. Inesgotável aprendizado; por mais extensa seja a vida humana e existem os que ultrapassam um século, é demasiado curta para conhecer todas as potencialidades desse nosso Planeta. Curta também para experinciar tudo o que ela pode proporcionar. Quando olho para a diversidade das raças, cada qual com suas características especificas e o encanto que a mistura delas produz, me extasio. Olhos negros, castanhos, azuis, verdes. gente de pele negra com maravilhosos olhos verdes. gente que traz o céu nos olhos e os raios
do sol emoldurando as faces.
 
Gente de pele avermelhada, com todos os seus rituais, crenças, adereços, homenageando seus ancestrais. A riqueza da sua sabedoria medicinal que adentra a mata e traz nas mãos as ervas, as raízes para a cura de tantos males físicos. Encanta-me o próprio ser humano, em si mesmo, em suas ações. Comovo-me em verificar como há bondade e doação em sua alma. Basta um desastre natural para lhe atestar a solidariedade e compaixão. Antes de ser convocado, ele corre a atender o seu próximo. Esquece a exaustão, a fome e se entrega no auxílio  aos seus irmãos, durante horas e dias. Comovo-me em constatar a extraordinária resistência de uma criança, que fica soterrada em escombros durante horas, é resgatada chorando, dizendo ao mundo: eu sobrevivi.
 
Encanta-me a criatividade humana, nas artes, na ciência. A genialidade das suas descobertas. A incansável busca do saber. O sonho de vencer as distâncias e alcançar as estrelas. Criatividade que fotografa uma região inóspita, um imenso mundo de neve e gelo, registrando o cuidado de Deus em cada detalhe. Criatividade que traduz em sons o que a alma sente quando se extasia com um pôr de sol, um raio de luz, a chuva que cai fina, o mar que se ergue, revolto, gritando aos céus: Deus, ó Deus, acalma a fúria das minhas entranhas! A criatividade da dança, na composição de cores e objetos em um cenário, na semeadura de um jardim, moldando arabescos entre o verde e a profusão das corolas abertas em alegria.
 
Encanto-me a cada vez que ouço as notícias da dedicação de pesquisadores, cientistas, fechados em seus laboratórios, imersos na criação de vacinas e medicamentos para atender a vida. Encanta-me ouvir tantos brados pela Paz, pelo bem, pelo amor. gente portadora de necessidades especiais, que supera todas as expectativas e mostra que pode vencer, estudando, trabalhando, oferecendo seu próprio contributo à sociedade.  
 
Gente! de todas as raças, de todos os credos. Almas criadas por Deus, revestidas de corpos esculturais, deficientes, pequenos, médios, grandes. Almas de Deus! Meus irmãos! Encanta-me, de forma peculiar, o ter a certeza de que ainda voltarei a este mundo, muitas vezes e repetidas vezes. E que, então, no suceder dos tempos, eu poderia usufruir de tantas descobertas que advirão, de tempos novos de entendimento entre as criaturas. Serei criança outra vez, jovem idealista, homem maduro. Alma imortal, retornarei para tornar a me encantar com a vida, com o ser humano, com a incrível Criação Divina.
 
Redação  do Momento Espírita. (...)
Autor Desconhecido. 
 
Digitação:
Iracema Alves
jornalista cadeirante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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